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Funerária Dois Irmãos: Capítulo 28

Novela de Marcelo Caronesi
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FUNERÁRIA DOIS IRMÃOS - CAPÍTULO 28




 

            Várias pessoas saem pela porta da igreja. No meio delas, estão Odílio e Odilon. Logo que eles descem as escadas, uma voz começa a gritar:

         – Seu Odílio! Seu Odílio.

         Odilon para; Odílio continua a andar, fingindo não escutar a voz que chama pelo seu nome. Branca e Aurora param e cumprimentam Odilon. “Acho que ele não escutou, dona Branca”, diz Odilon. Ele, então, grita o nome do irmão:

         – Odílio! Ô, Odílio!

         Odílio, fulo da vida, para e se vira.

         – Óia, a dona Branca e a dona Aurora – diz Odilon, sorrindo.

         Eles alcançam Odílio, que ficou parado esperando.

         – Bom dia, seu Odílio – diz Branca, sorridente.

         – Bom dia, dona Branca.

         Aurora aproxima seu rosto no de Odílio e lhe dá um beijo no rosto, bem próximo à sua boca e pegando sua mão.

         – Bom dia, Odílio.

         – Bom dia, Aurora.

         “Vou ali. Encontrei a Tereza, a dona Creuza e o Pedrinho”, diz Odilon, deixando Odílio na companhia de Branca e Aurora.

         Logo que chega até onde está a família de Tereza, um homem, que também assistia à missa passa por eles. Ele tem um dos braços engessado. Creuza se assusta.

         – Nossa, seu Juvenal. Que foi que aconteceu cocê?

         – Nem sei explicar, dona Creuza. Tava lá no boteco do Samir outro dia de tarde e quando fui sair, a sela do cavalo se sortô. Eu tive sorte, que foi só o braço.

         – Teve sorte mesmo – diz Creuza, surpresa.

         – Vou indo. Inté mais procêis – se despede, Juvenal.

         Enquanto estavam parados conversando com Juvenal, todos observavam Odílio caminhando rumo à praça, tendo um braço laceado com Aurora, e o outro, com Branca.

         – Como a Branca tenta empurrá a Aurora pro seu irmão! Ela não desiste! – comenta Creuza.

         – Mas a senhora é fofoqueira, né mamãe! – repreende Pedro.

         – Ocê me respeita, viu seu moleque! – reclama Creuza.

         Tereza intervém a favor do irmão.

         – Todo mundo sabe que a dona Branca vive tentando arrumar compromisso pra Aurora. Primeiro foi com o secretário Fagundes. Depois que não deu em nada, ela tentou fazer ela namorar com o filho do seu Irineu. O rapaz vive mais no Rio de Janeiro do que aqui. Que danado um rapaz de cidade grande vai querer com uma caipira daqui?

         – Mas eu não tô namorando cocê? Eu não gosto docê? – pergunta Odilon.

         Tereza apenas sorri e abraça o namorado.

         – Mas ocê é diferente de todos os homens do mundo, Odilon.

         – Seu irmão não pensa em casar, Odilon? – pergunta dona Creuza.

         – Ele só vive pro trabaio, só fala de trabaio. Não pensa em namoro, em divertimento, em viagem, em nada. A vida dele é só trabaiá. Mas ele gosta de viver assim, né. Fazer o que? Aconselhar a gente aconselha, mas ele não dá atenção... – lamenta Odilon.

escrita por
Marcelo Caronesi

elenco
Odilon
Odílio
Tereza
delegado Ferreira
Onça-parda

tema
Canções de Assassinato 

intérprete
Confraria da Costa

direção
Carlos Mota

produção
Bruno Olsen
Cristina Ravela

Esta é uma obra de ficção virtual sem fins lucrativos. Qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.


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