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Boletim Virtual 12x06: Entrevista com João Monteiro (Season Finale)

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NA EDIÇÃO DE HOJE DO BOLETIM VIRTUAL:

- Sinto que foi aquela obra onde consegui dar o meu máximo e os elogios só confirmaram isso, diz João Monteiro no Diário do Autor
- No Entrelinhas, "Quando o Coadjuvante ganha mais destaque do que o protagonista"
- As últimas notícias no Giro Virtual com Ritinha.



  BOLETIM VIRTUAL - 12x06 (Season Finale)
 (DOMINGO, 21 DE JUNHO DE 2025)

 


FIQUE POR DENTRO DAS ÚLTIMAS NOTÍCIAS DO MV - por RITINHA

RITINHA: Oieee, meninas, e meninos! Turo bom, meus amores? A titia chegou chegando com os últimoooos baphões quentíssimos do MV! Bete, larga tudo e vem comigo porque hoje tem fofoca fina! 



6 ANOS

Olha, Beth, em outubro a webtvplay fez 6 aninhos no MV. Tá podendo, hein? Criada em 2019, o streaming segue firme, apostando em vários segmentos e gêneros.

Na webtvplay, também conhecida como Wplay, amei a abreviação, ficou bem conceitual, meu amor, você encontra a sua história favorita a qualquer hora, em qualquer lugar. É hit atrás de hit!


FICOU PARA 2026?

Menina, era pra ter voltado em outubro, sim… mas o babado virou outro! 👀O retorno da Widcyber até estava programado, porém, ao acessar o site oficial, o público se depara com o aviso direto e sem mistério: “Estamos reformulando nosso site. Nos vemos em 2026. Com conteúdo atualizado e reorganizado.”



VEM AÍ

2026 na ONTV: em janeiroLimites apresenta seus capítulos finaisRaízes estreia episódios inéditos no dia 8, às 22h; e Brilhante Aliança retorna com os capítulos a partir do dia 14, às 20h15.



PLANEJANDO

Patrícia, tem coisa fervendo nos bastidores da WebTV Um vídeo especial pra divulgar a programação 2026 já está sendo preparado, mas por enquanto segue guardado a sete chaves, daquele jeitinho misterioso que a gente ama.

A direção garante que vêm novidades capazes de agitar o canal mais antigo do MV. Ou seja: segura esse coração, porque o babado ainda vai render! 

BATE-REBATE

A novela “A Deusa Bandida” chega ao fim no dia 27 de dezembro, na WebTV...
• ...no mesmo dia, a microssérie "Norton Bates" também chega ao fim no Vale a Pena Ler de Novo. Entre a Fé e o Desejo, uma história original da webtvplay, escrita por Marcos Vinicius, estreou no dia 25 de outubro. A obra conta com versão literária e versão em roteiro e apresenta, na trama, o perigoso encontro entre um padre e uma mulher misteriosa em uma noite chuvosa.
Terra dos Bravos, novela de Liz Santos chegou ao fim no dia 31 de outubro com 16 capítulos no Estúdio Webs.
RITINHA: Por hoje é isso, meus amores. Se cuidem, brilhem sem pedir permissão e não esqueçam: talento que é talento não pede licença. Beijinhos de luz, purpurina e até o próximo babado.




QUANDO O COADJUVANTE GANHA MAIS DESTAQUE DO QUE O PROTAGONISTA- por RITINHA

RITINHA: 
Menina, existe um momento delicadíssimo na escrita. Aquele instante quase místico em que o autor percebe que algo saiu do controle. E calma, isso nem sempre é ruim. Às vezes é até um sinal de que a história está viva. Os capítulos fluem, os conflitos existem, o texto anda com segurança, mas um detalhe começa a piscar. O coadjuvante está chamando mais atenção do que o protagonista. Não porque ele seja melhor, mas porque algo ali está mais solto, mais pulsante, mais verdadeiro.

No começo, tudo parecia sob controle. O protagonista foi pensado para carregar a narrativa, viver o arco principal e conduzir o leitor até o final. Só que, aos poucos, o personagem secundário começa a ganhar corpo. Ele reage melhor aos acontecimentos, tem diálogos mais naturais, conflitos mais interessantes. Menina, quando você percebe, o leitor está emocionalmente mais conectado a ele. E isso não significa que o coadjuvante seja superior. Significa que o protagonista pode estar engessado demais.

O coadjuvante costuma nascer mais livre. Ele não carrega a obrigação de sustentar a trama inteira, então pode errar mais, falar o que pensa, causar desconforto, desaparecer e voltar com impacto. Essa liberdade narrativa faz com que ele pareça mais humano. Enquanto isso, o protagonista às vezes está preso à função de agradar, de ser correto, de cumprir expectativas demais. E aí perde força.

É nesse ponto que bate o mini surto criativo. O autor começa a se perguntar se perdeu o controle da história ou se algo deu errado. Mas não deu. Quando um coadjuvante se destaca, ele não está roubando espaço. Ele está revelando algo. Muitas vezes, o brilho dele expõe o que falta no protagonista. Falta conflito real, falta decisão, falta risco, falta profundidade emocional. O destaque do coadjuvante não é um problema. É um diagnóstico.

Esse momento pede maturidade criativa. Em vez de tentar diminuir o personagem secundário, o autor precisa olhar para o protagonista com mais atenção. O que ele quer de verdade? O que ele teme perder? Onde estão as escolhas difíceis? O coadjuvante só parece melhor porque o protagonista ainda não foi levado até o limite que a história exige.

A partir daí surgem caminhos possíveis. Dá para fortalecer o arco do protagonista, colocá lo em movimento real, dar consequências às suas decisões. Ou dá para aceitar que a narrativa está pedindo uma mudança de foco. E isso também não é fracasso. Histórias não são rígidas. Elas se transformam enquanto são escritas.

No fim das contas, quando o coadjuvante ganha destaque, isso não significa que ele seja melhor. Significa que ele está mais vivo naquele momento da narrativa. E isso é um convite. Um convite para o autor ouvir o texto, ajustar o olhar e permitir que a história encontre sua forma mais honesta. Porque narrativa boa não é a que segue o plano inicial. É a que entrega verdade, emoção e personagens que respiram sozinhos.


SINTO QUE FOI AQUELA OBRA ONDE CONSEGUI DAR O MEU MÁXIMO E OS ELOGIOS SÓ CONFIRMARAM ISSO, diz JOÃO MONTEIRO

Ele iniciou sua trajetória no mundo virtual após participar da primeira Oficina de Roteiro do Megapro, descobrindo uma oportunidade de tornar seu trabalho acessível e evoluir como roteirista. Ao longo de sua carreira, João Monteiro escreveu diversas obras no Megapro, como Defesa Possível, O Movimento da Neve, Segura a Onda, Confissões – Um Lugar Melhor e Pelo Avesso, além de colaborar em Incondicional, novela de João Carvalho. Na OnTV, seus trabalhos incluem Fora de Cena, Terra Livre, Abismo, Raízes, e projetos futuros como Segundos Contados, O Plano Perfeito e a primeira novela da emissora Nobretrama, do YouTube, O Tempo Não Volta.

Para Monteiro, escrever é a grande paixão do autor desde a infância, especialmente novelas, e é o que dá sentido à sua vida. Entre os momentos mais marcantes da carreira estão o sucesso de Confissões e o remake de Terra Livre. João, seja bem-vindo ao Diário do Autor.

JOÃO: Oi, Gabo. Obrigado por me convidar para essa entrevista. 

GABO: João, o que despertou seu interesse pelo mundo virtual e o que mudou desde a sua chegada?

JOÃO: Já tinha ouvido falar no MV, mas achava que não era o que pretendia para mim. Porém, um amigo me propôs participar na primeira Oficina de Roteiro do Megapro e descobri que o MV é uma ótima vitrine para apresentar o meu trabalho, torná-lo acessível para qualquer um poder conhecer. Além disso, aprendi e evoluí muito enquanto autor graças ao MV. 

GABO: Como foi a experiência de participar da primeira oficina de Roteiro do Megapro? Quais foram os principais aprendizados que você trouxe dessa fase e como eles influenciaram sua forma de escrever posteriormente?

JOÃO: Foi uma ótima experiência que mudou minha vida. Os aprendizados foram, principalmente, aprender a formatar roteiros como a indústria exige e tentar evoluir a cada trabalho, ou seja, praticar bastante e utilizar as regras como ferramentas que colaboram a favor de um trabalho com mais qualidade. 

GABO: Existe algum autor de televisão ou roteirista que você considera uma referência? Que elementos do estilo dele você já tentou incorporar ou adaptar em suas próprias novelas?

JOÃO: No começo, a minha referência era o Rui Vilhena, que me deu dicas preciosas inclusive, mas à medida que conheci o trabalho de outros autores com certeza a minha principal referência agora é o grande Gilberto Braga. Quanto à outra parte da pergunta, tento não reproduzir o estilo dos outros. Acredito que desenvolver o meu próprio estilo é fundamental e a cada nova obra percebo elementos em comum que constroem essa marca. 

GABO: Dentre todas as obras que você já escreveu, qual considera seu projeto mais significativo? E que aprendizados você conquistou durante o desenvolvimento dessa trama?

JOÃO: Considero dois projetos. O primeiro, Confissões (Megapro), meu primeiro grande sucesso. Assim como a Felipa mencionou numa nota, essa série foi aquela obra que mostrou ao que eu vim e as minhas competências. O segundo projeto, foi Terra Livre, algo diferente de tudo o que tinha feito até então e deu muito certo. Sinto que foi aquela obra onde consegui dar o meu máximo e os elogios só confirmaram isso. Por unanimidade, é considerada minha melhor novela. O mais curioso é que ambos os projetos foram desenvolvidos em tempo recorde.

GABO: Entre os personagens que você já criou, houve algum que foi especialmente difícil de escrever? O que tornou esse personagem tão desafiador?

JOÃO: O Plano Perfeito está recheada de personagens assim, mas como não posso revelar muita coisa dessa novela que estreia em breve na ONTV, vou mencionar a Vitória de Pelo Avesso. Ela era decididamente a personagem mais interessante e complexa do enredo e eu usei isso a favor da obra. A personagem tomou a novela pra si e foi desafiante mantê-la interessante, cruel, ao mesmo tempo humana, e coerente. 

GABO: Do primeiro ao último trabalho concluído, como você analisa a sua evolução? Quais pontos positivos e negativos você destaca?


JOÃO: Acredito que minha evolução é evidente e isso me enche de orgulho. Me considero um autor criativo, produtivo, competente e capaz de abraçar qualquer gênero. No entanto, algumas vezes acabo tornando algumas coisas demasiado complexas e isso me prejudica na hora de escrever. Embora isso não prejudique propriamente o produto, é exaustivo para mim essa profundidade excessiva que imprimo a alguns personagens. O desafio que me propus nos projetos seguintes é tentar dosar a simplicidade e a profundidade. Afinal, novelas pedem esse equilíbrio. 

GABO: Você já enfrentou bloqueios criativos? Como conseguiu superá-los sem comprometer a história?

JOÃO: Bloqueios criativos propriamente ditos, não, mas inseguranças são frequentes. Muitas vezes sinto que não sou bom o suficiente quando a trama não segue o fluxo que eu esperava durante a escrita. Isso complica bastante o processo, mas sempre levo até o fim porque levo muito a sério meu compromisso com as emissoras. Pelo Avesso e O Plano Perfeito foram finalizadas, apesar disso, e sinto orgulho de ter feito o melhor que podia naquele momento, como sempre faço. 

GABO: Durante a criação de suas novelas, houve alguma experiência pessoal que acabou influenciando diretamente uma trama ou personagem?

JOÃO: Durante Pelo Avesso, me questionei se realmente eu tinha talento pra escrever novelas e isso afetou, claro. Em 2025, escrevi O Plano Perfeito, e decididamente foi o pior ano da minha vida e não pela novela, claro. Foram questões externas que acabaram influenciando meu estado de espírito na hora de sentar para escrever. 

GABO: Ao criar vilões, protagonistas ou coadjuvantes, como você trabalha suas características e motivações para torná-los profundos, cativantes e inesquecíveis para o público?

JOÃO: Procuro sempre dar camadas a todos eles seja por conta do passado deles ou da realidade em que estão inseridos. Isso ajuda muito na hora de moldá-los e inseri-los naquele contexto. Também gosto de manter o equilíbrio entre a maldade e a bondade. Como telespectador, injustiças em excesso me tiram do sério então nas minhas histórias existe sempre uma certa leveza nesse sentido. As personagens mais marcantes que escrevi apresentavam essas características. 

GABO: Durante a criação de Pelo Avesso e O Plano Perfeito, você enfrentou momentos de tensão pessoal. Como consegue equilibrar suas emoções e, ao mesmo tempo, manter o foco e a qualidade do seu trabalho?

JOÃO: O sentido de compromisso e o apoio dos meus amigos foram fundamentais. Eles me relembravam o meu valor e o propósito de eu estar naquele lugar. Em geral, acredito que afetou mais a minha produtividade do que propriamente a qualidade. Poderiam ser melhores do que foram? Sim. Mas penso que no final o resultado foi satisfatório e serviu como mais uma experiência pra evoluir. 

GABO: Ao assumir o remake de uma obra já escrita, como foi o processo de adaptar Terra Livre? Quais desafios você encontrou ao equilibrar fidelidade à obra original e criação de algo novo?

JOÃO: Foi um projeto muito tranquilo em que me atribuíram total liberdade. A confiança que me foi dada me deixou muito honrado. O maior desafio era a ambientação da trama. Era uma novela de época e rural, algo que nunca tinha feito. A espinha dorsal da trama foi mantida, assim como a essência, o restante era novidade. Deu certo e eu não poderia estar mais orgulhoso. 

GABO: Quem é João Monteiro fora do mundo virtual?

JOÃO: João Monteiro é um jovem português que sonha em escrever novelas desde criança e que persegue esse sonho em tudo o que faz. É alguém apaixonado por novelas e pelo Brasil, um estrangeiro que não consegue ficar um só dia longe de algo que represente esse país. É alguém com uma visão peculiar sobre a vida, humilde e muito querido pelas pessoas que o conhecem profundamente. 

GABO: Chegou a hora do bate-bola. Jogo Rápido. Preparado?

JOÃO: Preparado! 

BATE-BOLA:

ROTEIRO: Sonhos que viram realidade.
MUNDO VIRTUAL: Oportunidade.
ESCREVER: Uma arte.
LER: Uma viagem.
BLOQUEIO CRIATIVO: Não queremos.
MEGAPRO: Primeira casa.
ONTV: Segunda casa.
FRASE: Sem arte, morre-se de realidade.
JOÃO POR JOÃO: Sensato, persistente e humilde.

GABO: João, obrigado pela entrevista. Fica o espaço para as considerações finais.

JOÃO: Foi um prazer dar essa entrevista, Gabo. Permitiu que as pessoas que acompanham o MV me conhecessem melhor. 

GABO: Valeu, João. Na próxima sexta, dia 26, Wesley Franco vai estar aqui no Diário do Autor:

WESLEY FRANCO: Muita gente não sabe, mas no Habbo tinham emissoras, não ligadas a administração do jogo, mas feitas por pessoas como eu que gostavam de está ali diariamente jogando.


WESLEY FRANCO: Eu aprendi em como a história precisa fluir. Isso me fez entender o melhor ritmo narrativo, o que precisava entrar, o que precisava ser cortado, e como manter o público preso à trama.
WESLEY FRANCO: Foi um dos passos mais importantes da minha vida no mundo virtual. Ganhei confiança, amadureci como autor e passei a enxergar minhas histórias com mais seriedade.

GABO: A entrevista completa será exibida na próxima edição do Boletim Virtual. Eu espero você. Até lá. Abraço Virtual.

 

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