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Antologia A Magia do Natal: 6x05 - Saturnália

Conto de Lud Fernandes
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Sinopse: Duas famílias ganham um sorteio, e o premio é uma viagem com tudo pago para Saturnália, a cidade do natal.

6x05 - Saturnália
de Lud Fernandes


— Ganhamos! Ganhamos! — Carol gritava de seu quarto, muito empolgada.

— O que foi, querida? — Sua mãe perguntou enquanto subia as escadas.

Ao chegar no quarto de Carol, seus pais viram que ela estava com uma página aberta no computador com a seguinte mensagem: “Meus parabéns, você ganhou uma viagem para Saturnália!”.

— Filha, o que é isso? — Perguntou Flávia, mãe de Carol.

— Mamãe, eu vi um sorteio na internet, me inscrevi e nós ganhamos! Nós vamos passar o natal na “cidade do natal”. — Respondeu a menina, com um sorriso enorme no rosto.

Imediatamente seus pais foram para o computador, com medo de que se tratasse de um vírus ou golpe.

Após alguns minutos pesquisando, eles descobriram que a cidade realmente existia, uma empresa havia comprado um terreno no interior de São Paulo e criou a “cidade natalina” naquele mesmo ano. E o sorteio também era verdadeiro, fazia parte do marketing da cidade, eles queriam atrair mais turistas. De acordo com o site, eles haviam ganho a viagem de ida e volta gratuitamente, além de hospedagem, alimentação e acesso a todas as atrações da cidade.

Muito animados, eles chamaram Carlos, o filho mais novo, para contar a novidade.

— Então poderemos comemorar o natal esse ano? — Carlos perguntou, animado.

— Sim, filho, graças a sua irmã! — Respondeu Marcelo, seu pai.

Todos comemoraram e começaram a se organizar para a viagem. Algumas horas depois, Flávia e Marcelo estavam sozinhos no quarto:

— Isso é um milagre! Nem consigo acreditar — Comentou Marcelo

— Sim, as crianças estavam tão tristes de não comemorar o natal esse ano… Tem sido tão difícil desde que você perdeu o emprego, só o meu salário não está sendo o suficiente para pagar as contas…

— Eu sei, mas vamos nos preocupar com isso quando voltarmos, agora temos uma viagem para fazer!

Carol não foi a única a ganhar o sorteio. À 300 quilômetros dali…

— Filho, vem aqui! Tenho uma novidade para te contar! — Gritou Vitória

Gustavo foi até a mãe, que lhe contou que eles haviam ganhado um sorteio e que viajariam no natal.

— Oba! — Ele respondeu, animado, no entanto, logo tirou o sorriso do rosto — Mas o papai não vai deixar, vai?

— Não se preocupe com isso, eu falo com ele — Ela falou.

O menino saiu contente da sala, ao mesmo tempo que seu pai chegou.

— Por que ele está tão animado? — Perguntou Vicente.

— Eu ganhei um sorteio e nós vamos viajar no natal — Vitória respondeu.

— Para quê? Você sabe o que acho do natal. Nós não vamos a lugar nenhum. 

— Eu não me importo com o que você acha, nosso filho sempre quis comemorar o natal e nós vamos. Bom, pelo menos eu vou, se você não quiser ir, que fique aqui sozinho. — Ela falou, e foi para o quarto.

Alguns dias depois, no dia 17 de dezembro, todos os ganhadores do sorteio pegaram suas passagens e foram de avião até Saturnália.

Ao descerem no aeroporto, havia um ônibus esperando por todos eles. O ônibus tinha lugar para 42 passageiros, e estava cheio. Aparentemente muitas pessoas ganharam o tal sorteio.

Após 23 minutos de viagem, o ônibus parou e todos desceram. Assim que saíram do veículo eles notaram uma coisa intrigante, estava nevando! No interior de São Paulo, no meio do verão, estava nevando. Como aquilo era possível? 

— Olha, neve! — Uma das crianças gritou, e saiu correndo para brincar. Mas voltou logo em seguida, pois estava muito frio e ele estava usando roupas de verão.

Do lado de fora do ônibus, havia um jovem com roupas verdes e capuz, carregando vários casacos.

— Eu imaginei que vocês não trariam roupas de frio, então eu trouxe algumas. — Ele falou, entregando as roupas. — Bem-vindos à inauguração da cidade natalina! Espero que gostem de passar o natal aqui, fiquem a vontade e se divirtam! Ah, meu nome é Lucas, Muito prazer! Vou levá-los aos seus quartos.

Todos pegaram casacos e calças e seguiram Lucas. 

A cidade era linda, haviam várias casas de madeira coloridas, com luzes pisca pisca ao seu redor e janelas com enfeites coloridos. No final da rua é possível ver a praça da cidade, com presentes gigantes, bonecos de neve e renas ao seu redor. Na frente de cada casa havia uma árvore de natal, decorada com bolas brilhantes, laços vermelhos e flocos de neve cintilantes. Tudo isso coberto com uma fina camada de neve que deixava tudo ainda mais encantador. A cidade fora enfeitada cuidadosamente, cada detalhe parecia ter sido planejado.

Todos caminharam lentamente até o hotel, apreciando a paisagem impressionante que os rodeava. Ao chegar lá, viram que o hotel era, na verdade, várias cabanas de madeira, uma para cada família.

Lucas entregou a chave de uma cabana para cada família e eles foram até seus respectivos dormitórios. 

As cabanas eram lidas por fora e muito acolhedoras e aconchegantes por dentro. As paredes tinham tons suaves, logo na entrada era possível ver a lareira de pedra no meio da sala e os sofás em volta. Ao lado da lareira havia uma janela grande, de onde se via toda a vila, e uma árvore de natal sem enfeites. Atrás da sala havia uma cozinha pequena e charmosa. 

Cada cabana tinha dois quartos, ambos com uma pequena cômoda e camas grandes com cobertores macios e quentes, convidando os hóspedes a descansar.

Entrando na cabana, os visitantes perceberam o cheiro de biscoitos assados, e viram que em cima do balcão da cozinha havia uma cesta com biscoitos de gengibre, chocolate quente e um bilhete dizendo “Bem-vindos”. 

Todas as cabanas eram iguais, todas as famílias receberam a cesta de boas-vindas e um calendário do mês de dezembro, que era enfeitado com guirlandas e meias de natal nas bordas. Porém, só continha uma semana no calendário, que ia do dia 17 ao dia 25 de dezembro, exatamente o período que eles ficariam ali na cidade.

Cada dia tinha o desenho de uma portinha vermelha com uma guirlanda pendurada, e, na parte de cima, estava escrito: “Abra a porta correspondente ao dia atual, para descobrir quais os eventos do dia! Não vale espiar os dias seguintes”.

Ao abrir a porta do dia 17, eles viram a seguinte lista:

1- Montar a árvore de natal;

2- Enviar a cartinha para o papai noel;

3- Comparecer ao restaurante às 8 da noite para participar do banquete e conhecer os vizinhos.

A loja de enfeites ficava do outro lado da rua, parecia pequena de fora, tinha uma fachada vermelha e era cheia de janelas enormes. Do lado de dentro da loja ela parecia muito maior. Tinham muitos corredores com todos os tipos imagináveis de enfeites de natal. Desde os mais comuns até os mais estranhos e assustadores.

Aos poucos, todos os ganhadores do sorteio foram entrando e saindo da loja, cada um com seus enfeites que puderam levar de graça, já que o prêmio do sorteio incluía todos os itens comprados no local. As crianças eram as mais empolgadas, elas corriam pela loja toda, quase derrubando os produtos.

Cada família foi para sua cabana e se divertiu montando sua árvore de natal.

E logo em seguida, as crianças começaram a escrever suas cartas para o papai noel. Na frente de cada cabana havia uma caixinha de correio, para que todos colocassem suas cartas ali.

As crianças começaram a colocar suas cartinhas na caixa de correio, quando Lucas apareceu com um megafone:

— Atenção, eu fiquei sabendo que as crianças já estão terminando suas cartas, mas e os adultos? Estamos na cidade do natal, todo mundo aqui tem que escrever sua carta!

— Era só o que me faltava. — Resmungou Vicente, entrando novamente em sua cabana.

— Vamos amor, não custa nada! Você veio até aqui, por que não participa das brincadeiras? — Falou sua esposa.

“Papai Noel, eu quero um PS4, assinado: Carlos”.

“Querido Papai Noel, esse ano a única coisa que quero é que meu pai consiga um emprego. Assinado: Carol”

“Papai Noel, 

Eu gostaria de ter uma estante com centenas de livros! 

Assinado: Flávia”

“Querido papai noel,

Eu gostaria que minha esposa tivesse sua própria loja, como ela sempre sonhou. 

Assinado: Marcelo.”

“Papai Noel, 

Eu queria muito que meu pai gostasse do natal. 

Assinado: Gustavo”

“Querido Papai Noel,

Eu quero que minha família tenha muita saúde. 

Assinado: Vitória”

“Eu quero que meu chefe pare de me encher! 

Assinado: Vicente.”

Algumas horas depois as famílias se reuniram no banquete, onde conheceram os outros ganhadores do sorteio. Eles estavam conversando e falando sobre suas vidas quando Camila, uma jovem que também havia ganho a viagem até lá, teve uma ideia:

— Por que não tiramos uma foto para postar nas redes sociais?

Todos gostaram da sugestão e começaram a tirar as fotos, no entanto, ao tentar postá-las, uma mensagem de erro apareceu na tela do celular de Camila, dizendo que ela não tinha conexão com a internet.

Os outros hóspedes também tentaram postar as fotos, mas não conseguiram, o que não fazia sentido, pois a internet estava funcionando perfeitamente e eles conseguiam acessar sites e mandar mensagens.

— Que estranho! — Violeta, amiga de Camila, comentou.

— A conexão aqui é instável mesmo, mas não se preocupem, quando vocês voltarem de viagem podem postar todas as fotos! — Falou Lucas, que apareceu do nada com os pratos na mão. — Vamos comer?

O salão era iluminado por candelabros dourados e velas tremulantes. A mesa de jantar tinha exatamente o número de lugares necessários para os visitantes, e estava coberta por uma toalha vermelha e branca.

O jantar foi maravilhoso, com pães, carnes e principalmente, sobremesas deliciosas, como torta de frutas, torta de nozes e biscoitos natalinos.

De volta a cabana, Carlos foi escondido até a cozinha e pegou o calendário, ansioso para ver os eventos dos próximos dias. Porém, ao abrir o calendário teve uma surpresa, todos os dias estavam vazios! O único dia com algo escrito era o dia 17. Ele ficou confuso, mas já estava cansado e decidiu ir dormir.

No dia seguinte, os hóspedes abriram seus calendários e viram que, na página do dia 18, só dizia uma coisa: “Venham para a rua”.

Ao saírem da cabana, todos ficaram surpresos, a rua agora era uma pista de patinação, e no final dela havia uma montanha coberta de neve, com um teleférico que levava até lá em cima para que eles pudessem descer esquiando.

Aquele dia foi inesquecível para todos que ali estavam, eles passaram o dia esquiando e patinando. Apesar das quedas e pequenos machucados, todos se divertiram muito.

De noite, Carlos ainda estava muito confuso, como no dia anterior não tinha nada escrito no calendário e agora tinha? Foi então que ele ligou os pontos, sua família havia ganho o sorteio justamente no ano em que não comemoraria o natal, estava nevando no meio do verão e o calendário escrevia sozinho. Era óbvio que aquela cidade era mágica, mas ele decidiu não contar isso para ninguém, afinal, adultos não acreditam em magia.

O dia 19 chegou e os hóspedes só tinham uma missão: montar a árvore de natal gigante que ficava na entrada da cidade.

Parecia algo simples, porém, a árvore era realmente gigante. Tinha 5 metros de altura, levou horas para ser enfeitada e demandou ajuda de todos que estavam na cidade. 

Todos voltaram para suas cabanas cansados e foram dormir.

No dia 20, Vicente acordou e foi direto olhar o calendário.

— Vicente, você está olhando o calendário? Se não te conhecesse, diria que está gostando do natal — Comentou Vitória.

— O quê? Imagina, só queria ver qual a baboseira de hoje… — Ele respondeu e foi para seu quarto.

Seu filho, Gustavo, que ouviu toda a conversa do seu quarto, sorriu. Era bom saber que seu pai estava finalmente empolgado com algo, ele vivia sempre tão estressado.

Novamente os hóspedes tiveram um dia cheio. Primeiro penduraram as meias na lareira, para que o papai noel colocasse os presentes. Depois foram até o restaurante, onde Safira, a cozinheira, os estava esperando para ensinar a fazer biscoitos de natal e casinhas de gengibre. Cada um fez sua casinha e enfeitou seus biscoitos para levar para casa. Mas ainda faltava uma atração aquela noite! 

Ao saírem na rua, o Papai Noel estava sentado em uma cadeira vermelha ao lado das cabanas, esperando por eles.

Uma a uma, as crianças foram conversar com ele, falando sobre seus pedidos e cartinhas.

— E você, Gustavo, o que pediu? — O papai noel perguntou olhando para Gustavo, que ainda não tinha ido falar com ele.

— Ah, não importa, meu pedido já está se tornando realidade! — Ele respondeu.

— Oras, então peça outra coisa! — Disse papai noel.

Os eventos do dia 21 eram diferentes, no calendário só dizia para seguir o Lucas, que estava do lado de fora da cabana, esperando por eles.

— Muito bem, visitantes, hoje é um dia especial. A Saturnália foi criada com o intuito de comemorar o natal com todas as suas tradições, porém, temos um problema. Como vocês sabem, aqui no Brasil não faz frio no final do ano, então nosso natal é bem diferente. Por favor, sigam-me.

Eles desceram três ruas, viraram à esquerda e chegaram a um parque aquático. Estranhamente, aquela parte da cidade estava muito quente, perfeito para nadar e comer um churrasco, que já estava sendo preparado por Safira.

O parque tinha tobogãs, várias piscinas, inclusive uma que simulava as ondas do mar, e até uma cachoeira!

Além, é claro, de uma barraca de sorvete, para se refrescarem naquele calor.

Todos passaram o dia no parque se divertindo, e quando perceberam, já estava anoitecendo.

No dia seguinte, era o dia da feira natalina. A rua estava cheia de barracas de comidas, competições e jogos. 

Havia competições de quem fazia a melhor casinha de gengibre, jogos de tiro ao alvo, barraquinhas de doces natalinos e panetones.

O natal já estava quase acabando, era dia 23 e ninguém tinha visto o tempo passar.

Para esse dia, o primeiro evento era o parque de diversões, que ficava na rua de trás das cabanas. 

Lá tinha vários tipos de brinquedos, mas o que mais chamou atenção de todos foi a roda gigante, que permitia uma vista linda de toda a cidade. Durante o anoitecer a vista ficava ainda mais linda com as luzes de natal. 

O segundo evento foi a noite, todos se reuniram em volta de uma fogueira no meio da rua e começaram a conversar enquanto comiam marshmallows.

Por fim, o dia 24 finalmente chegou e todos estavam muito empolgados e curiosos para ver o que estava planejado para aquele dia.

No dia 24 as crianças foram chamadas para treinar para o coral, que cantava durante o jantar de natal. Elas ficaram o dia todo ensaiando, pois queriam surpreender seus pais.

O jantar finalmente começou, as crianças fizeram uma linda apresentação natalina, emocionando todos os convidados.

Em seguida, o jantar foi servido. Novamente Safira havia preparado um menu delicioso, com várias comidas típicas. 

À meia-noite em ponto, todos saíram na rua para ver a queima dos fogos de artifício, haviam várias cores explodindo no céu. Os fogos de artifício dançavam no ar, desenhando figuras mágicas e deixando rastros brilhantes que se dissolviam lentamente.

Enquanto todos admiravam as luzes no céu, ouviu-se um sibilar de sinos, e, logo após, renas apareceram voando no horizonte, trazendo um trenó vermelho. Dentro do trenó está o bom velhinho carregando um saco vermelho cheio de presentes. 

As renas descem até o telhado de uma das cabanas, enquanto todas as crianças, e até mesmo os adultos, assistem, encantados.

O Papai Noel entrou nas chaminés de todas as cabanas, e subiu novamente em seu trenó, desaparecendo no céu.

Todos os adultos ainda estavam perplexos com aquilo, quando as crianças entraram correndo em suas cabanas para pegar seus presentes.

Carlos foi o primeiro a abrir seu presente, dentro do embrulho com seu nome havia um PS4, vários jogos e um vale-presente para que ele pudesse comprar os jogos que quisesse.

No presente de Carol havia um bilhete:

“Estou muito orgulhoso de você, é muito nobre pedir algo para seu pai em vez de si mesma. Assinado: Papai Noel” 

Ao abrir o presente, Carol ficou extremamente feliz, ela havia ganho um celular e um notebook, exatamente o que ela precisava, pois precisava de ambos para estudar, mas seu celular estava muito velho e o notebook não funcionava mais.

Na árvore de natal também havia dois presentes para Flávia, um era uma caixa enorme, o outro, um envelope pequeno. Ela abriu a caixa grande, e encontrou centenas de livros lá dentro, e uma estante desmontada. Ainda surpresa, pois não esperava receber presentes, ela abriu o envelope, que continha um bilhete:

“Abra a sua loja!” 

E um cheque de 500 mil reais.

O presente de Marcelo era apenas um bilhete escrito: 

“Abra seu E-mail”.

Foi exatamente o que ele fez, e encontrou uma mensagem de uma empresa para a qual havia enviado um currículo meses atrás. A empresa queria contratá-lo.

Na outra cabana, Gustavo recebeu uma caixa com brinquedos, videogame e um tablet.

No presente de Vicente também dizia para que ele olhasse o E-mail, e, ao fazer isso, ele viu que havia recebido uma proposta para trabalhar em outra empresa com um salário melhor e carga horária reduzida. Assim poderia passar mais tempo com sua família.

Já Vitória ganhou um bilhete dizendo:

“Não se preocupe, sua família terá muita saúde e paz a partir de agora”.

Junto a esse bilhete, veio uma chave. Na frente de sua casa havia um carro novo em seu nome, esperando por ela.

Depois de muitos sorrisos e comemorações, era hora de voltar para casa. Os hóspedes pegaram o ônibus que os levou até o aeroporto, e foram de avião para suas cidades.

Ao chegar em casa, Carol decidiu postar nas redes sociais as fotos da viagem, mas ao abrir a galeria do seu celular, percebeu que não havia foto nenhuma lá.

Ela comentou com os seus pais, que perceberam que as fotos deles também haviam sumido. 

Enquanto isso…

Vicente recebeu uma mensagem estranha. Sua mãe estava perguntando como tinha sido o natal no Rio de Janeiro. 

Por que ela acha que fomos para o Rio? Ele se perguntou, e comentou com sua esposa.

— Que estranho, minha colega de trabalho fez uma pergunta parecida. — Falou Vitória.

Vicente tentou enviar uma mensagem para sua mãe dizendo que passaram o natal em Saturnália, mas houve uma falha no envio da mensagem. Nesse mesmo instante, Vitória estava conversando com sua colega no telefone sobre sua viagem, e quando falou a palavra “Saturnália” a ligação caiu.

Achando aquilo muito estranho, eles foram pesquisar na internet sobre a cidade, e descobriram que não havia nenhuma cidade com esse nome.

O dia 25 passou e com isso, a cidade mágica de Saturnália desapareceu. Mas não se preocupem, no dia 17 de dezembro do próximo ano, ela voltará.

A cidade do natal e seus moradores estarão sempre aqui para ajudar os que precisarem.

Conto escrito por
Lud Fernandes

Tema de abertura
Jingle Bell Rock

Intérprete
Glee

CAL - Comissão de Autores Literários
Agnes Izumi Nagashima Gisela Lopes Peçanha Paulo Mendes Guerreiro Filho Pedro Panhoca Rossidê Rodrigues Machado

Produção
Bruno Olsen


Esta é uma obra de ficção virtual sem fins lucrativos. Qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.


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