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Boletim Virtual 13x02: Entrevista com Leo Cardz

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NA EDIÇÃO DE HOJE DO BOLETIM VIRTUAL:

- Gosto de escrever ouvindo a música instrumental específica para cada cena, porque me ajuda a captar a emoção que necessito para a escrita, diz Leo Cardz no Diário do Autor
- No Entrelinhas, "Como manter o foco no final do ano"
- As últimas notícias no Giro Virtual com Ritinha.



  BOLETIM VIRTUAL - 13x02
 (DOMINGO, 28 DE DEZEMBRO DE 2025)

 


FIQUE POR DENTRO DAS ÚLTIMAS NOTÍCIAS DO MV - por RITINHA

RITINHA: Oieee, meus amores. Turo bem? Porque a titia chegou toda trabalhada no close, com os baphões mais quentes do MV. Puxa a cadeira, ajusta o brilho e vem comigo, bebê.



ERRINHO

A WebTV divulgou a chamada de estreia da 13ª temporada do Boletim Virtual, mas na arte apareceu 12x06, quando o correto é 13x01. Nada grave: o detalhe foi percebido, corrigido e a chamada já foi republicada, como manda o figurino.



JANEIRO NA WEBTV I

Abrindo as estreias, no dia 23 de janeiro de 2026, a antologia “Nosso Amor” chega à sua 4ª temporada na WebTV, trazendo 5 episódios inéditos e entregando aquele romance que a gente ama. A produção assume a faixa deixada por Poemas da Terra, que encerra sua 5ª temporada na mesma data.


JANEIRO NA WEBTV II

Você enfrentaria um longo exílio cósmico a fim de explorar exoplanetas distantes? Teria medo do que poderia enfrentar? Embarque em CANOPUS, se tiver coragem… Canopus – A Viagem é a nova minissérie bapho da WebTV. Escrita por Max Rocha, a estreia será no dia 23 de janeiro.



JANEIRO NA WEBTV III

Marcinha, meu amor, na dramaturgia, temporariamente na vaga das novelas destinada à faixa teen, na faixa I, a minissérie “Algo Está Mudando”, de Fran Vicentini, volta à programação em 24 de janeiro. Na história, Dalila Castro tem tudo, menos limites: rica, jovem e inconsequente, ela abandona o luxo da alta sociedade mexicana para viver uma aventura inesperada em Bogotá.

Prepare-se para uma história de descobertas, escolhas e amor verdadeiro. Vem se encantar com essa jornada!



JANEIRO NA WEBTV IV

Gigi, vem cá! Na faixa II das novelas, substituindo "A Deusa Bandida", quem chega causando é "O Lado Oculto da Lua", novela literária inédita de Luiz Gustavo, com estreia marcada para o dia 24 de janeiro. Na trama, Luna Azevedo, apaixonada por astrologia, muda-se para o vilarejo de Vale Verde ao se casar com Rafael, o novo delegado. O que parecia felicidade vira pesadelo quando segredos sombrios vêm à tona e Luna passa a ser perseguida pelo Homem de Olhos Vermelhos. Para sobreviver, ela precisa desvendar os mistérios do lugar e enfrentar o próprio lado oculto.



JANEIRO NA WEBTV IV

Para quem ama um replay, na faixa “Vale a Pena Ler de Novo”, a minissérie “Quase Perfeito”, de Wesley Alcântara, ganha uma reapresentação a partir de 24 de janeiro. No Rio de Janeiro, um assalto chocante envolve Tânia dos Anjos, uma motogirl que invade uma joalheria com bombas presas ao corpo e leva um segredo mortal consigo. Culpada ou vítima, caberá à delegada Joanne e a Élio desvendar esse crime.



JANEIRO NA WEBTV V

Já no domingo, dia 25, a série “As Aventuras de Benjamin Luanson”, com 3 episódios, de Douglas Souza, volta à tela da WebTV. Benjamin, um adolescente brilhante do colégio Durmham, usa seu talento para desvendar enigmas ao se envolver em um mistério ao lado do novo colega de quarto, Oliver Banks. Juntos, eles investigam uma série de supostos suicídios ligados a uma antiga maldição que desafia até a polícia.


BATE-REBATE: O Blog da Zih, atualmente em hiatus, não tem data prevista para retorno. Alguns acreditam que o blog foi aposentado, enquanto outros ainda estão na torcida por um possível retorno algum dia. Será que volta? Só o tempo dirá. • A Rainha da Ambição, a novela internacional da Wplay, exibiu o último capítulo no dia 13 de dezembro. Ao todo, foram 20 capítulos. Paulo Moura, autor estreante, publica na Ranable Webs a série “Viver é Perigoso”, que teve início no dia 27 de novembro.

RITINHA: E assim encerramos por hoje, meus amores. Gratidão pela presença, pelo afeto e por dividirem esse momento comigo. A gente se encontra de novo no próximo capítulo desse show chamado babado.



COMO MANTER O FOCO NO FINAL DO ANO - por RITINHA

RITINHA: 
Menina, vamos conversar sério agora, mas com gloss e sem desespero. Final de ano chega e parece que alguém sacudiu a cabeça da gente igual bola de neve natalina. É conta pra fechar, gente pra ver, expectativa pra cumprir, retrospectiva emocional não solicitada e, no meio disso tudo, a escrita olhando pra você com cara de “vai me abandonar mesmo?”. Calma. Respira. Não é drama, é contexto.

O fim do ano não bagunça só a agenda, ele bagunça o foco. A mente fica acelerada, o coração sensível e o tempo parece menor do que realmente é. E aí a gente confunde dificuldade com incapacidade. Não é que você não consegue escrever, é que está tentando criar no meio do barulho. E ninguém cria bem com fogos estourando por dentro.

Primeira coisa que eu te digo, com carinho e um leve tapinha simbólico. Aceita que o ritmo muda. Não adianta exigir produtividade de março em dezembro. Esse é um período de manutenção, não de maratona. Escrever pouco não é fracasso. Quinze minutos concentrados, sem celular, sem cobrança, já são uma vitória elegante. Foco não é quantidade, é presença.

Outra coisa importantíssima, menina. Abaixa essa régua da perfeição. Final de ano não é fase de texto lapidado, é fase de rascunho vivo. Escreve feio, escreve torto, escreve só o que der. Texto ruim existe pra virar texto bom depois. Texto que não nasce, esse sim não vira nada.

Ajuda muito criar pequenos rituais. Nada místico demais, tá. Pode ser sempre escrever no mesmo horário, usar a mesma música, acender uma luz diferente ou até fazer um café antes de sentar. O cérebro ama sinal. Quando você repete um gesto, ele entende que ali é espaço de criação, mesmo com o mundo caótico do lado de fora.

Também é importante separar escrita de cobrança emocional. Final de ano puxa memória, comparação, culpa e expectativa que nem sempre são suas. Se você tenta escrever carregando tudo isso, trava. Escrever exige presença, não acúmulo. Às vezes, o foco volta quando você escreve sem a obrigação de resolver a própria vida no mesmo parágrafo.

E deixa eu te contar um segredo de Ritinha pra Ritinha. Manter o foco não é escrever todo dia com brilho nos olhos. É não abandonar completamente. Mesmo em ritmo lento, continuar é um ato de cuidado com a sua história. Porque quando janeiro chega, quem manteve o fio, mesmo fininho, já está um passo à frente.

Final de ano passa, meu bem. A história fica. E foco, no fim das contas, não é rigidez. É gentileza com você mesma enquanto o mundo pede demais. Escreve como der, quando der, do jeito que der. Isso já é mais do que suficiente pra não se perder de você.

No fim, tudo vai dar certo. Beijinhos da titia.


GOSTO DE ESCREVER OUVINDO A MÚSICA INSTRUMENTAL ESPECÍFICA PARA CADA CENA, PORQUE ME AJUDA A CAPTAR A EMOÇÃO QUE NECESSITO PARA A ESCRITA, diz LEO CARDZ

Em 2020, em plena pandemia, enquanto navegava pelo Facebook, Leo Cardz encontrou uma postagem de uma história que o apresentou ao mundo virtual. A partir dessa descoberta, ele conheceu Everton Brandão e, consequentemente, a Megapro. Já inserido no MV, decidiu enviar uma sinopse antiga que tinha guardada, e assim Travessia ganhou vida e chegou ao ar pelo Megapro. Entre 2024 e 2025 escreveu Eu Te Trouxe Flores na OnTV.


Desde sempre apaixonado por escrever, Cardz imaginava como novelas, séries e filmes eram construídos antes mesmo de entender a estrutura de um roteiro. Com o tempo, buscou estudar e se aperfeiçoar, descobrindo que criar histórias, reviravoltas e situações inspiradas, ou não, na vida real era o que realmente o motivava. Embora trate a escrita como um hobby, sonha em um dia profissionalizar essa paixão. Leo, seja bem-vindo ao Diário do Autor.


LEO: Obrigado, Gabo. Agradeço o convite. 


GABO: Sua curiosidade sobre como novelas, séries e filmes eram criados sempre esteve presente, mesmo antes de conhecer a estrutura de um roteiro. De que forma essa curiosidade evoluiu até se tornar motivação para estudar, aprimorar sua escrita e assumir de vez o caminho de autor?


LEO: Eu acredito que foi a partir do momento que comecei a escrever “Travessia”, e ler os elogios à trama, ao roteiro escrito e, sobretudo, à felicidade que aquilo estava me trazendo. O poder de criar histórias para além de você, entende? Coisas que você não faria - ou faria -, aventuras, dramas, vilanias… Tudo isso é encantador e criou em mim um certo fascínio. Veio daí esse gosto por escrever. 


GABO: Seu primeiro contato com o mundo virtual foi através do Facebook. Quando você conheceu o mundo das emissoras virtuais, quais foram as suas primeiras impressões?


LEO: Nada muito animador. Eu não conhecia ninguém. Ninguém. Fui tateando até fazer algumas amizades. Mas no início, como eu entendia bem pouco a proposta do MV, levava a situação com cautela. 


GABO: Travessia foi sua primeira obra publicada. Como a história começou a ganhar forma? O que guiou o desenvolvimento da trama, dos personagens e dos temas, e como foi o processo de pesquisa para construir esse universo? 


LEO: Travessia, a novela que vocês leram, foi uma obra bastante trabalhosa durante a criação. Ela, inicialmente, era inspirada em O Clone, da Glória Perez, e falava de uma menina marroquina que sonhava em vir ao Brasil em busca da sua felicidade completa. Só que pra isso acontecer, ela teria que desviar do futuro marido, o vilão, que queria muito ter ela como noiva e que iria fazer de tudo pra que isso acontecesse, inclusive, matar seus pais. Era um dramalhão a história original, várias subtramas, mas com um grave problema: identidade. Eu não me via na trama, não via uma história que fosse minha. Até que com o apoio do então diretor da Megapro, à época Weslley Vitoritti - que já tinha se tornado meu melhor amigo e se tornou também supervisor da trama -, a novela ganhou uma sobrevida. Isso porque eu reescrevi toda a sinopse com a sua ajuda, modifiquei as motivações da mocinha, o cenário, os outros personagens. Fiz algo mais brasileiro, do meu jeito, com o jeito que eu enxergava o mundo naquela época e pronto: saiu Travessia, a novela da Regina, que tratou sobre o tráfico internacional de drogas, a tortura com as “mulas” - que são pessoas usadas pelos traficantes pra levar drogas dentro do organismo pra fora do país, como fez a mocinha da novela -, e o uso de entorpecentes. 


GABO: Se pudesse voltar ao momento em que enviou sua primeira sinopse, qual conselho daria ao Leo Cardz estreante?


LEO: Estude mais. Estude tudo mais: técnica do roteiro, da narrativa, dos atos. Vai te ajudar bastante. 


GABO: O que mais te surpreendeu na adaptação da sua paixão por assistir novelas para o desafio de realmente escrever uma?


LEO: Que todo o processo não era fácil. Não é simplesmente pensar e escrever. Não. Tem que ter planejamento, tempo, certas estratégias, habilidades e isso eu não imaginava. 


GABO: Em seus estudos sobre roteiro, qual técnica, conceito ou descoberta mudou completamente a forma como você estrutura suas histórias?


LEO: A questão da escrita ser no master scenes e a descoberta de ter softwares facilitadores pra apoiar a sua escrita. Isso poupa tempo e tempo, pra gente que usa o MV como hobby, é essencial. Teve outras descobertas, claro, mas sinto que essa - de forma bem pessoal -, foi essencial para mim. Eu perdia horas na edição dos capítulos quando usava o word. Pense aí. 


GABO: Algo que te inspira são situações que podem acontecer na vida real. Qual foi a situação mais inesperada que já virou plot sem querer?


LEO: A própria história de Travessia. Uma vez assistindo ao programa Fantástico, da Globo, vi uma matéria falando sobre tráfico internacional, sobre às chamadas mulas, e isso foi bem no momento em que eu estava procurando dar um outro norte a antiga sinopse da novela. Pronto. Aquilo ali foi o essencial e que me fez bobinar novas ideias, novas histórias, tudo novo e diferente. 


GABO: Se pudesse escolher qualquer obra sua para adaptar para TV ou streaming, qual seria e por quê? O que acredita que ela tem de especial para conquistar o público também fora do MV?


LEO: Ah, com certeza “Eu Te Trouxe Flores”, simplesmente por ser a novela mais completa que eu já escrevi depois de Travessia. Ali eu usei da técnica aprendida, da experiência adquirida, das novas motivações. Pra mim, ela é uma novela fora da curva e me faz acreditar que daria muito certo no streaming. 


GABO: Existe algum hábito curioso que você tenha durante a escrita, como ouvir uma trilha sonora específica ou escrever em horários incomuns, que ajude a manter sua criatividade fluindo?


LEO: Talvez não sejam hábitos curiosos ou inéditos, mas gosto de escrever ouvindo a música instrumental específica para cada cena, porque me ajuda a captar a emoção que necessito para a escrita e gosto também de escrever durante as madrugadas, embora, evito bastante por conta da rotina de trabalho. 


GABO: Entre todos os personagens que você criou até agora, qual foi o que mais te marcou emocionalmente?


LEO: O Daniel, de Eu Te Trouxe Flores. Ele é tão diferente que chegou mostrando que é o tipo de personagem que mais me dá gás para escrever. 


GABO: “Eu Te Trouxe Flores” foi a trama em que você mais se reconheceu como autor e que lhe trouxe grande satisfação durante a escrita. O que, na construção dessa história, fez você sentir que estava expressando sua verdadeira identidade narrativa?


LEO: Talvez eu não consiga dizer tudo em poucas palavras, mas digo que ETTF foi uma reviravolta no meu estilo de escrita, porque ela foi a responsável por me mostrar a minha real identidade. Se Travessia foi a realização de um sonho, ela foi a transformação dele.


GABO: Quem é Leo Cardz fora do mundo virtual?


LEO: Um rapaz de 24 anos, sonhador, professor, estudante, que ama uma cervejinha e curtir a vida. 


GABO: Vamos para o nosso bate-bola?


LEO: Vamos! 


BATE-BOLA:

MUNDO VIRTUAL: Loucura.
ROTEIRO: Vida.
TRAVESSIA: Orgulho.
NOVELA: Paixão.
ESCREVER: Tesão.
LER: Paz.
FRASE: Tem uma frase que li outro dia e gostei bastante que diz assim: “Certo dia fiz 18 anos e a partir daí não sei mais o que aconteceu.”
LEO POR LEO: Um fascinado por escrever o que vê na vida, o que motiva ainda mais a viver. 


GABO: Leo, obrigado pela sua participação. Fica o espaço para as considerações finais.


LEO: Eu que agradeço pelo convite e espaço, Gabo. Muito obrigado. E se permitir, quero usar o espaço para falar da minha próxima obra que estreia em março de 2026, pela OnTV, dirigida por Everton Brandão e Glaydson Silva. O que posso dizer é que será uma trama de gêmeos, ambientada no Rio Grande do Norte, e pra quem gosta de suspense ela será um prato cheio. A novela vai tratar de tráfico de bebês, de segredos, de um falso “Império”, com muitas reviravoltas e, claro, o que já é do meu DNA: muita ação! Vale a pena aguardar!


GABO: Valeu, Leo. Na próxima edição, o Dave Soto vai estar aqui no Diário do Autor. Confira o que vem por aí:

GABO: Como foi escrever sua primeira novela completa aos 14 anos? Por que você decidiu usar um pseudônimo feminino no início da carreira?

DAVE SOTO: Era muito jovem, uma criança e sempre fui reservado com a minha vida privada.

GABO: De que forma nasceu a oportunidade de publicar "A Rainha da Ambição" na webtvplay? E para você, qual foi a experiência de ver uma obra sua traduzida e publicada em português no Brasil?

DAVE SOTO: Eu amo a língua portuguesa.

...

DAVE SOTO: Foi aí que eu vi a chance de levar as minhas histórias para o mundo lusófono e decidi traduzir a primeira novela que marcou um antes e um depois para mim.

GABO: A entrevista completa será exibida na próxima edição do Boletim Virtual. Até lá. Abraço virtual.

 

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