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NEY: Sempre escrevi, desde que me formei em jornalismo, em 84. Mas escrevia pra jornais e revistas. Na pandemia eu me soltei. Publiquei Três Viagens e já estou no segundo romance.
ROSSIDÊ: Publicar faz parte do dia a dia de quem escreve. Eu já tenho 11 (onze) livros publicados e já estou com o 12 na editora. Não gosto de acumular minhas inspirações na gaveta.
ELIANE: Não pense que vai ganhar dinheiro, vale a pena fazer pela realização pessoal. Porém alguns realmente têm sorte e talento e acabam sendo publicados pelas editoras.
GABO: Fala galera, Misturama na área. Jingle Jingle Bell Rock... ♫♫♫ Feliz Natal, Mundo Virtual. 🎅🎄🤶🏾 💫 🎁
Essa contagiante música que tocou no início do programa foi tema de abertura da Antologia A Magia do Natal. Foram 37 contos que invadiram a imaginação dos leitores e relataram histórias temáticas sobre a data especial. No Natal, as famílias se reúnem e celebram o nascimento, a vida e a esperança. Os autores que participaram da antologia gravaram um depoimento e vão falar sobre a importância do Natal. Bora conferir:
Clique aqui e leia os episódios da 2ª e 3ªTemporada da Antologia A Magia do Natal
AUTORES, COMO FOI PARTICIPAR DA ANTOLOGIA A MAGIA DO NATAL? 🎅
SENHORA SMITH: Foi além das minhas expectativas, desfrutei de momentos únicos lendo contos maravilhosos, fazendo amigos. Também fiquei bem motivada com o empenho da WebTV em mostrar uma arte de muito bom gosto e profissionalismo.
CLARA PONCIANO: Foi mágico, além de me inspirar para escrever sobre o Natal, tive a oportunidade de ler muitos contos lindos e criativos. Com certeza fez meu Natal 2020 especial, a expectativa dos contos diários e a interação com outros autores fez jus ao título da Antologia “A Magia do Natal”.
JANIR LAGE: Ótima. Ter meu conto publicado na WebTV e poder mostrá-lo com aquela roupagem de premier e tudo mais está sendo muito significativo. É como se se eu estivesse vendendo o meu conto.
ROSSIDÊ RODRIGUES: Feliz pelo reconhecimento, a classificação de meu conto que faz referência de um momento importante da história cristã, e publicado, levar a minha mensagem "A Magia do Natal " a milhares de brasileiros.
HELENA DIAZ: Muito especial. Ao escrever o conto viajei nas lembranças da infância e relembrando momentos e pessoas importantes. Com um pouco de ficção e fantasia foi muito divertido e agradável participar dessa experiência.
JACQUELINE QUINHÕES: Sensacional, adorei e curti cada detalhe.
SONIA REGINA: Muito gostoso ler as histórias dos colegas e dar-se conta da variedade das experiências humanas.
LIAH PEGO: Foi mágica. Primeira vez que participei de concurso literário e meu conto foi selecionado. Minha gratidão a todos da equipe. Quero parabenizar cada escritor que assim como eu, acreditou e consegui mostrar para o mundo, o verdadeiro sentido do Natal. Cada um com sua forma e expressão, pode transmitir mensagens de paz, amor e espiritualidade.
EVANDRO VALENTIM: Muito boa. Destaco a interação de todo mundo. Nos aproximou.
QUAL A IMPORTÂNCIA DO NATAL PRA VOCÊ? 🎄
SENHORA SMITH: Reviver a magia do Natal, trazer novas esperanças. Despertar nos adultos e crianças o amor entre os povos.
CLARA PONCIANO: O Natal é um momento de refletir sobre a vida, sobre a verdadeira essência de sermos humanos e que com Deus no coração seremos melhores sempre. O Natal pode ser o ano inteiro, mas nessa época do ano todos ficam mais benevolentes e vejo que há esperança de dias melhores.
JANIR LAGE: O Natal é uma época de ser feliz dentro de você é fazer essa felicidade transbordar. Por isso ela é tão importante.
ROSSIDÊ RODRIGUES: O Natal é o nascimento de Jesus, o Salvador, um momento para refletirmos também sobre nos mesmos, trazer para nossa vida, o nosso dia a dia, os exemplos deste que veio ao mundo para dar mais sentido, mais alegria, um pouquinho de Deus à nossa existência.
HELENA DIAZ: O natal é muito importante para mim. Desde criança minha família sempre comemorou o Natal, respeitando as tradições do principal motivo, “o nascimento de Jesus”. A montagem do presépio, ir a missa do galo, enfeitar a árvore de natal e presentes. Traz lembranças boas, como um perfume delicioso no ar.
JACQUELINA QUINHÕES: Traz esperança de um recomeço, do renovo.
SONIA REGINA: Tempo de reencontrar amigos e fortalecer laços de amizade . Lembrando de viver a regra de ouro que Jesus nos lembrou: viver como amigos se apoiando e compreendendo. Ser bom.
LIAH PEGO: Simboliza esperança e crença naquele que deixou um grande exemplo de vida. Nunca cruzou os braços para a injustiça. Mostrou que perante o criador, somos todos iguais. O maior homem que pisou nesse planeta, entregou-se de braços abertos.
EVANDRO VALENTIM: Importante por nos proporcionar momento de reflexão, de avaliação de quem somos, em que podemos melhorar, de sermos solidários, empáticos e por aí vai.
GABO: Belas palavras, autores. Obrigado pela participação especial.
Fazendo parte do especial FIM DE ANO NA WEBTV, hoje, amanhã e depois de amanhã teremos episódios inéditos do programa Misturama. Serão 3 programas especiais onde serão apresentados dois debates e uma visita lá em São Paulo na casa do Carlos Mota. Tá imperdível. Hoje é dia de debate, mas antes eu tenho um recado:
Você gosta de antologias natalinas? 🌟 🎄🎅 Ontem foi ao ar o último episódio da 3ª Temporada da Antologia A Magia do Natal, mas o clima natalino continua.
Que tal maratonar os 5 contos da primeira temporada da Antologia A Magia do Natal?
A Temporada completa acabou de ser liberada na webtvplay.
São 5 histórias explorando a temática do natal.
📍 Acesse agora mesmo.
webtvplay: A tua história favorita. A qualquer hora. Em qualquer lugar. É só dar um play! .
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GABO: Galera, agora eu vou receber a equipe da CAL, a Comissão de Autores Literários da WebTV e webtvplay. Eles vão compartilhar experiências sobre a escrita e contar curiosidades sobre suas histórias.
GABO: Vem aí Rossidê, Ney, Agnes e Pedro. Sejam bem-vindos ao Misturama.
PEDRO: Eu é que agradeço 🙂 Satisfação estar aqui com os colegas.
AGNES: Feliz de fazer parte da Equipe da CAL 😊.
NEY: Salve, galera.
ROSSIDÊ: Olá, estou aqui.
GABO: Galera, pra começar nosso debate, conta pra gente quando vocês descobriram o interesse pela escrita? Qual foi a reação de vocês?
PEDRO: Eu sou o Pedro, escrevo de forma amadora desde meus 13 anos. Meu interesse começou quando uma professora na escola que pediu um trabalho em grupo de escrita. Cada grupo tinha que inventar um conto e ele faria parte de uma exposição para alunos mais novos. Eu e meu grupo criamos uma história de terror baseada no filme "O colecionador de ossos", em que um assassino serial sequestrava alunos na porta da escola e uma semana depois devolvia um saco com seus ossos e mil reais deixado na porta da casa dos pais da vítima. Isso horrorizou os menores, tomamos a maior bronca da professora, mas a partir daí pensei que eu tinha potencial na escrita, que poderia incomodar ou influenciar as pessoas através dela. A partir daí, comecei a fazer resenhas de filmes e a escrever minhas aventuras de RPG com os amigos, e não parei mais.
GABO: Pedro, quando você recebeu a bronca, ela serviu como um estimulo para você desenvolver novas histórias? Como você encarou esse momento?
PEDRO: Certamente! Percebi que o incômodo, o choro, o medo de sair do portão da escola que as crianças tiveram, bem como a reclamação dos pais me fizeram enxergar que eu e meu grupo conseguimos extrapolar os limites do papel e entrar na mente das pessoas, mesmo sem querer, e isso foi uma sensação fantástico (e perversa).
ELIANE: Quando criança me imagina uma escritora, depois na adolescência escrevia poesias românticas e inventava histórias na mente, mas nunca cheguei a escrevê-las... Agora depois de adulta, resolvi voltar a escrever, comecei com poesias, depois histórias infantis e arrisquei um primeiro romance... tenho várias ideias, mas sem tempo para colocar no papel.
AGNES: Desde criança sempre li muito e escrevia apenas poesia. Ano passado fiz curso de escrita criativa e comecei a escrever contos. E este ano comecei a participar de concursos literários e a escrever mais ainda e publicar em revistas literárias e coletâneas.
ELIANE: Quero fazer um curso desses também!
AGNES: Eliane recomendo. Este ano, por conta da Pandemia tiveram vários cursos de escrita online. Ajuda bastante no processo de escrita.
Eliane: Quando souber de algum, me avisa!
ROSSIDÊ: O meu interesse pela escrita começou com o meu desejo de escrever cartas para uma minha tinha que morava distante, eu queria muito me comunicar com ela.
Depois que fui alfabetizada sempre quis escrever, escrevia redação, cartas, resumos de textos, versos. Escrever me realiza.
ELIANE: Interessante, como hoje em dias as pessoas perderam o hábito de escrever à mão. Fizemos uma dinâmica no meu Clube de Leitura Ava, em que escreveríamos umas para as outras e enviaríamos pelos correios. Algumas sofreram para conseguir cumprir a tarefa, foi muito produtivo. Criei esse clube em janeiro, éramos 5 e agora estou com 17 jovens mulheres.
GABO: Sem falar que a linguagem da internet domina e as vezes os jovens ficam em dúvida em algumas palavras.
NEY: Sempre escrevi, desde que me formei em jornalismo, em 84. Mas escrevia pra jornais e revistas. Na pandemia eu me soltei. Publiquei Três Viagens e já estou no segundo romance.
NEY: Na verdade tenho inveja do Victor Hugo quando escreveu Os Miseráveis.
ELIANE: Ney, como se chama seu primeiro romance?
NEY: Acho que pra escrever bem tem que ler muito antes.
NEY: Três Viagens.
AGNES: Concordo com o Ney. Ler muito quando criança e continuar lendo, me ajudou muito na escrita.
GABO: Agnes, antes do curso você teve algum receio de escrever contos e por esse motivo escrevia somente poesias? E contigo Eliane também foi assim?
AGNES: Acho que receio não. Porque conseguia me exprimir melhor na poesia mas com as atividades de escrita criativa descobri os contos e adorei também
ELIANE: Não, nem pensava em contos, por ser muito romântica me focava nas poesias, depois com meu projeto e a pedagogia, resolvi escrever infantis.
GABO: Galera, como a leitura ajudou no desenvolvimento da escrita, podendo ser no ramo dos contos, histórias ou poesias?
PEDRO: A leitura sempre tira o escritor da zona de conforto. Ele consegue fazer uma "coleção" de personagens, lugares, épocas, temas, situações, e por meio de toda essa bagagem acumulada com a leitura evita os clichês e passa a criar produções inovadoras.
NEY: A leitura só vale se você consegue viajar na história, sem sair do lugar. Mas tem uma moda aí de escrever sem pontuação etc
AGNES: Como já comentei. Ajuda demais. Por isso é importante sempre estimular desde criança
ELIANE: Mergulhei efetivamente na leitura a partir de 2016, antes lia muito, mas só livros referentes à minha religião. Retornei à leitura literária em 2016. Ler ajuda sempre no desenvolvimento da escrita, nos deparamos com maneiras de escrever de cada autor, também dependendo da linguagem de cada título. Isso nos enriquece na hora de escrever.
PEDRO: E mesmo quem não começou quando criança ainda dá tempo. Nunca é tarde demais no mundo da leitura
AGNES: Verdade Pedro. Ler é maravilhoso e escrever também. Amo livros.
PEDRO: Eu mesmo demorei para começar. Era uma criança que gostava de poucos autores ou gêneros. Expandi meus horizontes só na faculdade de Letras. Hoje sinto que muita coisa poderia ter sido facilitada se meu contato fosse maior.
ELIANE: Também me arrependo muito de não ter lido mais, na adolescência conheci a coleção Vaga-lume por causa das aulas de L.P., depois li alguns títulos por conta própria, mas faltava incentivo em casa, então tudo ficou esquecido, depois casei e como somos envolvidos com igreja, nunca comprei um livro literário. Lembro que eu tinha a coleção da literatura brasileira, que cheguei a ler alguns, depois minha mãe despachou os livros... Afi! Então em 2014 retomei os estudos convencionais, comecei pedagogia e comecei a comprar livros, até exagerei, esse ano passei vários que ainda não tinha lido... kkkkkkk
GABO: Concordo, Pedro. Quanto mais praticamos a leitura, melhor é a nossa escrita, ou seja, o autor melhora. É assim em nossa vida, a prática possibilita mais conhecimento e conhecimento e prática caminham juntos. Filosofei kkkkkkkkkkkk
PEDRO: Pois é, Gabo! É clichê, mas é a verdade. Portanto, é filosofia hahaha!
GABO: Autores, e quando vocês estão escrevendo um texto e surge o bloqueio criativo, o que vocês fazem? Tem alguma dica para esse terrível momento para o escritor?
PEDRO: Acho que todo mundo passa por isso. Eu simplesmente paro de escrever, pois naquele tempo e espaço não está funcionando. Vou fazer pesquisas fúteis ou ler textos complexos, assistir uma série ou conversar sobre besteiras com os amigos. De onde menos se espera podem vir ótimas ideias.
AGNES: Eu também sou assim como Pedro, fico um tempo sem escrever. Aí vou ler ou tentar fazer outras atividades. Ou até tentar procurar algo diferente do que estava escrevendo antes.
AGNES: Verdade Rossidê! Participar de concursos tem o lado bom porque às vezes pedem tema e ajuda a escrever algo que você não escreveria.
GABO: A Agnes e Rossidê tocaram em um assunto interessante, a participação em concursos. Vocês já realizaram a inscrição em alguns editais, inclusive aqui na WebTV. Como foi essa experiência para vocês?
GABO: Hoje eu to aqui em Vargem Grande Paulista, São Paulo, e vou visitar a casa de um autor que chegou este ano aqui no Mundo Virtual. Vamos descobrir quando Carlos Mota iniciou os trabalhos no ramo da leitura e escrita, além de conhecer o outro lado do autor, o lado familiar.
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CARLOS: Antes, aos 5 ou 6 anos, quando minha mãe me trouxe uma caixa cheia de gibis, doados por uma patroa. Tinha de tudo, de Pato Donald a Turma da Mônica...E foi assim que me encantei pelas palavras!
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GABO: O apoio da família é fundamental. Como foi a recepção da família quando você anunciou que estava escrevendo um livro?
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CARLOS: Não sei lhe dizer o que senti naquele dia, talvez orgulho por ter dado a luz a criaturas tão intensas, talvez medo de virar alvo de críticas maldosas. Não consigo explicar. Uma coisa posso afirmar: quando os atores vestiram as personagens, vi-me em Vila dos Princípios, onde a história se passa, e senti a dor das pessoas que lá residem.
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GABO: Carlos, a novela Flor-de-Cera recebeu uma crítica, mas não foi uma crítica agradável. Eu vou te enviar a crítica agora, tudo bem?
CARLOS: Sim.
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apresentação
Gabo
convidados
Agnes Izumi Nagashima
Eliane Rodrigues
Ney Doyle
Pedro Panhoca
Rossidê Rodrigues
repórter
Ritinha
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REALIZAÇÃO
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