THE CIRCUS - 2x10 - WebTV - Compartilhar leitura está em nosso DNA

O que Procura?

HOT 3!

THE CIRCUS - 2x10

Compartilhe:


2x10
 
 
 

FLASHFORWARD 1. FLORESTA ESTADUAL DE ENDLESS TOWN. EXT. NOITE. 

Sonoplastia de suspense. Plano aéreo da grande floresta da cidade de Endless Town, com suas árvores enormes e grandes bosques.

FLASHFORWARD 2. FLORESTA ESTADUAL DE ENDLESS TOWN. INT. NOITE.

P.V. de uma pessoa correndo por meio a gigantesca floresta. A luz da lua ilumina o local. Ouvimos a respiração ofegante da pessoa, já cansada. Acompanhamos seus pés descalços pisando sobre a vegetação e passando entre as árvores gigantes. A pessoa não consegue mais correr e para em frente a uma enorme figueira. Se recosta, respira fundo. A câmera gira e revela quem é: a bela e jovem Lynn Wellington. Ela se esconde atrás de alguns arbustos, com os olhos transbordando medo e angústia. Lynn vê uma luz se aproximando e volta a correr. A pessoa que persegue Lynn (não vemos o rosto), está vestida de preto e segura um facão em uma das mãos, coberta por uma luva vermelha. Lynn continua correndo, mas resvala e cai no chão. Lynn sente que torceu o pé e se arrasta atrás de uma grande figueira. Lynn chora muito.

LYNN – (CHORA) Alguém me ajuda... (BAIXINHO) Por que você tá fazendo isso...

A pessoa misteriosa surge na frente de Lynn e ilumina seu rosto com a lanterna. Lynn dá um grito. Vemos então que é o assassino fantasiado de palhaço, que puxa Lynn por um braço e a agride com o cabo da lanterna. Lynn é jogada no chão e tenta se levantar pra correr. Mas o assassino avança sobre ela e lhe dá uma facada pelas costas. Lynn cai morta no chão, instantaneamente. O palhaço se ajoelha e tira sua máscara para a câmera. A pessoa por detrás do disfarce é ninguém mais ninguém menos que... Maureen Prescott! Maureen olha com ódio para o corpo de Lynn e arranca a faca de suas costas. Close nos olhos da personagem vendo o sangue da vítima pingar pela lâmina do instrumento. A imagem escurece num baque.

CENA 1. TELA ESCURA. 

Legenda: 24 horas antes.

CENA 2. MANSÃO DOS ARMSTRONG. QUARTO DE MADISON. INT. NOITE.

A cena já começa com Allegra sendo brutalmente contra a parede do quarto e caindo no chão. Amanda se aproxima dela, com raiva, e lhe puxa pelos cabelos.

ALLEGRA – (ASSUSTADA) Me diz quem é você! Por que você tá fazendo isso?

AMANDA – (BRAVA) Cala a boca!

Amanda joga Allegra sobre a escrivaninha de Madison, derrubando tudo que está ali em cima. Allegra se arrasta no chão e começa a chorar feito uma criança.

AMANDA – Para de chorar feito uma vagabunda! (PUXA ELA PELOS CABELOS)

ALLEGRA – (GRITA) Socorro! Alguém me ajuda!

AMANDA – Não adianta gritar, putinha. Ninguém vai te escutar!

Amanda dá um soco na cara de Allegra, que começa a sangrar e corre até a porta. Amanda ergue o braço e a porta se fecha sozinha. Allegra começa a bater na porta, em desespero.

ALLEGRA – (GRITA) Alguém abre a porta! Socorro! Tem uma maluca aqui!

Allegra se vira para procurar Amanda, mas não vê ninguém.

AMANDA – Procurando por mim?

Allegra vê Amanda do seu lado e grita. Nesse momento, Madison entra no quarto e vê o espírito puxando o cabelo de Allegra.

MADISON – (GRITA) Para já com isso Amanda! Vai embora!

AMANDA – (SE DESESPERA) Você não pode fazer isso!

MADISON – (FECHA OS OLHOS) Vai embora!

E Amanda desaparece. Madison abre os olhos e cai de costas no chão, desmaiada. Allegra corre até o corpo da menina e dá tapinhas em seu rosto.

ALLEGRA – (CHORA) Acorda Madison! Acorda! O que tá acontecendo, meu Deus?

Madison abre os olhos novamente e monta em cima de Allegra, surpreendendo-a, segurando suas duas mãos no pescoço da acompanhante.

ALLEGRA – (SEM AR) Madison!

Totalmente transtornada, Madison sufoca Allegra até que a mesma desfaleça em seus braços. Madison continua na mesma posição, olhando Allegra, e Amanda surge das costas da menina.

AMANDA – Não fica assim Madison. Era o que tinha que acontecer. Ela merecia.

Close na expressão de choque de Madison. A imagem escurece.

 
 
     


 

2x10 - SEXTA-FEIRA 13
 
     

CENA 3. CEMITÉRIO MUNICIPAL DE ENDLESS TOWN. INT. DIA. 

Um grupo de poucas pessoas ouve um padre encomendar o enterro de um corpo, abaixo da sombra de uma figueira. Dentre os presentes Maureen, Lucas, Hannah, Henry, Dewey, Catherine, Adrian e Lloyd, dando a entender que o corpo é de Monica.

PADRE – ...por isso pedimos que Deus receba você, Monica, em seu seio e lhe benza com seu amor divino e triunfante. Amém.

TODOS – Amém.

Maureen dá um passo a frente do padre.

MAUREEN – Eu posso dizer algumas palavras?

PADRE – Pode, claro.

Hannah revira os olhos, irritada, e olha para Henry. Maureen segura um terço na mão e respira fundo.

MAUREEN – Eu queria dizer que tudo isso está sendo muito difícil pra mim. Muito. Eu te amei muito minha mãe, e nunca vou deixar de amar. Você me deu os melhores momentos da minha vida, mas também me deu os piores. (PAUSA) Eu sempre vou lembrar do seu rosto da única maneira que eu conheci: feliz.

HANNAH – (POR CIMA) Bobagem!

Todos se viram para Hannah, chocados.

DEWEY – Hannah!

HANNAH – (ALTO) Tudo isso que você está dizendo é bobagem, Maureen!

MAUREEN – Hannah, eu não admito que você me interrompa para falar esse tipo de coisa. A nossa mãe morreu, respeito.

HANNAH – Respeito? Respeito por quem? Por uma assassina? Por que é isso que Monica Prescott é! Uma assassina! Uma assassina que não merece uma sequer lágrima de alguém.

MAUREEN – Você não sabe o que está dizendo.

HANNAH – Eu não sei? Você que não sabe! Essa mulher que chamas de mãe assassinou todos os seus amigos, professores e conhecidos por culpa de uma psicopatia descontrolada, te fez sofrer, e você vem e a chama de “minha mãe”? Essa mulher que morreu hoje é um lixo de pessoa, senhoras e senhores! Merecia ter sido jogada numa cova rasa feito indigente. Eu vou pra sempre odiar Monica Prescott não importa o quão velha possa estar. E por isso, isso tudo aqui é uma bobagem. Esse circo! Já temos o palhaço, não?

Hannah encara Maureen e vai embora. Henry a segue. Lucas abraça Maureen, que coloca uma rosa sob o caixão da mãe e desaba em chorar.

CENA 4. CEMITÉRIO DE ENDLESS TOWN. FRENTE. EXT. DIA.

O pessoal vai saindo após o enterro de Monica. Maureen, Lucas, Dewey e Catherine saem juntos.

LUCAS – (PARA MAUREEN) Eu vou buscar o carro.

CATHERINE – E eu vou pra delegacia.

Lucas beija Maureen e sai. Catherine e Dewey também vão embora. Maureen cruza os braços e se mostra bastante abalada. Henry vem em direção de Maureen.

MAUREEN – E a Hannah?

HENRY – Foi pra casa. Ela ficou muito nervosa Maureen, desculpe.

MAUREEN – Não, eu acho que ela está certa mesmo. Talvez eu que seja uma tola.

HENRY – Você não é uma tola.

MAUREEN – Agora foi a minha mãe Henry! A minha mãe! Quando que esse horror vai terminar? Quando que a polícia vai pegar esse canalha que seqüestrou nosso filho?

Henry põe a mão no ombro de Maureen, pacífico, e Maureen se esquiva.

HENRY – O que houve?

MAUREEN – Você sabe muito bem o que houve!

HENRY – Eu queria conversar sobre o que aconteceu entre a gente ontem. Sobre o beijo.

MAUREEN – (SE VIRA DE COSTAS) Não há nada pra conversar.

HENRY – Maureen, olha pra mim quando eu falo com você. São dois adultos aqui, por favor.

Maureen se vira e encara Henry.

HENRY – Eu queria te dizer que...

MAUREEN – (POR CIMA) Não Henry. Não! Não diga nada! O que aconteceu foi resultado de um momento de destempero meu, eu não queria aquilo.

HENRY – Mas eu senti na sua pele que você gostou.

MAUREEN – Se você está tentando me desestabilizar emocionalmente, pode desistir. Entende mais uma vez Henry: eu amo o Lucas, ele é o homem da minha vida e é com ele que eu quero ficar! Para de fazer isso comigo!

HENRY – Mas eu ainda sou apaixonado por você.

MAUREEN – Você não tem vergonha? Você está com a minha irmã! E ela ama você!

HENRY – Eu sei. Mas se você aceitar ficar comigo eu... eu termino tudo com a Hannah.

O carro de Lucas para na frente dos dois e Lucas buzina.

MAUREEN – Não quero que você quebre o coração da minha irmã.

Maureen encara e entra no carro de Lucas. Ela e Lucas se beijam e partem. Henry os observa sair. A câmera se afasta de Henry e mostra que Kirby estava atrás dos dois, escondida, ouvindo tudo. Kirby sorri maliciosamente.

CENA 5. ENDLESS TOWN. CENAS PANORÂMICAS. EXT. DIA.

Cenas aéreas mostrando os arranha-céus da cidade e seus principais pontos.

CENA 6. ENDLESS TOWN HIGH SCHOOL. CORREDOR. INT. DIA.

Sonoplastia: Hustler – Keri Hilson. Marilyn entra pela porta do colégio com sua bolsa e anda no meio dos alunos. Todo mundo olha pra ela e conversa entre si. Marilyn não entende, mas continua andando. No fim do corredor, uma aluna se coloca na frente de Marilyn e impede sua passada.

ALUNA – Professora! Eu estava mesmo querendo falar com você.

MARILYN – Não pode ser no intervalo, Ann? Eu estou atrasada.

ANN – Não, precisa ser agora! (SORRI) Eu fiquei sabendo das novidades.

Ann segura na mão de Marilyn e morde os lábios. Os alunos em volta começam a rir. Marilyn olha assustada.

MARILYN – O que você está fazendo, Ann?

ANN – Acha que todo mundo não sabe das novidades? Que a professora gosta de colar um velcro?

MARILYN – (NERVOSA) Isso... Isso é mentira! (SEGURA COM FORÇA NO BRAÇO DELA) Quem te disse isso, Ann?

ANN – (ASSUSTADA) Me solta, professora!

MARILYN – (COM VEEMENCIA) Quem te disse uma calúnia dessas?

Ashley chega correndo e separa Marilyn de Ann. Ann segura o braço, com medo.

ASHLEY – Para mãe! O que é isso? Estão todos olhando.

MARILYN – Eu quero saber quem disse pra essa garota a calúnia sobre mim!

Ann e Ashley trocam olhares. Marilyn olha para as duas e não entende.

CENA 7. DELEGACIA DE ENDLESS TOWN. SALA DE ADRIAN. INT. DIA.

Adrian se levanta de sua poltrona gritando com Catherine e Lloyd, em sua frente.

ADRIAN – Eu quero saber quem foi! Quem foi que deixou vazar essa informação da minha delegacia!

LLOYD – Xerife, isso deve ter sido um engano!

ADRIAN – Engano, Garret? A cidade toda já sabe do envolvimento de Marilyn com CeCe, e se sabe é por que alguém aqui espalhou a notícia!

CATHERINE – Eu não fiz nada, Adrian. E jamais faria! Isso pode comprometer toda uma investigação.

ADRIAN – (OLHA PRA LLOYD) E você, Garret?

Lloyd baixa a cabeça, culpado, e Adrian bate a mão na mesa.

ADRIAN – Eu te disse pra manter a boca fechada, mas você teve que sair por aí contando o que se passa aqui, não?

LLOYD – (COMEÇA A CHORAR) Me desculpe xerife! Não foi por mal! Foi sem querer! Veio um jornalista, me seduziu com palavras e eu...

ADRIAN – Cala a boca! Cala a boca que eu tô nervoso!

LLOYD – O que você vai fazer comigo?

ADRIAN – Suspensão! Pra você aprender que está dentro de uma delegacia e numa investigação policial! Meu Deus, como eu me arrependo de ter dado informações a você! Todo mundo sempre me dizia o quando você era inútil, o quando não servia para nada, mas eu sempre me enganei achando que você era somente inocente, ingênuo. Vejo que me enganei profundamente. Rua da minha sala, Garret. Imediatamente!

Close em Lloyd.

CENA 8. APARTAMENTO DE BILLIE DEAN. SALA. INT. DIA.

Billie Dean entrega uma xícara de chá a Maureen, que está sentada numa poltrona em frente a médium. Elas estão no apartamento de Billie Dean, um local grande, com decoração moderna e vários artefatos remetendo à espiritismo como decoração.

BILLIE DEAN – Eu fiquei bastante surpresa quando você me ligou dizendo que precisava falar comigo, Maureen. Você está com uma aparência de muita preocupação.

MAUREEN – Muito obrigada por me receber, Billie. Você já deve estar sabendo do que aconteceu com meu filho.

BILLIE DEAN – Claro. Eu te falei, não te falei? Eu te disse que algo ruim iria acontecer e aconteceu. Você não acreditou.

MAUREEN – Mas foi isso que eu vim aqui. Pra pedir ajuda. Agora eu me dei conta que estava errada em te julgar. Me desculpa.

BILLIE DEAN – Você não precisa pedir desculpas. Cada um tem sua crença.

MAUREEN – Eu não tenho notícias do Christopher desde a festa. E aconteceu tanta coisa de lá pra cá... A morte da Angelina, da minha mãe... Eu tô sofrendo muito.

BILLIE DEAN – Eu imagino!

MAUREEN – Eu tentei de tudo para descobrir o paradeiro do Christopher, mas parece que o destino está conspirando contra mim. Por isso eu vim até você.

BILLIE DEAN – Deixa eu adivinhar. Você quer que eu descubra onde está seu filho? Acertei?

MAUREEN – Sim, quero. Eu sei que você tem poderes, Billie, tem visões do futuro, tem sensações. E você pode me ajudar.

BILLIE DEAN – Você está certa Maureen. Eu consigo ver o futuro, mas não da maneira que você pensa. Minhas visões são espontâneas, vem do nada sobre coisas que as vezes eu mesma não sei. Não tenho como tê-las no momento em que eu quiser. Sobre isso eu não posso te ajudar.

MAUREEN – (DESAPONTADA) Ah...

BILLIE DEAN – Mas você está certa quando diz que eu tendo sensações. Sim, eu tenho uma conexão muito profunda com o mundo espiritual e posso afirmar que vejo uma nuvem muito escura em sua alma.

MAUREEN – (COM MEDO) Como assim?

BILLIE DEAN – Você vai ter seu filho de volta Maureen. Eu sinto isso. Mas pra tê-lo de volta, será de abdicar de uma coisa muito importante na sua vida.

MAUREEN – E o que é?

BILLIE DEAN – Não tenho como saber. Só o tempo dirá.

Maureen suspira e sorri, meio assustada, para Billie Dean.

CENA 9. ENDLESS TOWN. RUA QUALQUER. EXT. DIA.

Dewey caminha pelo centro da cidade assoviando, tranquilamente. Ele passa por uma banca que vende flores e repara em um buquê de rosas. Tira algumas notas do bolso e entrega para a senhora que está vendendo. Dewey pega o buquê e cheira as rosas.

DEWEY – Acho que já está na hora de conversar com a Catherine. Acho que ela vai gostar do meu presente.

Dewey agradece a vendedora e segue caminhando.

CENA 10. MANSÃO DOS ARMSTRONG. SALA. INT. DIA.

Viola e Tripp entram na mansão e ela já larga sua bolsa no sofá, cansada. Tripp se dirige até o bar para fazer uma bebida.

VIOLA – (CHAMA) Allegra! Allegra! Traz meu escalda pés!

TRIPP – Por que não vai você mesma e pega?

VIOLA – Por que ela é paga para fazer isso. E você cale a boca que eu ainda não engoli a história de você ser pai da CeCe.

TRIPP – (ENCARA) Você me julgou Viola! Me julgou e caiu do cavalo! Essa é a verdade!

VIOLA – (IGNORA) Cadê a Allegra?

Viola pega a bolsa e sobe a escada. Tripp dá um gole em seu copo de uísque.

CENA 11. MANSÃO DOS ARMSTRONG. CORREDOR. INT. DIA.

Viola anda em direção a porta do quarto de Madison, rápida, visivelmente irritada.

VIOLA – (GRITA) Madison! Onde você está?

MADISON – (EM OFF) Aqui, mamãe!

Viola abre a porta do quarto da menina e entra.

CENA 12. MANSÃO DOS ARMSTRONG. QUARTO DE MADISON. INT. DIA.

Madison sentada em frente a sua penteadeira, se maquiando, na maior tranqüilidade possível. Viola abre a porta do quarto.

VIOLA – (ALTERADA) Onde está a...

Quando Viola entra, vê o corpo de Allegra jogado no tapete, já roxo e com fortes marcas no rosto.

VIOLA – (BERRA) Allegra!

Viola se apóia na parede, chocada, quando Madison continua a se maquiar.

VIOLA – (BERRA) Tripp! Socorro! Tripp, vem aqui!

Viola se baixa e põe a mão no pescoço de Allegra, vendo que ela está morta. Viola põe a mão na boca, chocada. Tripp chega correndo na porta e vê a cena. Entra, nervoso.

TRIPP – Mas o que aconteceu!

VIOLA – (JÁ COMEÇA A CHORAR) Ela está morta! Mataram a Allegra!

MADISON – Eu matei.

Os dois olham para a filha, assustados. Madison passa batom na boca e se vira pra eles.

MADISON – (SARCÁSTICA) Eu tive que fazer isso.

VIOLA – (SE LEVANTA) Isso só poder ser uma pegadinha! Madison, você...

TRIPP – Oh meu Deus...

MADISON – (SÉRIA) Algumas coisas são necessárias. E a morte dela foi necessária.

Do nada, Madison muda sua expressão de frieza para desespero e começa a chorar.

MADISON – (DESESPERADA) Me ajudem! Eu não agüento mais! Eu estou cansada de lutar! Eu não queria que isso acontecesse! Mas ela... ela me obrigou a fazer isso!

VIOLA – Ela?

MADISON – (FICA SÉRIA NOVAMENTE) Eu.

Close em Madison.

CENA 13. PRÉDIO DE BILLIE DEAN. FRENTE. EXT. DIA.

Maureen sai do prédio onde mora Billie Dean e faz sinal para que um táxi pare na calçada. Quando ela vai entrar, o seu celular toca e ela o atende.

MAUREEN – Alô?

VOZ – (COM MODULADOR) Eu vou te matar...

MAUREEN – (ESTRANHA) Quem é?

A voz começa a rir do outro lado da linha e o táxi desiste de esperar Maureen. Maureen olha pros lados tentando achar alguém, mas não encontra.

MAUREEN – (ASSUSTADA) Quem é?

CHRISTINA – (EM OFF) Se esqueceu de mim, Maureen?

MAUREEN – (SEGURA O TELEFONE) Eu não sei quem está falando.

CHRISTINA – (EM OFF) Sou eu! (PÕE O MODULADOR) Christina! (VOLTA A VOZ NORMAL) Se lembrou agora?

MAUREEN – (CHOCADA) Christina?

A tela então se divide em duas: numa, Maureen falando ao telefone na frente do prédio. Na outra, Christina dentro da cabana misteriosa.

CHRISTINA – Eu mesma Maureen!  Quando eu dava aula pra você, você costumava gostar muito de mim pra esquecer a minha voz.

MAUREEN – Não pode ser! Eu só posso estar delirando! Você está morta! O Henry te matou!

CHRISTINA – (RI) Isso é o que ele acha que vez. Mas eu sobrevivi, Darling. Eu sobrevivi e voltei pra acabar com voce mais uma vez.

MAUREEN – Então é você sua cachorra! Você matou a CeCe! Você é o palhaço assassino!

CHRISTINA – Disso você tem razão. Eu sou o palhaço assassino sim. Mas não sozinha. Eu apenas mudei de chefe. Agora eu recebo ordens de outra pessoa.

MAUREEN – (COM RAIVA) Vadia!

CHRISTINA – Modere seu comportamento, Maureen, por que senão eu posso levar embora o teu filho.

MAUREEN – Christopher!

CHRISTINA – Eu estou com ele. Estou cuidando dele, como se ele fosse meu.

MAUREEN – Eu não acredito! É mentira sua!

CHRISTINA – Então escuta...

Christina aproxima o telefone do berço onde Christopher está e o menino dá algumas risadas. Maureen arregala os olhos, perplexa.

CHRISTINA – Acreditou agora?

MAUREEN – (ENCHE OS OLHOS DE LÁGRIMAS) Não... Não faça nada com ele Christina! Esse menino ele... ele é a minha vida! Eu faço qualquer coisa pra ter ele de volta, por favor!

CHRISTINA – Já que você tocou no assunto...

MAUREEN – Qualquer coisa Christina, desde que eu tenha meu filho de volta.

CHRISTINA – Ok Maureen, vamos fazer esse trato. Você faz uma coisa pra mim, e eu te devolvo o Christopher.

MAUREEN – O que eu tenho que fazer?

CHRISTINA – Algo bem simples. Você vai ter que matar Lynn Wellington.

Super-close no rosto de Maureen. Câmera mostra suas pupilas de dilatando.

CENA 14. DELEGACIA DE ENDLESS TOWN. SALA DE ADRIAN. INT. DIA.

Adrian olhando o movimento da cidade pela janela, bastante estressado. Catherine entra na sala e fica de braços cruzados na frente dele.

CATHERINE – Você foi grosso com o Lloyd.

ADRIAN – Grosso? Aquele cara não nos respeitou Catherine! Ele saiu espalhando dados sigilosos de uma investigação policial. Podia ter estragado tudo, isso se já não fez.

CATHERINE – É claro que ele fez errado Adrian! Mas você precisa aprender a falar direito com as pessoas!

ADRIAN – Não me amola Catherine! Já não basta todos esses assassinatos, o desaparecimento do filho da Maureen, vem você me encher de idéias.

CATHERINE – Eu sei por que você tá assim. Por que eu te esnobei! (RI) Por que você teve a vaga ideia de que eu fiquei apaixonada por você.

ADRIAN – Você pode negar até o dia da sua morte, mas eu senti no seu beijo a sua entrega!

CATHERINE – (DÁ RISADA) Jura, Adrian? Sentiu mesmo? Vem aqui perto de mim vem.

ADRIAN – O que foi?

CATHERINE – Vem aqui.

Adrian se aproxima de Catherine e, abruptamente, ela lhe dá um tapa na cara, o surpreendendo.

ADRIAN – (PÕE A MÃO NO ROSTO) Pirou?

CATHERINE – Sente isso agora!

Adrian encara Catherine e, sem que ela espere, a agarra e lhe dá um beijo. Catherine tenta fugir, mas acaba se entregando aos braços de Adrian. Câmera corta pra porta. Dewey está parado, em estado de choque ao ver a cena. Ele deixa o buquê de rosas cair no chão e chama a atenção de Catherine e Adrian, que se desgrudam.

CATHERINE – (PASMA) Dewey?!

Dewey deixa uma lágrima escorrer e vai embora. Catherine fuzila Adrian com os olhos e vai atrás do amado. Adrian toca os lábios e sorri.

CENA 15. DELEGACIA DE ENDLESS TOWN. FRENTE. EXT. DIA.

Dewey sai porta afora chorando seguindo de Catherine, que o puxa pelo braço.

CATHERINE – Vamos conversar Dewey! Eu preciso te explicar o que houve!

DEWEY – Não precisa me explicar nada Catherine, eu vi com meus próprios olhos. Só volta a falar comigo quando for pra pegar suas coisas na MINHA casa.

Dewey encara Catherine e sai. Catherine põe as duas mãos na cabeça, sem ter o que fazer.

CENA 16. MANSÃO DOS ARMSTRONG. QUARTO DE CASAL. INT. DIA.

Viola anda de um lado pro outro, nervosa, enquanto Tripp fala com ela.

TRIPP – Nós temos que ir na polícia! Houve um crime nesta casa Viola!

VIOLA – Ir na polícia? E dizer o que? Que a nossa filha de 12 anos assassinou a acompanhante?

TRIPP – Eu não sei! Eu... eu tô assustado.

VIOLA – E você acha que eu também não estou? A Madison precisa de ajuda psicológica Tripp! Ela não é mais a nossa filha!

TRIPP – A gente vai ter que se decidir Viola. O que vamos fazer com o corpo da Allegra?

Viola pensa um pouco e olha pro marido.

VIOLA – Vamos nos livrar dele.

TRIPP – Como assim? Vão vir atrás dela!

VIOLA – Ela viajou. Ou melhor, se demitiu e saiu sem ser localizada. É isso! Vamos nos livrar do corpo imediatamente.

TRIPP – Aonde?

VIOLA – No quintal!

Os dois se olham.

CENA 17. CASA DOS RILEY. SALA. INT. DIA.

Maureen sentada no sofá, trêmula, balançando as duas pernas bastante nervosa. Catherine entra em casa chorando.

CATHERINE – O Dewey está aí Maureen?

MAUREEN – Não...

CATHERINE – Aconteceu uma coisa horrível! O Dewey, ele foi na delegacia e/...

MAUREEN – (POR CIMA) Christina está viva.

CATHERINE – (ASSUSTADA) O que você disse?

MAUREEN – A Christina está viva.

CATHERINE – Christina? Que Christina? A sua professora?

MAUREEN – A capanga da minha mãe. Ela mesma. Está viva e em posse do meu filho.

CATHERINE – Meu Deus Maureen, como você soube disso?

MAUREEN – Por que ela ligou pra mim Catherine. Ela está junto do novo palhaço e eles seqüestraram meu filho. O meu Christopher!

CATHERINE – (SE SENTA) E agora?

MAUREEN – E agora que, pra ter ele de volta, ela quer que eu faça uma coisa que eu não quero fazer. Mas que eu tenho que fazer.

CATHERINE – E o que é?

MAUREEN – Matar a Lynn Wellington.

CATHERINE – Não, não voce não pode fazer isso! Isso é chantagem Maureen, não caia nessa!

MAUREEN – Eu tenho Catherine! É a vida do meu filho!

CATHERINE – Isso é uma armadilha pra te prejudicar!

MAUREEN – Mas é a vida do Christopher, caramba! Eu não posso deixá-lo ao lado daquela maluca.

CATHERINE – Não posso acreditar que isso esteja acontecendo.

MAUREEN – Por mais que isso me doa, Catherine, eu tenho e vou matar Lynn Wellington.

Close em Maureen.

CENA 18. MANSÃO DOS WELLINGTON. QUARTO DE LYNN. INT. DIA.

Lynn está deitada em sua cama, lendo uma revista de moda. Seu celular vibra e ela vê, no visor, que recebeu uma mensagem anônima. Lynn hesita, mas pega o telefone. A câmera foca na tela: “Me encontra as 10 no cemitério. Ou eu vou acabar com sua família”.

LYNN – (SURPRESA) E agora...

Close em Lynn.

CENA 19. ENDLESS TOWN. CENAS PANORÂMICAS. EXT. NOITE.

Anoitece em Endless Town. O relógio de uma torre acelera o horário. Marca 9:30 da noite.

CENA 20. CASA DOS RILEY. QUARTO DE HANNAH. INT. NOITE.

Henry deitado na cama de Hannah, olhando para o teto, sem camiseta. Hannah sai do banheiro vestindo um roupão e dá uma olhada no namorado. Ela se aproxima do som e coloca uma música pra tocar. Atenção para a sonoplastia: Lil Darlin – ZZ Ward. Hannah fica na frente do namorado e retira o roupão, ficando inteiramente nua. Henry leva um susto ao vê-la sem roupa.

HENRY – Hannah?

Hannah sobe na cama e fica em cima do namorado, esfregando a mão em seu abdome definido.

HANNAH – O que foi Henry? Vai dizer que não gostou do que viu?

HENRY – Eu... (NERVOSO) Eu...

Hannah pega a mão do namorado e a coloca em um de seus seios. Henry sente a pele de Hannah e fecha os olhos. Quando abre, vê o rosto dela o rosto de Maureen. Ele sorri.

HENRY – Eu te amo!

HANNAH – Então prova!

Hannah faz movimentos com a língua e se insinua para Henry.

CENA 21. CEMITÉRIO DE ENDLESS TOWN. EXT. NOITE.

Lynn caminha entre os túmulos, um pouco assustada, e não vê ninguém por perto. Ele põe as mãos nos bolsos do casaco e senta em uma das lápides.

CENA 22. CEMITÉRIO DE ENDLESS TOWN. FRENTE. EXT. NOITE.

Catherine e Maureen sentadas dentro do carro da primeira. Maureen respira ofegante.

CATHERINE – E agora?

MAUREEN – (OLHA NO RELÓGIO) Está quase na hora.

Um outro carro estaciona próximo do carro de Catherine e sinaliza com os faróis.

MAUREEN – Chegou a hora.

CATHERINE – Boa sorte, mas continuo achando uma loucura. Eu não vou me perdoar de algo acontecer a você.

Maureen não responde e sai do carro da amiga. Ela caminha até o outro carro e entra, se sentando do lado de Christina, usando uma echarpe e óculos escuros. Ela tira os óculos e olha para Maureen.

CHRISTINA – Saudades?

MAUREEN – Eu quero ter garantias de que meu filho está vivo.

CHRISTINA – Como eu já imaginava...

Christina abre sua bolsa e retira uma foto, e entrega para Maureen. Maureen vê o filho dentro do berço, dormindo, e se emociona.

MAUREEN – Meu filho...

CHRISTINA – (TIRA A FOTO DAS MÃOS DELA) Vamos parar de lamentações e vamos direto ao ponto?

MAUREEN – Você é uma vagabunda Christina! Uma piranha! Eu confiei em você e você me traiu entrando naquele plano da minha mãe. Você a matou, você matou todo mundo!

CHRISTINA – Muito profundo, querida, mas eu preciso te dar as coordenadas.

Christina pega uma roupa preta e uma máscara de palhaço do banco de trás e entrega a Maureen.

CHRISTINA – Está é a fantasia. Lynn está te esperando dentro do cemitério. O que você tem que fazer é colocar a fantasia e matá-la. E eu já ia esquecendo do mais importante.

Christina retira um facão da bolsa e entrega a Maureen. Maureen o segura com as duas mãos, olha a lâmina, e avança sobre Christina, esfaqueando-a na barriga. Maureen retira a faca da barriga de Christina e começa a chorar.

MAUREEN – (EM OFF) E que garantia eu tenho que meu filho ficará vivo?

Cena volta ao normal. Tudo não passou de um devaneio de Maureen, que segura o facão.

CHRISTINA – Eu mantenho a minha palavra.

Maureen olha para Christina.

CENA 23. MANSÃO DOS ARMSTRONG. JARDIM. EXT. NOITE.

Fundos da mansão. Tripp dentro de um buraco feito na terra, terminando de cavar. Viola lá encima, ao lado de algo envolto num pano branco. Tripp sai do buraco.

TRIPP – Pronto. Agora é só colocar ela lá dentro.

VIOLA – Então vamos fazer isso logo!

TRIPP – Tem certeza?

VIOLA – É isso ou a derrocada da nossa família! Você pega nos braços e eu nas pernas. Anda!

Tripp concorda e segura nos braços do corpo de Allegra, envolto no pano. Viola pega nas pernas e eles jogam-na dentro do buraco. Viola bate as mãos e volta para a mansão. Nervoso, Tripp joga a terra pra dentro do buraco. Em segundo plano, Madison observa tudo da janela de seu quarto.

CENA 24. CEMITÉRIO DE ENDLESS TOWN. INT. NOITE.

Lynn de pé, nervosa, sente frio. Ela olha no relógio e vê que são 10 horas.

LYNN – Está na hora... Estou ficando com frio...

MAUREEN – Lynn.

Lynn se vira assustada e dá de cara com Maureen, vestindo a roupa preta da fantasia do palhaço, escondendo o facão nas costas.

LYNN – Então é você que está me mandando aquelas mensagens? Dizendo que eu vou morrer? Que brincadeira é essa Maureen?

MAUREEN – Me desculpa, Lynn.

LYNN – (NÃO ENTENDE) Desculpas? Você está fazendo da minha vida um inferno! E essa roupa? É pra me assustar?

Com as mãos tremendo, Maureen coloca a máscara de palhaço no rosto e Lynn dá um pulo para trás.

LYNN – Meu Deus! É você?

Maureen mostra o facão para Lynn e a corta no braço. Lynn dá um berro e vê o sangue escorrer. Ela se afasta.

LYNN – (PASMA) Sua maluca! É você! É o palhaço assassino!

MAUREEN – Eu tenho que fazer Lynn!

Quando Maureen vai avançar sobre ela com o facão, Lynn volta a gritar e sai correndo, em direção a floresta. Maureen segura o facão e corre atrás dela.

CENA 25. FLORESTA ESTADUAL DE ENDLESS TOWN. EXT. NOITE.

Sonoplastia de suspense. Plano aéreo da grande floresta da cidade de Endless Town, com suas árvores enormes e grandes bosques.

CENA 26. FLORESTA ESTADUAL DE ENDLESS TOWN. INT. NOITE.

P.V. de uma pessoa correndo por meio a gigantesca floresta. A luz da lua ilumina o local. Ouvimos a respiração ofegante da pessoa, já cansada. Acompanhamos seus pés descalços pisando sobre a vegetação e passando entre as árvores gigantes. A pessoa não consegue mais correr e para em frente a uma enorme figueira. Se recosta, respira fundo. A câmera gira e revela quem é: a bela e jovem Lynn Wellington. Ela se esconde atrás de alguns arbustos, com os olhos transbordando medo e angústia. Lynn vê uma luz se aproximando e volta a correr. A pessoa que persegue Lynn (não vemos o rosto), está vestida de preto e segura um facão em uma das mãos, coberta por uma luva vermelha. Lynn continua correndo, mas resvala e cai no chão. Lynn sente que torceu o pé e se arrasta atrás de uma grande figueira. Lynn chora muito.

LYNN – (CHORA) Alguém me ajuda... (BAIXINHO) Por que você tá fazendo isso...

A pessoa misteriosa surge na frente de Lynn e ilumina seu rosto com a lanterna. Lynn dá um grito. Vemos então que é o assassino fantasiado de palhaço, que puxa Lynn por um braço e a agride com o cabo da lanterna. Lynn é jogada no chão e tenta se levantar pra correr. Mas o assassino avança sobre ela e lhe dá uma facada pelas costas. Lynn cai morta no chão, instantaneamente. O palhaço se ajoelha e tira sua máscara para a câmera. É, claro, Maureen, que olha com ódio para o corpo de Lynn e vê o sangue pingar no aço do facão. Maureen fica em choque por alguns segundos e deixa o objeto cair, desabando em choro. Maureen não consegue se controlar e se levanta, disposta a sair correndo. Quando ela menos espera, ouve barulho de hélice de helicóptero e uma forte luz a ilumina vinda do céu. Os arbustos começam a se mexer e Maureen vê que está na mira de vários revolveres.

VOZ – (EM OFF) Fiquei parada onde está! Você está presa, Maureen Prescott, e tem o direito de ficar calada!

Maureen tira o foco da luz do rosto com a mão e ainda não acredita no que esteja acontecendo. Close em Maureen. A imagem escurece num baque.

 

SÉRIE DE:
Jota Pê 

ESTRELANDO:

CHRISTA B. ALLEN – Maureen Prescott

SARAH MICHELLE GELLAR – Catherine Riley

KEEGAN ALLEN – Henry Sheldon

ERIC WINTER – Lucas Armstrong

MICHELLE FORBES – Monica Prescott

RICHARD BURGI – Dewey Riley

ELIZABETH MCLAUGHLIN – Hannah Riley

LESLEY FERA – Viola Armstrong

DAVID JAMES ELLIOT – Tripp Armstrong

BAILEE MADISON – Madison Armstrong

ALEXIA FAST – Amanda Manson

BILLIE JOE ARMSTRONG – Cliff Holiday

JAMIE ANNE ALLMAN – Christina Martin

ELENCO RECORRENTE:

VANESSA RAY – Marilyn Becker

AIMEE TEEGARDEN – Ashley Becker

JACK DEPEW – Tim Allerton

SKYLER DAY – Lynn Wellington

BIANCA LAWSON – Tatum McCarthy

SHANE COFFEY – Jeremy Randall

ANDREA BOWEN – Allegra Drake

JOEL KINNAMAN – Adrian Rutherford

MEGHAN ORY – Ohana Rowland

NAYA RIVERA – Angelina de Los Reyes

RAMÓN FERNANDES – Mickey Hargensen

MACKINLEE WADDELL – Beverly Scott

MARISOL NICHOLS – Heather Murphy

ASHLEY JOHNSON – Kirby Carter

LIAM JAMES – Ian Carter

ATRIZES CONVIDADAS:

LILY RABE – Billie Dean Treadwell

MÚSICAS DO EPISÓDIO:

HUSTLER – Keri Hilson

LIL DARLIN – ZZ Ward

PRODUÇÃO
Bruno Olsen
Diogo de Castro
Rafael Oliveira

   

 Esta é uma obra de ficção virtual sem fins lucrativos. Qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.


REALIZAÇÃO


Copyright © 2017 - WebTV
www.redewtv.com
Todos os direitos reservados
Proibida a cópia ou a reprodução

.aaa.
.aaa.
Compartilhe:

Comentários: