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Relações Perigosas - Capítulo 34

Novela de Felipe Porto
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  NO CAPÍTULO ANTERIOR DE "RELAÇÕES PERIGOSAS":

Tarsila — Nossa, Marcelo? Aconteceu alguma coisa? As suas vibrações tão péssimas hoje.

Marcelo — Tá mesmo, tia. Parece que tem uma nuvem negra na minha cabeça.

Tarsila — Que horror! E justo hoje que eu não trouxe uns incensos pra purificar o ar. (Tom) Mas pode deixar que eu roubo uns que a Karina tem malocado lá no quarto dela e trago amanhã. Faço uma purificação especial na sua sala.

Marcelo dá um leve sorriso.

Marcelo — Obrigado, tia. Acho que to precisando mesmo.

Marcelo entra na sua sala.

Tarsila — (Pra Adelaide) Vibração pesadíssima a dele. Acho que um incenso não vai ser o suficiente. Ele vai precisar é de uma sessão de descarrego.

...

Marcelo entra e dá de cara com Heloísa sentada em sua cadeira. Marcelo se surpreende ao vê-la ali. Os dois se encaram por um tempo.

Marcelo — (Sério) O que você tá fazendo aqui?

Heloísa  — (Se levanta) Acho que quem tem que fazer as perguntas aqui sou eu. Você saiu com o meu irmão ontem e só volta agora? O que ele queria com você?

Em Marcelo tentando conter sua raiva.

 
     
 
     
     
     

CAPÍTULO 34
 
     
 

CENA 01. barão do alambique. sala de marcelo. Interior. Dia.

Continuação da última cena do capítulo anterior.

Marcelo diante de Heloísa, tentando conter sua raiva.

Marcelo — Ele queria conversar umas coisas comigo. Tava com alguns problemas.

Heloísa — Que problemas?

Marcelo — Se você pra você saber, ele teria falado com você e não comigo.

Heloísa — Nossa, não precisa ser grosso.

Marcelo — Eu mal dormi essa noite e to cheio de coisas pra fazer. A gente conversar depois, pode ser?

Heloísa — Pode, né. Mas você poderia ao menos ter atendido as minhas ligações ou ter me ligado.

Marcelo — Me esqueci.

Heloísa se aproxima de Marcelo. Ele suspira fundo.

Heloísa — Não tem problema.

Heloísa beija Marcelo, mas ele não retribui.

Heloísa — Bom trabalho.

Heloísa sai da sala. Marcelo limpa os lábios, com nojo.

Marcelo — Vagabunda, ordinária. (Senta) O que é teu tá guardado e a tua máscara vai ser arrancada na hora certa.

Em Marcelo.

CENA 02. barão do alambique. sala de gregório. Interior. Dia.

Continuação da cena 11 do capítulo anterior. Gregório tenso. Leandro por ali.

Leandro — Mas quem comprou as ações?

Gregório — Não sei, Leandro. Não sei.

Leandro — (Ri) É... Parece que o seu plano não deu muito certo.

Gregório — Sem gracinha que a situação é séria.

Leandro — Tem como você descobrir quem comprou?

Gregório — Talvez. Eu vou tentar fazer isso.

Leandro — Se eu fosse você, não me preocupava com isso. Mais cedo ou mais tarde todo mundo vai saber quem é o novo acionista.

Gregório — Mas eu preciso saber logo. Até porque eu preciso analisar quais são as chances dele se aliar à mim.

Leandro — Acho que todas, né? Quem em sã consciência vai querer se aliar ao Marcelo, que nem tem formação pra administrar uma empresa.

Gregório — Concordo, mas é sempre bom pensar em todas as possibilidades.

Leandro — Se precisar de ajuda, eu to na minha sala.

Leandro sai. Gregório pega o telefone.

CENA 03. ap de jardel. sala. Interior. Dia.

Giovanna e Jardel tomando café da manhã.

Giovanna — Eu to preocupada com a Juliana.

Jardel — Por quê? Aconteceu alguma coisa?

Giovanna — Espero que não. Eu não queria ter que deixar ela sozinha com o Otávio.

Jardel — Mas por que esse medo? O Otávio faria alguma coisa com ela pra te prejudicar?

Giovanna — Acho que não, mas nem é essa a questão. Desde que caiu aquele vídeo dela na internet, o Otávio não fala com ela. Imagina só: os dois sozinhos naquele apartamento sem falar um com o outro.

Jardel — Não se preocupa que isso vai ser por pouco tempo.

Giovanna — Tomara mesmo. Ninguém merece morar com aquele homem.

Jardel — (Tom) Mas vamos falar de coisa boa? A biografia que eu to escrevendo sobre o Marcelo Mascarenhas tá indo maravilhosamente bem.

Giovanna — (Sorri) É mesmo?! Que ótimo! E quando você vai terminar de escrever ela?

Jardel — Ainda não sei. Eu escrevo ela nas horas vagas, quando não tem job de nenhum jornal pra fazer.

Giovanna — Entendi. E já tem editora?

Jardel — Ainda não. Vejo isso depois que o livro estiver pronto.

Giovanna — Vai ser um sucesso, não tenho dúvidas.

Jardel — Deus te ouça!

Giovanna se levanta.

Giovanna — To indo pro trabalho.

Giovanna dá um beijo em Jardel.

Jardel — Quer que eu te leve?

Giovanna — Não precisa, obrigada.

Giovanna sai para a rua.

CENA 04. ap de otávio. sala de jantar. Interior. Dia.

Otávio e Juliana tomando café da manhã em silêncio. Juliana dá umas olhadas para o pai, mas Otávio não a olha. Tempo. Juliana pigarreia.

Juliana — Hoje todas as turmas do 3º ano vão até uma universidade, pra gente conhecer melhor os cursos que talvez a gente possa escolher... Legal, não?

Otávio toma um gole do café e fala sem olhar para Juliana.

Otávio — Legal seria se você ficasse quieta. Não sou obrigado a ouvir a sua voz a essa hora da manhã.

Juliana deixa uma lágrima escorrer do rosto. Otávio se levanta da mesa sem olhar para ela. Tempo e Neide entra.

Neide — Ju, vou colocar sua roupa de cama pra lav/

Neide percebe que Juliana está chorando.

Neide — (Se aproxima) Cê tá chorando? Aconteceu alguma coisa?

Juliana enxuga as lágrimas e levanta.

Juliana  — Não aconteceu nada. To atrasada pra aula. Tchau.

Juliana sai.

Neide — Péssima hora que a Dona Giovanna escolheu pra largar o marido... Coitada dessa menina que vai ter que ficar sozinha com esse homem.

Em Neide penalizada.

CENA 05. casa de ana carolina. jardim. Exterior. Dia.

Rudá caminhando. Samuel cruza por ele, com a mochila nas costas.

Rudá — Samuel! Tá indo pra escola?

Samuel — To.

Rudá — Você viu o cortador de grama? To precisando aparar a grama e eu não to achando.

Samuel — Não vi, não. Não é você que vivi dizendo que é pra eu não mexer nele porque é perigoso e blá blá blá, que depois que ter um pé ou uma mão decepada não dá pra chorar e/

Rudá — (Corta) Tá, tá, tá. Já entendi. Vai pra aula logo.

Samuel segue em direção ao portão de saída. Rudá segue caminhando em direção à casa. Seu celular toca e ele atende.

Rudá — (Cel) Alô.

Marcelo  — (Off) Rudá, o que você tá fazendo?

Rudá — (Cel) Ia cortar a grama, mas eu não to achando o/

CENA 06. barão do alambique. sala de marcelo. Interior. Dia.

Marcelo falando ao telefone.

Marcelo — (Tel/Corta) Esquece a grama. Eu vou precisar de um favor seu. Você se lembra que dia a Luísa foi presa?

Rudá — (Off) Lembro sim.

Marcelo — (Tel) Então checa todas as câmeras de segurança da casa: jardins, piscina e principalmente garagem.

Rudá — (Off) Mas/

Marcelo — (Tel) Sem perguntas. Faz isso e me avisa se encontrar alguma coisa estranha.

Marcelo desliga o telefone. Escutam-se batidas na porta e Gregório entra.

Gregório — Tá ocupado?

Marcelo — Não. Quer falar alguma coisa?

Gregório fecha a porta e se senta diante de Marcelo.

Gregório — Já compraram as ações da Barão.

Marcelo — Ah sim! Hoje que elas iam pro mercado, né? Quem é o novo sócio?

Gregório — Ainda não sei. To tentando descobrir, mas até agora a minha procura foi em vão. O mais provável é que o sócio se apresente oficialmente nos próximos dias através de uma reunião pros outros acionistas. No caso você e eu.

Marcelo — É.

Gregório observa Marcelo que está um pouco pensativo.

Gregório — Você parece tá distante, abatido.

Marcelo — Cansaço.

Gregório — (Ri) Caiu na farra ontem, né? A Clara tava toda preocupada hoje e/

Marcelo — (Corta) Não fala nela.

Gregório — (Estranhando) Por quê?

Marcelo — (Disfarça) Por nada. (Tom) Tio, se o senhor me der licença, eu tenho muita coisa pra fazer.

Gregório — (Levantando) Claro. Se eu souber algo sobre o novo sócio eu te aviso.

Gregório sai da sala. Em Marcelo, pensativo.

CENA 07. universidade. ambiente. Exterior. Dia.

Juliana e vários alunos com idade em torno de 17 anos, diante de um dos prédios da universidade. Uma professora fala ao lado de mais alguns jovens universitários.

Professora — Como eu já disse em aula: Voluntários de cada curso escolhido, vão mostrar pra vocês mais detalhes da graduação que eles fazem e que vocês podem fazer no futuro. (Pega uma folha) Bom, vamos nos dividir. Quem tiver pensando em fazer o curso que eu falar, vai até o voluntário. (Tom) Direito, Administração, Engenharia, Medicina, Arquitetura, Jornalismo.

À medida que a professora vai falando, os alunos vão se dividindo. Juliana se aproxima da professora.

Juliana — Professora, o voluntário da arquitetura não veio.

Professora — O voluntário da arquitetura. Cadê?

Bernardo aparece por trás.

Bernardo — To aqui. Tive uns problemas e me atrasei um pouco, mas to aqui.

Juliana se vira e vê Bernardo.

Juliana — (Revira os olhos) Você?

Bernardo — Eu sim. Algum problema?

Juliana — (Para a Professora) Cadê o resto que também vai na arquitetura?

A Professora olha para a folha.

Professora — Tinha mais dois colegas seus, mas eles não vieram. Vai ser você sozinha.

Juliana — Tá, né. Fazer o quê?

Bernardo — Vem que depois de hoje você vai ter certeza que carreira vai querer seguir.

CENA 08. barão do alambique. sala de heloísa. Interior. Dia.

Heloísa rabisca algumas coisas. Leandro entra.

Leandro — Fingindo que tá desenhando?

Heloísa — To pensando no que fazer. Ainda não consegui ninguém pra desenhar a merda dessas embalagens por mim.

Leandro — Mas eu consegui.

Heloísa — (Feliz) Sério?

Leandro — Com certeza, Helozinha. Não precisa mais se preocupar com isso.

Heloísa — Que ótimo e quem é a pessoa?

Leandro — Eu vou te passar o contato dela e aí você se vira pra negociar com ela.

Heloísa — Ah, pensei que você já tivesse resolvido tudo.

Leandro — Aí você tá querendo demais, né meu bem? O problema das embalagens é seu. Já fiz um enorme favor em descolar alguém pra te ajudar. Agora você que se vire.

Heloísa — Tá me passa o contato dessa pessoa que eu quero resolver isso o quanto antes.

CENA 09. barão do alambique. sala de gregório. Interior. Dia.

Gregório falando ao celular.

Gregório — (Cel) Bianca. To precisando falar com você. A gente pode se encontrar hoje?... Tá, te vejo lá na hora do almoço.

Gregório desliga o celular.

CENA 10. faculdade de arquitetura. sala. ambiente. Interior. Dia.

Música: Meu Novo Mundo - Charlie Brown Jr.

Bernardo abre o desenho de uma planta e coloca sobre uma mesa. Juliana a observa. Bernardo fala algo, enquanto vai apontando para a planta baixa.

Cortes descontínuos de Bernardo explicando e Juliana escutando.

Bernardo pega um lápis e uma régua e faz os rabiscos de uma planta baixa, logo em seguida entrega o material para Juliana, que faz o mesmo. Ela mostra para Bernardo, que faz cara de aprovação. [Música off].

CENA 11. JOALHERIA. ambiente. Interior. Dia.

Uma vendedora atende uma cliente. Giovanna, mais afastada, faz algumas anotações, alheia ao que acontece. Uma mulher (50 anos, bem vestida, alta, magra e cabelos curtos na altura dos ombros) entra na loja. Giovanna a vê e vai até ela.

Giovanna — (Sorridente) Dona Marília! Que bom receber a visita da senhora!

Marília — Você sabe como é, Giovanna. Temos muitas lojas.

Giovanna — É verdade. Veio por algum motivo em especial?

Marília — Sim. Será que nós poderíamos conversar?

Giovanna — Claro. Você é a dona da loja. Pode tudo.

Marília e Giovanna vão para um canto mais isolado da loja.

Marília — Giovanna, você tem sido uma excelente profissional e você sabe disso.

Giovanna — Obrigada.

Marília — As vendas nessa loja não andam muito bem, mas isso não é culpa sua. É essa crise que tá assolando o país e que tá prejudicando todos os negócios.

Giovanna — Mas é passageira. Não há crise que dure pra sempre. Uma hora tudo vai voltar a ser como era antes.

Marília — Pode ser, mas eu não posso esperar.

Giovanna — (Confusa) O que você quer dizer com isso?

Marília — Que eu não vou mais poder bancar o seu salário.

Giovanna — A senhora tá me demitindo?

Marília — Eu não queria fazer isso, mas sim. Você tá demitida.

Giovanna em choque.

Giovanna — Mas...

Marília — Eu sinto muito, Giovanna. Eu vou pagar tudo que você tem direito, não se preocupe... A gente fala sobre isso depois.

Marília sai. Giovanna fica desolada.

CENA 12. casa de ana carolina. sala da segurança. Interior. Dia.

Sala com várias televisões com o circuito interno de câmeras da parte externa e dos corredores da casa.

Rudá assiste as gravações das câmeras da garagem. Um segurança está escorado na parede.

Segurança — Vou pegar um cafezinho lá na cozinha. Você quer também?

Rudá — Vou querer sim.

O segurança sai da sala.

Rudá — Até porque acho que isso vai demorar/

Rudá se ajeita na cadeira, surpreso e fixa o olhar na televisão.

Na tela: Heloísa entra com uma bolsa, tira dois tabletes de cocaína de dentro e coloca dentro do seu carro.

Rudá — (Surpreso) Meu Deus! Será que isso é o que eu to pensando? (Tom) O Marcelo vai querer saber disso.

   

 

     



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