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Boletim Virtual - Edição 71

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BOLETIM VIRTUAL - EDIÇÃO 71
(DOMINGO, 25 DE FEVEREIRO DE 2018)

 
 
 

"Um dia você aprende que as verdadeiras amizades continuam a crescer, mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem tem na vida. Aprende que não temos que mudar de amigos, se compreendermos que os amigos mudam. (Veronica Shoffstall)

 
     

NA EDIÇÃO DE HOJE DO BOLETIM VIRTUAL:

     
 

- Cristina Ravela participa do Zoom
- Tiná fala sobre como criar um vilão no quadro Lendo.com
- Wesley Alcântara é entrevistado por Édy Dutra no Diário do Autor
- Cristina Ravela assume o comando do Giro Virtual de hoje e trás mais informações sobre o reality Show The Writer, uma nova minissérie e, você não vai acreditar! Loki mandou dizer que aprova o Game Over! Melhor conferir isso, né, nom?

Fique na poltrona e desça a rolagem.

 
     

 

     

ZOOM: A PARTIR DA 3ª TEMPORADA, ENTENDI QUE ELE TINHA CARACTERÍSTICAS DE UM PERSONAGEM DRAMÁTICO, COM UM PASSADO SOFRIDO E NECESSIDADE DE SEGUIR SEU PRÓPRIO RUMO, diz CRISTINA RAVELA

     
 

WESLEY ALCÂNTARA: Estou de volta com mais uma edição do quadro ZOOM. Hoje o meu papo reto é com a vice-presidente da WebTV e autora de Raíza, Gato Preto e Anti-Herói. Chega mais, Cristina Ravela.

CRISTINA RAVELA: Boa noite, público, boa noite, Wesley! É um prazer estar aqui. Quero aproveitar e parabenizá-lo pelo quadro. Sinto cheiro de sucesso.

WESLEY: O prazer é todo meu. Eu quero falar sobre Anti-Herói, mas antes, queria voltar um pouquinho em Raíza, já que a sua produção recente é um Spin-off. O que te levou a ideia desse Spin-off?

CRISTINA: Eu precisava expor o Nilo na internet kkkkkk. O personagem dele, na época chamado de Dcr, precisava ser explorado, porque ele evoluiu muito desde a primeira temporada. Até então, um garoto atrapalhado, apaixonado, um potencial hacker que se envolveu em uma trama de tiro, porrada e bomba. Perdeu esposa, filho, mãe, tia e amigos. A partir da 3ª temporada, entendi que ele tinha características de um personagem dramático, com um passado sofrido e necessidade de seguir seu próprio rumo. Eu enxerguei nele um justiceiro. Precisava continuar a saga.

WESLEY: Há personagens que rendem com o desenvolvimento das obras. Fogem a nossa ideia inicial. Com Anti-Herói, você não ficou com medo da rejeição dos leitores em achar que você não se desprendeu totalmente da série anterior?

CRISTINA: Medo, não. Eu sabia que ia rolar comentários do tipo, mas a gente põe a cara pra bater, né? Não escrevo Anti-Herói porque Raíza não saiu de mim, tanto que antes escrevi Gato Preto e ainda me arrisquei no longa A Visitante (beijos, Rafael Oliveira). Decidi pelo spinoff pelas razões mencionadas e porque eu queria algo inspirado no game Max Payne. Quem diz que fiquei presa à Raíza por causa de um simples spinoff, talvez esteja preso ao ícone. Fica a reflexão pro povo kkkkkkkk

WESLEY: Entendi. Agora vamos entrar realmente na série. Nilo era uma pessoa boa, vida normal, até matar o Vince. Esse é o pontapé da série. Ele vai viver transitando entre o bem e o mal, ou é taxado de anti-herói por esse crime especificamente?

CRISTINA: Como todo bom anti-herói, ele fará coisas ruins para defender o bem. A morte de Vince tem uma revelação que cairá feito bomba no colo de Nilo, mas sim, por causa desse crime e de atitudes ligadas ao caso, ele seja taxado de anti-herói. E ele se torna mesmo um justiceiro. O 4º episódio será o pontapé para isso.

WESLEY: Interessante. Essa coisa de transitar entre atitudes boas e outras duvidáveis deixa o personagem com mais corpo, mais próximo a realidade. Por falar em Realidade, temos um bairro fictício que é bem parecido com muitos bairros periféricos que temos no Brasil. A finalidade do Valquíria era justamente mostrar essa realidade brasileira, mas com um toque a mais de ficção?

CRISTINA: Valquíria é, de fato, vários bairros conhecidos como perigosos aqui do Rio, mas que preferi usar nome fictício e englobá-los. Ainda teremos tiroteio aleatório com o objetivo de tomar o poder (já que duas facções tomam conta da área), invasão da polícia, morte de inocentes e a associação do tráfico com gente da alta, ocupando cargos da alta sociedade. Nilo, como o anti-herói que é, vai se envolver com a facção de Moni Vasco, e isso é uma forma de mostrar que pessoas do bem podem ter apoio de bandido para pegar peixe grande, desde que esse peixe seja inimigo deles, claro.

WESLEY: Digamos que Valquíria é um personagem a parte, muito importante pra obra, vai além do pano de fundo. Você retrata a violência na série, que assim como na realidade, tem gente bem da alta envolvida. Como falar de violência sem ser um jornal de bancada ambulante? Qual a sua abordagem na hora de escrever sobre esse tema?

CRISTINA: O mais natural possível, sem parecer didático, como se eu quisesse ensinar como funciona o crime no Rio. É a realidade sob ponto de vista ficcional, personagens do bem envolvidos com bandidos; bandidos respeitando as próprias leis; briga por território. Mas tento não fugir à realidade, nem brincar muito com o lado podre do Rio . Uso de ironias, muitas vezes.

WESLEY: Compreendi. E dentro dessa ficção , você criou um tipo de droga, a DP. Porque criar uma, se existem tantas aí no mercado a serem exploradas? Qual foi o intuito dessa criação? Você fez algum tipo de pesquisa para se chegar a criação da DP?

CRISTINA: DP (Desejo Proibido) veio da série Raíza e agora ela está mais aperfeiçoada. Seus efeitos incluem tudo que você pode esperar das piores drogas, mas o principal efeito é o da hipnose. Criei a DP para dissociar das drogas conhecidas e torná-la uma personagem figurante. Pesquisei nomes de substâncias, como benzodiazepínico, LSD e tudo que conheço sobre drogas psicotrópicas, mas não me aprofundei nesse caso. A droga é um figurante, como mencionado. Sua importância está no efeito.

WESLEY: A mente humana é mesmo uma caixinha de surpresas. Quando você cria uma estória, qual é o seu objetivo dela com o público?

CRISTINA:
Se eu disser que o meu objetivo é fazer o povo refletir, estarei mentindo. A trama retrata a violência na cidade, a mídia deturpadora e a justiça acima de tudo. Se o povo não consegue se humanizar vendo as violências na TV, nos jornais, não é o meu roteiro que fará isso. Então escrevo como forma de expor meu ponto de vista, desabafar sobre algo sem parecer, e entreter. Quem conseguir ler e tirar uma reflexão disso, ótimo. Se não, sigo o fluxo. Kkkkkkkkkkkk

WESLEY: O autor acaba expondo seu ponto de vista em suas tramas, é normal. Suas tramas são sempre muito densas, tem algum motivo específico? Já pensou em criar tramas mais leves ou mais "ensolaradas", puxadas para um humor mais escrachado?

CRISTINA: Mas, bicho, Gato Preto foi essa trama. Tirando o "ensolarada", claro kkkkkkkk. Mas tinha humor escrachado. A verdade é que eu acabo transferindo para a trama a densidade do meu ser. Vejo a vida como os pés no chão e a cabeça cheia das nóias. A única vez que escrevi algo realmente cômico, super escrachado mesmo, foi o sitcom Família Virtual. Bons tempos.

WESLEY: Ainda achei Gato Preto bem densa, mas cada um tem suas particularidades e seu modo de escrita. Bom, Cristina, para não me estender muito, vou ficando por aqui. Agradeço sua colaboração e disponibilidade. E aos leitores, quero dizer que a Série de Cristina Ravela está indo para seu quinto episódio e que muitas reviravoltas com tiros nos aguardam. Não deixem de prestigiar!

CRISTINA: Eu que agradeço por esse tiro de entrevista. Perguntas boas, bem feitas, parabéns! Não percam Anti-Herói, gente!

 
     

 

     
   

LENDO.COM: COMO CRIAR UM VILÃO- por TINÁ

     
 

TINÁ: Olá, galerinha do mundo virtual. Hoje eu vou compartilhar um artigo sobre os vilões. Eles roubam as cenas e conquistam o coração da galera.

É muito importante que seu herói funcione, assim como é fundamental que seu vilão funcione. As histórias estão repleta de vilões, uns mais diabólicos ou maquiavélicos que os outros. Precisando de uma ajuda para criar um personagem cuja maldade seja inigualável? Seguem algumas dicas.

Dê credibilidade

A palavra de ordem para um vilão é “credibilidade”. É, de fato, indispensável que o personagem fuja da caricatura enquanto se distingue e se destaca dos demais. É preciso que ele seja verossímil. Com certeza, alguns gêneros permitem que sejam criados vilões monstruosos ou propositalmente caricaturais. Mas funcionam apenas nesse contexto, pois o leitor se deixa levar pelo clima, se permite um exercício mental. Para um vilão ser convincente, é preciso que ele seja complexo, com uma lógica toda sua.

Crie antecedentes

Construir um passado para seu vilão é fundamental. Quem é ele? De onde ele vem? Quais são suas motivações? O que o transformou no que ele é hoje? Se esses elementos não serão revelados ao leitor de uma vez, pelo risco de acabar instantaneamente com todo o suspense, você deve tê-los em mente sempre que for escrever. São eles que guiam o vilão, que explicam seus gestos e que talvez lhe inspirem novas cenas.

À medida que escreve, talvez você ache que alguns elementos biográficos do vilão não são úteis à narrativa. Deixe-os de lado sem hesitação, melhor ter pecado pelo excesso que pela falta.

Evite arquétipos

Atenção, a caricatura espreita aqueles que se precipitam. É tentador enfatizar uma característica do seu vilão (sua crueldade, sua desonestidade, etc.) em detrimento das demais. A fórmula pode funcionar mas corre-se o risco de confinar o personagem dentro de limites e assim minimizar seu impacto.
Ao invés disso, prefira vilões multifacetados, exponha-o a diversas situações e crie um personagem diabolicamente humano. Ele ficará ainda mais convincente e salientará ainda mais o antagonismo com o herói.

Cause impacto no leitor

Seja emocionando, escandalizando, irritando, tirando do sério ou enojando, seu vilão deve ter um efeito forte sobre o leitor. É preciso criar uma certa expectativa, de curiosidade no leitor, que o impulsione a continuar lendo sem parar para descobrir como o vilão irá evoluir e quão longe ele irá para atingir seu desejo de vingança, ou outra motivação.
Para envolver bastante o leitor, dê-lhe certa vantagem sobre os personagens. Descrevendo alguns hábitos do vilão ou ambientando o leitor no seu cotidiano descrevendo cenas escolhidas a dedo, você dará oportunidade a ele – o leitor – de conhecer facetas do vilão que o herói ignora. Além disso, sabendo mais a respeito, a tendência do leitor é compreender melhor o vilão, deixando-o ainda mais envolvido com a história.

Não condene muito depressa

Numa estrutura clássica, espera-se que o herói desmascare o vilão e o liquide. Não hesite em sair do lugar-comum. O efeito surpresa é sua melhor arma para prender a atenção dos leitores. Dê-lhes pistas falsas, deixe-os em dúvida sobre o desenrolar da trama. E, por que não, talvez no final quem vença seja o vilão...

Fonte: Cafeína Literária

 
     

 

     
 

CRISTINA RAVELA: No Giro Virtual de hoje temos mais informações sobre o reality Show The Writer, uma nova minissérie e, você não vai acreditar! Loki mandou dizer que aprova o Game Over! Melhor conferir isso, né, nom?

 
     
   

GIRO VIRTUAL: FIQUE POR DENTRO DAS ÚLTIMAS NOTÍCIAS - por CRISTINA RAVELA

     
  CRISTINA RAVELA: E aí, cambada! O Gabo deu um descanso pra Ritinha e um cartão presente da Americanas com validade para amanhã para ela não perder tempo e sumir por um dia. Te amo, Ritinha. Boas compras!


O Giro Virtual é por minha conta, então a garantia de tudo suave. O Rápidas e Rasteiras do Blog da Zih foi transferido para cá excepcionalmente hoje. Suave pra vocês? Então bora!


WEBMUNDI E REGINA DUARTE - A WebMundi estreou alguns programas e mostrou que entretenimento tem que ter diversão, senão a gente nem clica, né, nom? 


 



Web Curioso Mundi, Analisando Concorrência, MundoWeb e Regina Quase Real - tudo formou o pack de emoções do canal, que apesar de um passado complicado, mostrou que todos somos capazes de evoluir.


Mas tá, o riso solto ficou por conta de Regina Duarte que, apesar de fictícia, eu consegui imaginá-la perfeitamente alí. Só tomem cuidado para não terem pressa de lançar a edição e ela ser muito curta.


REPRISE SIM! - A WebTV vai reprisar o primeiro grande sucesso do canal: Sedutora Melodia, com Thalia. Amo Thalia, gente. Sabia que ela tava cotadíssima para protagonizar Gato Preto há 16 anos? 


 

É mesmo, é? Hmmm



Pois é, o tempo passou e eu meti brasileiros mesmo.


A novela vai contar a estória de duas pessoas que pertencem a mundos completamente opostos e que se encontram por acaso. 


Alexandra (Thalia) é uma jovem de origem humilde. Ela guarda um segredo que a fez temer e distanciar do amor. Marco Antonio (Maurício Islas), um jovem médico, é noivo de Michelle (Nora Salinas), uma mulher ambiciosa, calculista e mimada.  


 



De um encontro surge o inesperado romance. Marco Antonio fica fascinado pela beleza, espontaneidade e voz sedutora de Alexandra, mas a intriga e a maldade farão com que lutem para ficarem juntos.

Apesar de todas as diferenças e dificuldades, eles permitem que o amor que brota de repente seja superior a tudo, embalados por uma sedutora melodia.


Estreia em março.


THE WRITER ESTÁ DE VOLTA! - Quem trabalha na WebTV sabe o quanto é dureza esconder as coisas da imprensa, né,mesmo? Mas a vida é feita de lutas.



 



A emissora vai trazer de volta o reality show que foi sucesso na antiga emissora TVV, The Writer. Idealizado por Luíz Gustavo, o game fazia estilo ao BBB, mas sem precisar dar o seu voto. Agora, com os direitos adquiridos para a exibição, o reality vai estrear em sua 1ª temporada na WebTV, comandado por Carlos Lira (participante da edição da TVV) e tendo, como tutores, eu, Gabo Olsen e mais duas pessoas que não posso contar.


Como eu estou sem saco para explicar o feijão com o arroz, segue a sinopse do programa para você ficar antenado desde já. As inscrições já começaram! Venha participar e descobrir se você é o melhor escritor da web!


Em 2014, Isa Nota foi a vencedora. Será que agora é a sua vez?


PREMIAÇÃO INFINITY - Não é o infinity da TIM, não, gente. É a premiação Infinity (Infinity Awards) promovida pela ON.TV, emissora que exibe tramas, como Caminho Único e o programa Insônia - Um Podcast de Merda.


 



Você tem até o dia 11 de março para se inscrever, então não é bom perder tempo, hen. Haverá uma mesa julgadora para analisar quem entra e, só depois, a votação começará. Nos moldes do TIBDZ (que era no molde do Troféu Imprensa), os candidatos poderão ganhar pelo voto popular e pelo voto do júri (teremos mais detalhes ao longo dos dias).


HIERARQUIA NA RETA FINAL - Ok, outras obras devem ter chegado ao final sem receber destaque por aqui ou no BDZ, né? Mas é que a autora Débora Costa andou me presenteando uns docinhos...


 



Não, gente, que isso, não funciono assim. Sério. É que a divulgação da novela Hierarquia foi boa, a autora trabalhou na forma de promover sem ser pedante ou fazendo a linha "o importante é o conteúdo e não a divulgação" e induzindo o povo a descobrir a trama. Ambos são importantes, mas a divulgação (quando boa) é primordial para todos lembrarem que ela passou em sua timeline.


Ah, e a novela está na reta final.

SEMANA DE AVENTURAS - A MegaPRO tem investido tanto em layout bonito (desde que estreou há 1 ou 2 anos) e na compra dos direitos autorais do filme UP - Altas Aventuras, que não deve ter sobrado para a divulgação, outrora pesada (e exaustiva) e agora quase nem vejo.


Nada contra, cada um com o seu orçamento (até divulgação diária demais cansa), mas fiquei chocada que a minissérie Tribunal de Rua, de João Carvalho, e a novela Mano a Mano (não lembro o autor, sorry) mal foram anunciadas e PÁ! Já seguem em seus capítulos. Apesar da versão beta da emissora, mais uma vez não vi sinopse nem personagens em todas as produções (Tribunal, por exemplo, não vi), então fico devendo. 


Isso porque o Weslley Vittoriti anunciou que a semana especial (começando a partir do dia 19) estava planejada há um bom tempo...


 



FALANDO EM SEMANA ESPECIAL - Quem estreou a tal semana na MegaPRO foi uma reprise, palavra tão castigada e alvo de deboche por parte de algumas pessoas.


A reprise foi de Meia Estrela, de Vítor Abou (o anjinho da night), uma trama cômica exibida pela 1ª vez na TVN.


Reprise é uma palavra perigosa: você diz aqui e ela surge em sua emissora como num passe de mágica. Um perigo, gente.


 




VAI TER INÉDITA NA WEBTV -  Não acredito! A emissora que mais reprisa neste país vai exibir, após o fim de Garotas do Rio e Anti-Herói (duas tramas inéditas), outra trama inédita, curtinha e venenosa. Olha que loucura, bicho?


 



Trata-se de uma minissérie que dará as caras a partir de abril.


 

SPINOFF NA ON.TV - Olha que coisa, gente! Além de reprisar Bingley's, de Lana O'hara (exibida originalmente pela WebTV) e trazer o reboot de Os Herdeiros, de Bruno Kaelum (The Heirs), a On.TV agora vai produzir um spinoff da série Caminho Único, de João Paulo Ritter. Tá um charme essa On.TV, hen. 



 



Com o nome de Caminho Único Gerações: Anos de Rebeldia, a trama será antológica, pois cada temporada será passada em uma década diferente, mostrando um tema específico de cada época e abordando os conflitos de adolescentes em relação aos temas sociais. Estreia dia 14 de março.


GAME OVER - Além de The Writer, na WebTV, o público poderá acompanhar outro reality mortal, só que lá na MegaPRO. Trata-se do Game Over, comandado por Vinícius Guimarães.


 



O reality promete trazer entrevistas, competição e variedades, que serão divididas em 3 fases. Serão 3 autores da casa (Edi Santos, John Erick e Rômulo Guilherme) tendo o desafio de criar um texto literário ou roteiro de acordo com a história do entrevistado.


A ideia é que o autor com o melhor texto venha a duelar com o convidado escolhido (isso que entendi), e muitas provas serão postas em jogo para deixar a disputa mais acirrada.


A proposta lembra um projeto da extinta TVV que também ia produzir um programa semelhante, chamado Duels. O formato era de Walter Hugo, mas não havia entrevistas; era tudo um grande duelo. Duels nunca foi exibida, mas ainda lembro do desafio entre mim e Rodrigo Ferreira.


 


Fiquei só a Gretchen amolando a faca quando perdi pontos no jogo. Só porque não entreguei o desafio em 24 horas, pode?


Game Over estreou no dia 24 de fevereiro, hen.


E O TMV2018? -  As inscrições para o Troféu Mundo Virtual serão abertas em meados de março, não comprometendo o andamento da Infinity Awards. Isso significa que elas não ocorrerão na mesma época. Banho de sangue a gente só quer nas tramas, né, mesmo?


 



É isso, minha gente. O Giro Virtual vai ficando por aqui. Se você gostou, curta e comenta na divulgação lá no Facebook, tá? O mesmo vale para você que não gostou. Fui!

 
     

 

     
 

ÉDY DUTRA: Bom dia, boa tarde, boa noite, queridos amigos! Esse pessoal da WebTV é meio louco. Me chamaram de novo para apresentar o Diário do Autor, veja só! Eu confesso que não ia aceitar. Mas quando me passaram que o autor convidado é esse cara que está BOMBANDO com essa história incrível, eu peguei pra mim essa responsabilidade e com muito gosto. Portanto, recebam com muito carinho, esse ícone Wesley Alcântara, o badalado autor da minissérie Garotas do Rio!!

 

DIÁRIO DO AUTOR: AGORA QUERO SER CONHECIDO COMO O AUTOR DE GAROTAS DO RIO. FOI TÃO PRAZEROSO ESCREVER, VER A RECEPÇÃO DAS PESSOAS. NADA PAGA ISSO, diz WESLEY ALCÂNTARA

     
 

WESLEY ALCÂNTARA: Édy, meu querido, um prazer conversar com você.

ÉDY: A minissérie Garotas do Rio está chegando ao fim. Desde setembro os leitores puderam acompanhar a vida de Marcela, Antônia e Fábia, com todas as idas e vindas que se possa imaginar. Vai dando saudade de conviver com essas três personalidades tão diferentes e, ao mesmo tempo, tão marcantes?

 
 

WESLEY: Uma saudade imensa. Pois a trama está no ar desde setembro, mas o processo de criação começou em janeiro. Então pense: um ano deitando e levantando com essas três nos meus pensamentos.

ÉDY: O mais bacana é que você criou três mulheres que não são simplesmente cariocas lindas, de boa vida, personalidade fútil. Elas têm uma humanização muito forte. A começar pela Antônia, que passou boa parte da trama dividida entre o Affonso e o Patrick, embora eu sempre shippei "Antrick" hahaha Como foi estruturar essa atriz que aos poucos foi se mostrando uma mulher mais forte do que aparentava ser lá no início? (pelo menos para mim hehe)

WESLEY: A Antônia era a mais frágil das três. No início parecia ser uma atriz com um casamento de aparências e que se divertia com um garotão. Mas aí que estava a sacada. Parecia ser só isso, mas tinha muito envolvimento sentimental em tudo que ela fazia. E essas pessoas sentimentais, tem aparencia de fracas, mas são as mais fortes. Mas a personagem criou asas e voou sozinha.

ÉDY: O momento em que ela descobre a gravidez e fica na dúvida, confesso que fiquei um tanto angustiado também. Heheh Acabei vivendo essa agonia com ela.

WESLEY: Bom ler isso. Pois era essa angústia que eu queria que os leitores sentissem. Ali ela viu que não dava mais para levar uma vida dupla, que mais cedo ou mais tarde a verdade viria. É como eu sempre penso: "Somos livres para as escolhas e escravos dos resultados."

ÉDY: Adorei essa frase final. Vou usar pra vida! Hehehe. De Antônia para Marcela. Uma mulher toda engajada, independente, que casou na pressão do boy hehe Se o Patrick não a coloca na parede, não tem casório né?... Por que ela demorou tanto para aceitar o casamento?

ÉDY: Se eles se amavam tanto... Tirando Das Dores que não dá ponto sem nó, o amor deles era mais forte. Eu não via motivos para ela protelar tanto. E o Patrick, na contramão de muitos homens, insistindo no casamento. Achei interessante isso.

WESLEY: Marcela era independente e justamente isso que a fez recuar do casamento. Para ela, casamento seria prisão. Toda a liberdade acabaria sendo podada. O que não é verdade. Um casamento saudável pode e deve ser liberdade. Nada que aprisiona pode ser benéfico.

ÉDY: Você acredita que as mulheres, hoje, estão repensando muito mais o casamento, como a Marcela fez?

WESLEY: Patrick era a mulher da relação e vai nessa contradição do que estamos acostumados a ver. Ele como jogador de futebol de um time famoso, nao se deixou levar pela fama, prezou pelo amor sincero. Mas Marcela queria a liberdade.

WESLEY: Acho que no geral as pessoas estão repensando. As mulheres de hoje são mais independentes, mais estudadas e tem o empoderamento a seu favor, tudo isso contribui para mostrar que casamento não é e nunca foi a solução pra tudo. Não existe mais aquela fórmula: arrumar namorafo, casar, ter filhos e viver como do lar. Nada contra quem é e tenha esse sonho, mas não é o que grande parte almeja para sua vida.

ÉDY: Uma coisa é certa. Todo mundo quer paz. Talvez, a pessoa que mais tenha desejado isso foi a Fábia. Gente, que furacão passou na vida dessa mulher!! Um furacão com nome de Laura. Como foi construir essa relação tão complexa de mãe e filha?

WESLEY:
Foi a construção mais difícil pra mim. Um desafio grande fazer as pessoas comprarem a relação das duas e, ainda por cima, enxergarem a Laura como uma vilã sem arquétipo no início. Meu medo foi na virada, quando ela se revelava. Era tudo ou nada.
Mas foi sofrível para a Fábia se decepcionar com a mãe e pela segunda vez. Deve ser péssimo saber que sua mãe te odeia.

ÉDY:
E a Laura beira uma psicopatia total, porque ela não consegue se colocar nem no lugar da filha. Armando para todos, usando a Fábia muitas vezes... Você chegou a fazer um estudo neste sentido, do quão psicopata a Laura poderia ser?

WESLEY:
Eu trouxe o tema do meu TCC de Pós Graduação para a essência da Laura: as mães tóxicas e sua influência na vida desses filhos. Laura era psicopata moderada. Aquelas em que 2% da população mundial é. Pessoas psicopatas são tóxicas, veja quanto mal ela fez para Fábia, Antônia, Marcela e Tony diretamente.

ÉDY:
A discussão entre ela e a Fábia no capítulo 08 foi algo denso demais! De uma carga dramática incrível e muito bem desenvolvida por você. Porque em momentos assim, é bom o autor saber dosar para não soar "mexicano" demais. E falando ainda sobre essa dosagem, antes de voltar a falar de Laura e seus problemas Garotas do Rio teve um texto mais maduro, comparado à Preciosa. Você misturou todos os ingredientes folhetinescos e conseguiu extrair uma trama muito bem amarrada e atraente. Você sentiu isso no seu texto, esse amadurecimento?

WESLEY: Esse embate entre mãe e filha era a catarse da minissérie, precisei estudar a melhor forma pra não ficar piegas. Um escorregão e o ápice pode virar um pastelão.

WESLEY: Sem sombra de dúvidas. Garotas do Rio foi prazerosa. Tinha história e tinham personagens bem delineados. Eu li e estudei bem pra construir tudo.

ÉDY: E deu um banho de talento! Parabéns!... Agora voltando a falar da cobra, quero dizer, da Laura, ela armou pra Deus e o mundo. E também teve muita sorte em conseguir ouvir revelações, pegar flagras... Como o caso do Tony e do Diogo, por exemplo. Aliás, o que realmente rola nessa relação Tony e Diego?

WESLEY: Psicopatas são pessoas muito inteligentes. A Laura se aproveitou dos descuidos que essas personagens tiveram e usou isso a seu favor. A relação de Diego e Tony era puramente sexual. Eles tinham tesão um pelo outro, nada mais.

ÉDY: O capítulo 10 está chegando aí, o desfecho de toda essa história incrível. Eu quero saber de você, qual o balanço que você faz de Garotas do Rio para a sua carreira aqui no MV. O que você aponta como grande destaque na trama e algum ponto que talvez não tenha te agradado tanto, caso haja algum.

WESLEY: Até então eu era conhecido por ser o autor de Em Nome do Filho, uma trama bem irregular e de gosto duvidoso. Nunca escondi que não compreendia esse auê todo em torno dela. Mas agora quero ser conhecido como o autor de Garotas do Rio. Foi tão prazeroso escrever, ver a recepção das pessoas. Nada paga isso.

O maior destaque foi a Laura e suas faces, ora uma santa, ora um demônio. É a personagem mais complexa e de maior responsabilidade, pois ela unia todas as histórias. Era o eixo da trama. Dá-lhe Malu Galli divina.

Se eu pegar pra ver, vou sempre achar que podia melhorar em algo, que no caso, seria dar uma estória, um drama para Donna. Com mais capítulos, talvez ela teria uma trama própria.

ÉDY: Malu Galli diva master!! hehehe

ÉDY: Uma curiosidade... Geralmente as tramas têm um personagem masculino que é alçado à posição de protagonista ou de mocinho da história. Em Garotas do Rio a gente praticamente não identifica esse destaque masculino. Foi proposital? Ou podemos dizer que o Patrick assume essa parte? Eu cito o Patrick porque para mim, o Affonso é um canalha. #ProntoFalei

WESLEY: Realmente não há protagonista masculino. Eles estão sempre à sombra de uma mulher. Foi intencional. É uma trama essencialmente feminina, para mostrar seu poder, suas fraquezas, suas angústias, seus sentimentos.

ÉDY: Após Garotas do Rio, o que virá desta mente brilhante para os nossos leitores?

WESLEY: NADA! Tirarei férias, lerei e ficarei como leitor das obras daqui. Aliás, quero saber o que minha amada Carla irá aprontar na festa da Jóquei.

ÉDY: hahahaha férias merecidas!... Já eu não posso dizer isso, porque a WebTV só coloca trabalho na minha mesa... Mas enfim, sobre Carla, na festa ela vai estar bem calma. O problema vai ser depois... Agora, falo mais nada. hehehe

ÉDY: Leley (já sou íntimo, tá gente?) antes da gente encerrar, vamos para o bate bola, ok?

WESLEY: Bora!

ÉDY: O bate bola vai ser todo inspirado na trama de Garotas do Rio. Valendo...

ÉDY: 1. Amizade

WESLEY: Base de tudo

ÉDY: 2. Imprensa/Mídia

WESLEY: Bem e mal na mesma proporção

ÉDY: 3. Relação homoafetiva

WESLEY: Relação comum

ÉDY: Empoderamento Feminino

WESLEY: Realidade

ÉDY: 5. Laura Bueno

WESLEY: Câncer humano

ÉDY: 6. Fábia, Antônia e Marcela

WESLEY: A cara do Rio: alegre e bonito

ÉDY: 7. Wesley Alcântara

WESLEY: Homem realizado

ÉDY: Meu querido amigo, muito obrigado por esse papo. Eu sou um admirador ferrenho do teu trabalho, da tua pessoa. Parabéns por este talento incrível e, por favor, não demore muito nestas férias porque o mundo virtual carece de obras tão boas quanto essa que você está encerrando aqui na WebTV. Tenho plena certeza que Garotas do Rio entra para a galeria de grandes tramas exibidas pela casa. Sucesso sempre!!

WESLEY: Ouvir elogios seus é mais valoroso que um troféu. Muito obrigado, meu amigo. Sou grande fã seu. Obrigado pelo bate papo. Abraço!

ÉDY: Este foi o Diário do Autor, especialíssimo com Wesley Alcântara, o criador da minissérie Garotas do Rio, que está chegando ao fim aqui na WebTV. Obrigado a todos que acompanharam e um grande abraço! Até a próxima!... Gabo, quero cachê dobrado hein! Escrever e apresentar são duas funções!! Beijos!

 
     

 

     

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