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Norton Bates: Capítulo 04

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VALE A PENA LER DE NOVO: NORTON BATES - CAPÍTULO 04

FADE IN
 
CENA 01 - INT. HOTEL/BANHEIRO DO QUARTO DE PAUL. DIA
 
PAUL está diante do espelho se barbeando. Ouve baterem na porta. Vai atender.
 
CENA 02 - INT. HOTEL/QUARTO DE PAUL. DIA
 
PAUL surge na sala. Abre a porta. Se depara com dois homens. UM NEGRO e um outro BRANCO. Ambos usam um sobretudo.
 
HOMEM NEGRO: Paul Stanley?
 
PAUL: Sim...
 
HOMEM NEGRO: Vai ter que nos acompanhar...
 
PAUL: Acompanhar? Quem são vocês?
 
HOMEM NEGRO: Sem perguntas por enquanto, senhor Stanley.
 
PAUL: Não vou a lugar algum se não me disserem quem são e o que querem de mim...
 
O HOMEM BRANCO entra de sopetão. Num gesto rápido vai por trás de PAUL, põe as mãos dele para trás e o algema.
 
PAUL: O que significa isso?
 
HOMEM NEGRO: Já tem a resposta que queria.
 
PAUL: Polícia? Ouvi dizer que não existe polícia em Norton Bates.
 
HOMEM NEGRO: Não para os habitantes naturais daqui. Apenas para intrusos que tentam provocar a desordem. Como o senhor.
 
O HOMEM NEGRO sinaliza para o BRANCO que vai empurrando PAUL na direção da porta. PAUL tenta reagir mas o HOMEM NEGRO o segura pelo outro braço. Os dois saem com PAUL e fecham a porta.
 
CENA 03 - INT. DELEGACIA. DIA
 
PAUL está sentado, ainda algemado. Diante dele está o HOMEM NEGRO.
 
PAUL: Ainda não sei o que eu estou fazendo aqui!
 
HOMEM NEGRO: Aguarde o delegado chegar...
 
PAUL: Por que você mesmo não pode me dizer?
 
A porta é aberta. O DELEGADO entra. ELE encara PAUL de forma sinistra. Senta-se diante de sua mesa.
 
PAUL: Estava aguardando sua chegada. Espero que pelo menos o senhor possa me explicar porque estou aqui algemado.
 
DELEGADO: Seu nome é Paul Stanley. Está aqui em Norton Bates há menos de uma semana. Alegou para muitos moradores do local que está aqui por recomendação médica.
 
PAUL: E é a verdade...
 
DELEGADO: Mas quando indagado pelo médico que o atendeu depois de uma frustrada tentativa de fugir da cidade, não só alegou ter esquecido o nome do médico que o tratou, como também, disse não se lembrar de onde veio...
 
PAUL: Mas é a verdade.
 
DELEGADO: Antes de mandar detê-lo, investiguei sua ficha. E outra surpresa. Um homem sem passado vem à Norton Bates com uma identidade falsa e junto com um comparsa começa a afugentar as pessoas que realmente vieram pra cá com a intenção de se curarem dos males que as afugenta. Não é no mínimo curioso, senhor Stanley?
 
PAUL: Do que está falando?
 
DELEGADO: Quem faz as perguntas aqui sou eu!
 
Batem na porta. O HOMEM NEGRO vai abrir.
 
Entra o HOMEM BRANCO segurando no braço de alguém.
 
HOMEM BRANCO (Para o DELEGADO): Doutor... O Cara está aqui comigo.
 
DELEGADO: Trás ele aqui.
 
O HOMEM BRANCO entra com um guarda carregando FULLER. ELE está com o rosto cheio de hematomas. É colocado ao lado de PAUL que olha para ELE perplexo.
 
FULLER (Com dificuldades para falar): Eu... Lamento, Paul... Não aguentava mais apanhar...
 
PAUL: O que disse a eles?
 
FULLER: A verdade... Sobre este lugar... O que estávamos querendo fazer...
 
DELEGADO: Espero que seja mais sensato e evite que façamos isso com o senhor também.
 
O DELEGADO abre sua gaveta e joga na mesa uma pasta. Abre e coloca na frente de PAUL um relatório.
 
DELEGADO: Tenho o relatório minucioso das pessoas que vocês contataram e o que aconteceu com cada uma delas. O casal Berman. Benjamin Gray. E David Burton.
 
PAUL olha para FULLER surpreso.
 
PAUL: David Burton?
 
DELEGADO: Seu corpo foi encontrado num terreno baldio hoje pela manhã. Foram até o local que ele frequentava diariamente e descobriram que estiveram ontem lá a procura dele.
 
PAUL: Mas não o encontramos.
 
DELEGADO: É mesmo, senhor Stanley? E quanto a Benjamin Gray? Não estiveram com ele também? Encontramos as digitais de Fuller na casa e com certeza vamos achar as suas também lá...
 
PAUL: De fato nós tentamos contatá-lo. Mas não fizemos nada com ele. Não fizemos nada com nenhum deles.
 
DELEGADO: Vai fazer como o Fuller, senhor Stanley? Dizer que a culpa é desta pacata cidade? Que de fato ela é uma cidade onde estranhos eventos acontecem?
 
PAUL está desnorteado. Olha para FULLER que cabisbaixo apenas murmura.
 
FULLER: Não adianta, Paul... Não adianta!
 
O DELEGADO se aproxima do rosto de PAUL.
 
DELEGADO: Seja inteligente, senhor Stanley. Diga o que queremos saber. De verdade.
 
PAUL: Não tenho nada a dizer!
 
O DELEGADO se irrita.
 
DELEGADO (Irritado): Como vocês mataram essas pessoas e por quê?!

PAUL: Nós não matamos ninguém!
 
O DELEGADO encara PAUL e FULLER ainda irritado. Olha para os dois HOMENS.

DELEGADO: Tirem eles daqui! Quero eles em celas separadas.
 
OS HOMENS pegam PAUL e FULLER e saem da sala.
 
CENA 04 - INT. CELA DE PAUL. DIA
 
PAUL tem suas algemas retiradas e é jogado para dentro da cela sendo trancafiado em seguida.
 
CENA 05 - INT. CELA DE FULLER. DIA
 
FULLER também é jogado para dentro da cela que fica ao lado da de PAUL e trancafiado.
 
CENA 06 - INT. CELA DE PAUL. DIA

PAUL está tenso. Caminha para um lado e para o outro.
 
Ouve a voz de FULLER.
 
FULLER (V.O.): Paul! Eu sinto muito! De verdade!
 
PAUL se aproxima das grades para falar com FULLER.
 
PAUL: Como vamos sair daqui? O que vai acontecer com a gente de agora em diante?
 
CENA 07 - INT. CELA DE FULLER. DIA
 
FULLER está da mesma forma que PAUL.
 
FULLER: Estou com medo Paul. Muito medo! Eles me pegaram antes do amanhecer. Me trouxeram pra cá e tentaram arrancar uma falsa confissão.
 
CENA 08 - INT. CELA DE PAUL. DIA
 
PAUL: Não podemos assumir uma coisa que não fizemos. Nunca!
 
CENA 09 - INT. CELA DE FULLER. DIA
 
FULLER se afasta. Se agacha no fundo da cela. Começa a expressar desespero.
 
FADE OUT
 
FADE IN
 

CENA 10 - INT. CELA DE FULLER. NOITE
 

FULLER está dormindo deitado no chão da cela.
 
CENA 11 - INT. CELA DE PAUL. NOITE
 
PAUL está dormindo sentado no fundo da cela.
 
CENA 12 - INT. CELA DE FULLER. NOITE
 
FULLER abre os olhos. Desperta assustado. Se levanta e se aproxima das grades. Passa a gritar para PAUL.
 
FULLER: Paul! Está dormindo?! Paul!
 
FULLER não ouve resposta. Vai para o fundo da cela. Sente um pingo em seu ombro vindo de cima. Olha para cima assustado e vê que o teto está com várias goteiras. Olha para as paredes e vê que começa a sair água delas. Se apavora e corre até a grade.
 
FULLER: Socorro! A cela está inundando! Socorro!
 
CENA 13 - INT. CELA DE PAUL. NOITE
 
O local se mantém do mesmo modo.
 
PAUL desperta assustado com os gritos e vai até as grades para falar com FULLER.
 
PAUL: Fuller! O que tá havendo?
 
CENA 14 - INT. CELA DE FULLER. NOITE
 
A pressão da água aumentou. FULLER está com água acima dos joelhos e se desespera.
 
FULLER: Me tirem daqui! Me tirem daqui! Eu vou me afogar!

CENA 15 - INT. CELA DE PAUL. NOITE
 
PAUL se desespera com os gritos de FULLER.
 
PAUL: Fuller! Não entre em pânico! Não é real! Não é real!
 
CENA 16 - INT. CELA DE FULLER. NOITE
 
A água já tomou conta do local. FULLER está debaixo d'água se debatendo em desespero.
 
CENA 17 - INT. CELA DE PAUL. NOITE
 
PAUL para de ouvir os gritos de FULLER.
 
PAUL: Fuller! Você está bem? Fuller!
 
A VOZ SINISTRA volta a ser ouvida por PAUL.
 
VOZ SINISTRA (V.O.): Não se esqueça quem você é! Não se esqueça quem você é!
 
PAUL passa a ouvir o som de serpentes. Vai para o fundo da cela. O som passa a ser ouvido do telhado. Ao olhar para cima, PAUL vê muitas serpentes no telhado. Corre desesperado até a grade e começa a gritar.
 
PAUL: Me tirem daqui! Me tirem daqui!
 
PAUL olha para o chão do lado de fora da cela e passa a ver um bando de serpentes surgirem e invadirem a cela. Umas passam pela grade, outras se enroscam nelas. PAUL entra em choque. Olha para o chão e vê que as serpentes se multiplicaram rapidamente. As do telhado saltam sobre seu corpo. PAUL acaba caindo e tendo o corpo invadido por elas. Seus olhos se arregalam de pavor enquanto grita em desespero.
 
CENA 18 - INT. LABORATÓRIO. NOITE
 
PAUL abre os olhos assustado e tenta se levantar. Estava deitado numa cama com fios ligados em sua cabeça que por sua vez, estão todos conectados a um sofisticado equipamento no alto da parede. Possui também fios em seu corpo. Eles estão conectados a aparelhos que medem seus batimentos cardíacos e pressão arterial.
 
PAUL se mostra assustado, olha para o ambiente a sua volta e vê mais cinco camas vazias cobertas por lençóis. Se desespera e arranca os fios da cabeça e dos corpos. Se levanta da cama e se aproxima das demais. Retira o lençol da primeira. Ela está vazia e em cima vários fios desconectados indicando que fora retirado de quem estava deitado ali. PAUL percebe que na frente da cama, há uma placa com o nome de quem esteve deitado nela. Se surpreende ao ver o nome de SCOTT BERMAN. PAUL vai para as demais camas e verifica todos os nomes. Lá estiveram MARGARETH BERMAN, BENJAMIN GRAY, DAVID BURTON e JOHN FULLER.
 
PAUL mais uma vez se desespera. Corre até a porta e vê que está destrancada. Abre.
 
CENA 19 - INT. CORREDOR. NOITE
 
PAUL surge no local e ainda assustado caminha para tentar sair dali. Ouve passos e se esconde numa pilastra. Vê dois homens usando uma roupa branca.
 
PAUL os vê passar. Dá mais um tempo e continua caminhando. Avista as escadas e vai até lá.
 
CENA 20 - INT. ESCADA. NOITE
 
PAUL desce as escadas ainda aturdido. Surge no andar debaixo e avista a saída do local. Corre até lá.
 
CENA 21 - INT. JARDIM. NOITE
 
PAUL sai do local e se surpreende com o jardim. Olha para trás e verifica que estava dentro de um casarão de dois andares. Caminha para procurar a saída quando vê um furgão parado.
 
Um VIGIA, mais adiante, avista PAUL e dá o alarme.
 
VIGIA: Ei!
 
PAUL corre na direção do furgão. O VIGIA pega o rádio e comunica a a fuga.
 
O MOTORISTA do furgão está na porta do veículo do lado de fora. PAUL o surpreende com uma gravata e lhe rouba a chave do veículo. Entra nele e dá a partida. Já dentro do veículo, vê homens de branco surgindo no jardim enquanto o VIGIA corre para tentar alcançá-lo. Volta a comunicar-se no Rádio.
 
VIGIA: Fecham o portão, tem um paciente fugindo!
 
No interior do furgão, PAUL vê o portão se fechar automaticamente. Resolve acelerar e consegue passar pelo portão entes que se feche totalmente.
 
CENA 22 - EXT. CASARÃO. NOITE
 
O FURGÃO com PAUL sai do local em direção a uma estrada. Quando o veículo sai de quadro, fica a mostra a placa na entrada do casarão com a inscrição: “CLÍNICA PSIQUIÁTRICA NORTON BATES”.
 
CENA 23 - INT. FURGÃO. NOITE
 
PAUL mantém-se atento a estrada que é um pouco escura. Várias imagens surgem em sua mente.
 
SEQUÊNCIA DE CENAS:
 
PAUL na floresta com a arma apontada para o HOMEM DE BOTAS.
 
As serpentes tomando o corpo de PAUL na cadeia.

A MULHER RUIVA no BAR alisando seu anel enquanto lhe sorri.
 
CENA 24 - INT. FURGÃO. NOITE
 
PAUL não consegue se concentrar na estrada. Vê um carro surgir na frente dele na contra-mão e tenta desviar.
 
CENA 25 - EXT. ESTRADA. NOITE
 
O Furgão sai da estrada e capota várias vezes numa pequena ribanceira.
 
O carro encosta logo adiante. Três homens saem do veículo e descem pela ribanceira para prestar socorro.
 
Chegam lá e dois dos homens se aproximam do furgão. Constatam que tem gente dentro dele. Abrem a porta do furgão e com certa dificuldade, retiram PAUL. ELE está ferido, com a testa sangrando e desacordado. Os homens o deitam na grama. Se agacham diante dele para observarem se ainda respira.
 
HOMEM 1: Ainda tá vivo
 
HOMEM 2: Vamo abrir espaço pra ele respirar...
 
PAUL esboça reação,voz enfraquecida, começa a murmurar
 
HOMEM 3: Ele tá falando alguma coisa!
 
HOMEM 1: Vamos fazer silêncio pra escutar.
 
PAUL (Voz embargada): Norton Bates! Nor... Norton Bates...
 
Os três homens se olham sem entender do que se trata.
 
HOMEM 1: Entenderam o que ele disse?
 
HOMEM 2: Vai ver tava dirigindo bêbado.
 
PAUL volta a murmurar.
 
PAUL: FBI... Chamem o... FBI...
 
PAUL desfalece de vez.
 
FADE OUT.

autores
Marco Souza e Tina Welch

elenco
Kevin McKidd como Paul Stanley
Joe Pantoliano como John Fuller
Michael Gambon como Scott Berman
Judi Dench como Margareth Berman
Jared Padalecki como David Burton
Mark Boone Junior como Benjamin Gray
Bryce Dallas Howard como Jenny
 

trilha sonora

Insomnia - Epica
 

produção
Bruno Olsen
Cristina Ravela


Esta é uma obra de ficção virtual sem fins lucrativos. Qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.



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