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A Prometida: Capítulo 18

novela de Francyslaine Vicentini
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A PROMETIDA - CAPÍTULO 18
 

CENAS DO CAPÍTULO ANTERIOR:


Pérola: Eu acho que eu vou morrer. Eu quero a tia Niurka, pelo amor de Deus!

Julio: Calma, eu vou cuidar de você. Eu não posso te tirar daqui agora, com essa tempestade, meu Deus, você está prestes a dar a luz.

Pérola: Eu não quero que você me ajude em nada, eu te odeio.

Julio: Agora não é hora de odiar ninguém, deixa eu te ajudar, fica calma.

Pérola: Julio... Está doendo muito.

Julio: Eu sei, meu amor, mas você tem que ser forte. Não tenha medo, eu estou aqui... Pra te ajudar.

Pérola urra de dor no desespero.


       

CENA 01 – PENSÃO / QUARTO NIURKA / INT. / NOITE. 

Continuação do capítulo anterior. Pérola dá a luz. Julio pega a criança emocionado: é uma menina. 

Julio: Uma menina! Uma menininha! (pensa) Uma menina.

Em seus pensamentos ele ouve as palavras do pai:

“O primeiro dos meus filhos que tiver uma filha, isto, uma menina, nas condições que eu pedi, ficará responsável por toda minha herança.”

Ele volta de seu pensamento e olha para Pérola, tão frágil deitada no chão quase desmaiada.

Julio: Como eu posso pensar nisso agora, meu Deus, eu sou um idiota! Eu tenho que esquecer desse dinheiro, esse dinheiro que desgraçou o meu amor com a Pérola. Aqui está nosso anjinho Pérola, olha como ela é linda e forte!

Pérola pega a menina chorando emocionada.

Pérola: Meu bebê, minha... Minha! Só minha filha. Ela é só minha.

Julio (desanimado): Está bem, você tem todo o direito de dizer isso. Valeu a pena tanta dor, não é? Agora você é mãe, mãe de uma linda menininha.

Pérola: Sim, valeu a pena. É um milagre de Deus, um ser tão perfeito, tão pequenininho.

Julio acaricia o rosto de Pérola e segura a mãozinha da menina.

Julio: É como um presente na vida de um casal. De um casal que se ama.

Ele encara Pérola fixamente e a beija. Niurka chega toda ensopada pela chuva e sem querer os interrompe.

Niurka (impressionada): Nasceu tua filha! Nasceu a tua menina, Pérola!

Corta para.

CENA 02 – HOSPITAL REGIONAL / QUARTO PÉROLA / INT. / MADRUGADA.

Pérola na cama sob os cuidados de Julio e Niurka.

Julio: Eu tinha que trazer a Pérola até aqui. Ela perdeu muito sangue, o parto foi muito difícil.

Pérola: Cadê minha filha? Não vá roubar minha filha!

Niurka: Não ligue pra ela, doutor. Essa menina quando nervosa é, mas feroz que uma leoa.

Julio: Vou ver como está a nossa, digo, a sua filha.

Ele se retira.

Niurka: Menina, por que não conversa com ele?

Pérola: Não. Julio me fez muito mal e você está cansada de saber. Vai querer tirar a menina de mim, pra receber o dinheiro do pai!

Niurka: Mas é claro que não, antes disso acontecer nós fugiremos daqui, não se preocupe, eu estou de olho nele.

Pérola: Se ele tirar a minha menina, eu morro tia. Eu juro que morro.

CENA 03 – HOSPITAL REGIONAL / BERÇÁRIO / INT.

Julio observa a menininha com carinho. Niurka vira no corredor e decide ficar ali ouvindo.

Julio: Minha filha, que gracinha da minha filha, será mesmo minha? Ou será do Sérgio? Lucinha, minha querida... Acho que você vai se chamar assim, sabe, Maria Lucia. Sua mãe sempre me disse que se tivesse uma filha que ela se chamaria Maria Lucia, e eu pensava, Maria Lucia será a minha mina de ouro, o caminho pra minha riqueza, minha filha. Imagine que cara o Sérgio faria se eu te levasse até a Fazenda e dissesse, essa aqui é minha filha e entregue-me toda a herança. O idiota ia ficar de boca aberta. Se eu pudesse te levar até lá!

Niurka corre desesperada.

CENA 04 – HOSPITAL REGIONAL / QUARTO PÉROLA / INT. / MADRUGADA.

Niurka entra.

Niurka: Você tem razão, menina. Julio já está fazendo planos pra levar sua filha pra fazenda.

Pérola (nervosa): Eu não disse! A senhora tem que me ajudar a sair daqui.

CENA 05 – TRANSIÇÃO DE TEMPO

FADE IN: Tranquila - Thalia

A noite vai passando na cidade do México. Corta para a fachada da casa de Vitória. Nasce um novo dia no mesmo take.

FADE OUT: Tranquila - Thalia

CENA 06 – CASA VITÓRIA / SALA / INT. / DIA.

Vitória abre a porta e olha assustada, em sua mente vem as lembranças de vinte anos atrás.

FLASHBACK,

FADE IN: La barca – Luis Miguel

Vitória: Você perdeu todo o nosso dinheiro de novo Alberto? O que nossos filhos irão comer este mês?

Um homem, moreno, cabelo curto, conversa com Vitória.

Alberto (nervoso/lamenta): Eu não apostei dinheiro dessa vez, estou cheio de dividas e não tinha mais o que apostar, então eu apostei você! Eu tinha certeza que ia ganhar!

Vitória: Tinha certeza que ia ganhar e perdeu, não é?!

Alberto: O maldito do Leon vai vir te buscar. Ele ganhou o jogo e a aposta. Você vai ter que dormir com ele hoje.

Vitória (chora): Desgraçado! Maldito! Você acha que eu sou um objeto pra ser apostado numa mesa de jogo?!

FIM DO FLASHBACK, 

Alberto interrompe as lembranças de Vitória.

FADE OUT: La barca – Luis Miguel

Alberto: O que foi? Vai dizer que não está me reconhecendo?

Vitória: Era pra você estar na prisão.

Alberto: Pois já sai, querida. Voltei pra cobrar de você todos os vinte anos que passei naquele maldito lugar. Foi por sua culpa que fui parar lá e eu vou acabar com a sua raça!

Alicia entra na sala.

Alicia: Mãe! Quem foi que chegou aqui tão cedo?

Ela se assusta com a presença do homem.

Alicia: Mamãe esse homem é um ladrão! Tentou me atacar e roubar minha bolsa!

Vitória: Saia já da minha casa.

Alberto: Nós temos muito que falar.

Ela o empurra para fora da casa trancando a porta.

Vitória (grita/chora): Some daqui! E não volte mais ouviu?!

Alicia: Mãe, quem é esse homem, afinal?

Vitória: Não quero falar sobre isso. Se arrume, vamos viajar hoje mesmo.

Alicia: Mas era amanhã!

Vitória (brava): Arrume-se logo filha, não discuta!

Alicia: Hoje eu não vou. Fiquei de sair com o Tito, é a primeira vez que ele pode me levar em algum lugar com o dinheiro do trabalho dele! 

CENA 07 – CENTRO DO MÉXICO / EXT. / DIA. 

Niurka e Pérola caminham aflitas. 

Niurka: Enganamos direitinho a enfermeira.

Pérola: Temos que ir pra outro lugar, agora o Julio já sabe onde eu moro.

Niurka: Foi por uma burrice minha. Eu achei que ele estava arrependido de verdade. Anda devagar, Pérola, você acabou de parir!

Pérola: É, mas temos que nos afastar logo desse hospital. Eu não estou me sentindo muito bem. Deve ser o calor.

As duas caminham pelas ruas. Pérola com a menina recém-nascida nos braços.

Niurka (lembra-se): Meu Deus, o dinheiro!

Pérola: Que dinheiro?

Niurka: O que eu tinha levado pra pagar sua estada no hospital. Acabamos saindo de lá sem pagar e... Acho que o perdi na rua.

Niurka sai a procura do dinheiro, enquanto Pérola espera debaixo de uma árvore. Niurka se distrai e quase é atropelada.

Pérola: Tia Niurka! Cuidado!

Pérola se desespera e vai socorrer a tia. O motorista sai do carro, é Afonso.

Afonso: Meu Deus, tia Niurka?!

FADE IN: Poesía de amor – Café Quijano

Niurka caída se levanta com dificuldade e olha chorando emocionada.

Niurka: Cristian?

Pérola (pensa/espantada): Cristian?

Afonso abraça Niurka com força.

Afonso: Tia! Que saudades!

Niurka: Eu pensei que você estava morto, Cristian!

Afonso: Quase me mataram. O pai de Cristine quase tirou minha vida e eu perdi a memória, lembrava sempre vagamente de algumas coisas, mas nada que me pudesse fazer lembrar minha verdadeira origem. Mas há pouco sofri um acidente que me trouxe todas as lembranças, de Cristine, da senhora...

Niurka: Como está bonito e bem vestido! Pérola minha filha olha quem está aqui. Olha querida, quem está aqui!

Pérola: Senhor Afonso?

Niurka: Não, querida, o nome dele é Cristian. Ele é seu pai Pérola, seu pai! Cristian, essa aqui é a sua filha com Cristine.

Afonso olha emocionado. Pérola chora. Niurka pega o bebê.

Niurka: Abrace seu pai minha filha, abrace-o.

Afonso: Eu sabia! Eu sentia isso.

Eles se abraçam.

Afonso: Você é minha filha. Eu mesmo sem saber de nada, te procurei feito um louco todo esse tempo. Agora encontro você, minha filha e de Cristine. O fruto do meu amor com Cristine!

FADE OUT: Poesía de amor – Café Quijano

CENA 08 – HOSPITAL REGIONAL / CONSULTÓRIO JULIO / INT. / DIA.

A enfermeira tenta se explicar para Julio.

Julio: Mas como assim elas fugiram?

Enfermeira: Eu não sei doutor, me perdoe. Elas me enganaram!

Vitória entra na sala de Julio.

Vitória: Desculpe incomodar filho.

Julio: Não mãe, fique a vontade.

Vitória: Quero falar urgentemente com você, a sós.

Julio: Não ouviu enfermeira? A sós!

A enfermeira sai.

Vitória: Filho, você tem que me ajudar. Não podemos viajar hoje mesmo pra fazenda?

Julio se surpreende com a proposta.

CENA 09 – FAZENDA ESPERANÇA / MANSÃO / SALA DE ESTAR / INT. / DIA.

Sérgio e Camila voltam de viagem. Alma os recebe com surpresa.

Alma: Sérgio? Camila? O que fazem aqui?

Sérgio (sorrindo): Surpreso em nos ver novamente, tia Alma? Viemos aqui mostrar a nossa filha, não é Camila?

Camila (abatida): Sim, nossa filha.

Alma: Como?

Sérgio: Mostre a ela Camila.

Camila descobre o bebê em seus braços e mostra a Alma.

Sérgio: Camila estava grávida e não lhe contou nada. Aqui estão os exames de sangue provando que somos os pais dela. Viemos reclamar nossa herança... Minha herança!

Alma (surpresa): Nossa, mas que surpresa, uma filha.

Sérgio: Sim, fomos viajar e resolvemos voltar só agora, a danadinha nasceu em Paris.

Camila olha pra Sérgio.

Camila (pensa): Meu Deus, como o Sérgio é falso. E eu o ajudo em todas as suas farsas. 

CENA 10 – APARTAMENTO AFONSO / SALA / INT. / DIA.

Afonso, Niurka e Pérola entram no AP. Felipe corre para abraçá-la.

Felipe (correndo): Pérola! Minha amiga linda!

Pérola o abraça, olha um pouco assustada para Afonso.

Niurka: Que lugar lindo sobrinho! É esplendoroso, e você Pérola, está tão calada minha filha.

Afonso: Nos deixe a sós Felipe, vá com a tia Niurka até a cozinha mostrar tudo pra ela.

Felipe: É ela que é a sua tia de quem você me falou?

Afonso: Sim. Este é meu filho caçula, tia.

Niurka: Que coisinha mais linda. E o outro que você falou?

Afonso: Está morando com a mãe, não quer nem olhar pra minha cara.

Felipe: E esse neném?

Pérola: É meu.

Afonso: Vamos conversar, querida.

Afonso leva Pérola para seu quarto.

CENA 11 – HOSPITAL REGIONAL / CONSULTÓRIO JULIO / INT. / DIA.

Vitória e Julio.

Julio: Por que hoje, mãe? Era amanhã!

Vitória (chora): Seu pai apareceu, meu filho! Me ameaçou, está livre novamente, não temo tanto por mim nem por você, porque ele não o conhece, temo por Alicia. Ele já a conhece, disse que vai acabar com a minha raça, e se vingar de mim usando a Alicia.

Julio: Está bem mamãe, mas eu não posso viajar hoje. Você e a Alicia vão pro meu apartamento, partiremos pra fazenda Esperança, talvez amanhã.

Vitória: Talvez? Por que?

Julio: Eu achei a minha esposa mãe, ela teve um bebezinho.

Vitória: Que bom meu filho, eu quero tanto conhecê-la, quer dizer então que eu já sou avó?

Julio: Sim. Ela ainda está brigada comigo, mas eu sei onde ela está, vou procurá-la. 

Vitória: Tem mais um problema, Julio. Alicia não quer ir hoje, foi conversar com o namorado, tomara que Tito seja sensato e a convença de ir conosco.

CENA 12 – APARTAMENTO AFONSO / QUARTO / INT. / DIA.

Pérola põe a filha deitada na cama.

Afonso: Parece que não gostou muito de saber que eu sou seu pai.

Pérola (sorrindo/ com lágrimas nos olhos): Eu gostei sim, é claro que eu gostei. É que foi uma surpresa. Eu estou tão confusa, não estou entendendo nada, primeiro conheço um senhor distinto, casado, com dois filhos, rico, um senhor chamado Afonso que me apoiou quando eu mais precisei... E agora eu vejo o mesmo, que se diz se chamar Cristian, que conhece minha tia e que é meu pai! Meu pai que eu pensei toda minha vida que estava morto.

Afonso: Eu entendo filha, entendo que esteja confusa. Vou tentar te explicar mais ou menos tudo o que aconteceu. Eu, Cristian, era um cigano e morava num acampamento com a Tia Niurka. Era muito feliz e aventureiro. Foi quando eu conheci a moça mais linda de todas, Cristine.

Afonso fecha os olhos e se recorda do rosto de Cristine. Ele volta de sua lembrança e olha sorrindo pra Pérola.

Afonso: Ela era muito rica, sabe. Filha de um grande fazendeiro. É claro que de imediato me apaixonei por ela, tão graciosa. E daí veio o problema, nossa diferença social. Mesmo assim nada conseguiu nos separar e a Cristine engravidou.

Pérola: E o que aconteceu?

Afonso: Nós combinamos de fugir, porque o pai dela jamais concordaria com o nosso amor, mas ele descobriu e um dia antes da fuga, ele próprio foi me matar, por pouco não conseguiu. Fiquei muito machucado e perdi a memória, foi aí que o pai da Roberta, minha ex-esposa me encontrou e teve piedade de mim, me trouxe pra capital pra ajudá-lo na sua fábrica e acabei por me casar com a Roberta. Com a pancada que recebi na cabeça aquele dia aqui nesse apartamento eu me recordei de tudo. 

Pérola: E o senhor tem certeza de tudo? Tem certeza que eu sou mesmo sua filha?

Afonso (rindo): Bom. Certeza que você é minha filha eu não tenho, mas confio em Niurka e se ela diz que você é minha filha e de Cristine, por que eu vou duvidar, não é mesmo?

Ela se emociona e abraça o pai.

Pérola: Eu estou muito feliz em saber que te encontrei e que é meu pai. O senhor sempre foi muito bom comigo.

Afonso: E sempre serei, minha filha. Você é sangue do meu sangue,  fruto do meu verdadeiro amor com Cristine e além do mais tem um grande coração, é uma grande mulher.

Pérola (ri): Ah, não exagera. E o que achou da sua neta?

Afonso: É um anjinho! Parabéns, minha filha.

Pérola: Obrigada. Ela vai se chamar Maria Lucia!

Afonso: Eu vou proteger muito vocês duas. Dar sempre o que tiver de melhor a vocês, e também, você Pérola, precisa estudar, ser alguém de quem sua filha se orgulhe. E eu vou lhe ajudar com isso.

Pérola: Pai, eu te amo muito.

CENA 13 – APARTAMENTO JULIO / SALA / INT. / DIA.

Vitória conversa com o filho.

Vitória: Filho o que houve?

Julio (decepcionado): Eu não a encontrei, mamãe. Podemos partir sim pra fazenda. Cadê a Alicia?

Vitória: Essa menina está me deixando louca. Não quis vir pra cá.

Toca a campainha. Julio vai atender. Alicia entra.

Alicia: Eu vim avisar que não vou a fazenda com vocês.

Julio: Por que Alicia? Vai fazer isso com a mamãe?

Alicia: Eu não quero ir. Não estou preparada pra conhecer o resto da família. Eu estou tão bem aqui, vou perder aulas na faculdade que você está me ajudando a pagar, vou deixar de ver o meu namorado.

Julio: Está bem, eu vou te deixar a chave do meu apartamento, você dorme aqui.

Vitória: Tome o máximo de cuidado, filha!

Alicia: Obrigada, não se preocupem comigo.

CENA 14 – TRANSIÇÃO DE TEMPO

FADE IN: Humanos a Marte – Chayanne

O dia vai passando na cidade do México. Takes do hospital regional. Corta para trânsito cotidiano. Takes da fazenda Esperança. Cai a noite.

FADE OUT: Humanos a Marte – Chayanne

CENA 15 – FAZENDA ESPERANÇA / CASA GRANDE / SALA DE JANTAR / INT. / NOITE.

Todos estão jantando. Sérgio, Camila, Milena e Cristine. Alma olha o suposto bebê de Camila. Julio surge na sala surpreendendo a todos.

Alma: Julio! Você aqui?

Sérgio (assustado): O que você está fazendo aqui com essa mulher?

Julio: Mais respeito quando falar da nossa mãe, seu imbecil.

Sérgio se espanta com a revelação. Recorda-se de ter empurrado ela da escada.

Sérgio: Você está louco? Eu não conheço essa mulher.

Julio: Não, não estou. Franco nos roubou de nossa mãe, eu, você e Milena, nós três somos filhos de Vitória.

Milena (espantada): Eu?

Cristine: Que história é essa? Milena é minha filha!

Milena (chora): Agora a senhora se lembra que é minha mãe, não é?

Vitória: Não se lembra de mim Cristine?

Cristine: A amante do meu pai?

Vitória: Infelizmente sim.

Cristine: E ainda tem coragem de aparecer na nossa casa?

Julio: Não grite com a minha mãe, Cristine.

Vitória: Estou aqui para esclarecer as coisas. Eu sou a mãe de Milena, fui obrigada por Franco a entregar sua filha, Cristine.

Cristine: A entregar minha filha a quem?

Vitória: Seu pai mandou que eu desaparecesse com a sua menina. E eu a entreguei para uma mulher num acampamento cigano.

Cristine: Meu Deus, com ciganos nojentos!

Vitória: E acho que deixei um colar de pérolas na cestinha onde estava sua filha. O colar de pérolas que era da sua mãe.

Cristine e Alma se olham nervosas e assustadas.

Alma: Pérola! Sua filha, Cristine. Sua filha é a cigana Pérola!

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