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Misturama - 6x07

Apresentação: Gabo Olsen
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MISTURAMA, 28 de outubro de 2018
 
 
   
 

GABO: Boa noite, galera. Na última sexta a WebTV completou 14 anos no Mundo Virtual e levou ao ar o Jornal Online. O número de acessos, comentários, feedback foram positivos e a equipe fica contente em saber o que o projeto foi abraçado com carinho pelo público. Obrigado, Mundo Virtual. No Misturama  de hoje tem debate com Édy Dutra, Kax Silva e Failon Teixeira e tem ainda o quadro "Como eu cheguei aqui" em dose dupla com Andréa Bertoldo e Eduardo Moretti. Pra iniciarmos o programa, vem aí debate:

 
 

ÉDY DUTRA, KAX SILVA E FAILON TEIXEIRA DO DEBATE SOBRE MOMENTOS INESQUECÍVEIS, DESELEGANTES, CLICHÊS E MUITO MAIS...

     

GABO: O primeiro convidado assina a novela Talismã. Vem pra cá Édy Dutra, meu querido.

ÉDY: Fala galera!! Obrigado pelo convite! Sempre bom estar aqui no Misturama!

GABO: O segundo convidado escreve, apresenta, atualmente está no ar no reality show "Raça", no MegaPro, comanda o Replay no Boletim Virtual e terá um programa no CyberTV. Chega junto, Failon Teixeira.

FAILON: Boa Noite, friends! Tô feliz em estar aqui! Tô gratificado! Sempre bom voltar ao Misturama!

GABO: Ele trabalha no Web Mundi e aqui na WebTV está acumulando diversos trabalhos, Boletim Virtual, Web Show e agora Jornal Online. Uma maquina que funciona 24 horas. Kax, você vive a base de red bull?

KAX: kkkk com a graça de Deus, sim. Sou quase uma fábrica que funciona todo dia. E um "oi" pra todo mundo.

ÉDY: Eu cansei só de ver a grade de trabalho do Kax kkk

FAILON: Ele é top!!

GABO: kkkkkk multitarefa. Pessoal, pra iniciarmos nosso bate-papo, qual foi o momento mais inesquecível que vocês já vivenciaram aqui no MV?

FAILON: O momento em que eu dei uma primeira entrevista, acho que para o Misturama no quadro " Como cheguei aqui". Gostei muito. Foi inesquecível!! Eu falei tudo e mais um pouco!

KAX: Eu ia dizer que era os barracos, porém, o aniversário de 1 anos do Web Mundi me marcou de mais. Sabe, foi lembrada toda a trajetória dela desde o início até aquele momento, muitas pessoas foram lá no site e deixaram suas congratulações para a anã do mundo virtual kkk foi emocionante.

ÉDY: Escolher um só é difícil... Por isso eu vou elencar três... Viver Passos da Paixão foi inexplicável. Ver o crescimento da novela, os prêmios, a notoriedade. Fez bem pro ego mas também me trouxe uma enorme responsabilidade.... Um segundo momento, destaco o reconhecimento Terra da Garoa, que embora não tenha chamado tanta atenção, conquistou muitos prêmios e me fez ter a certeza de que eu posso fazer algo que, mesmo não tenho a visibilidade, tem qualidade e que as pessoas gostam disso... E um terceiro momento foi finalizar Escolhas da Vida. Uma novela longa em termos de produção, mas com um texto maduro e que me deixou muito feliz no ar.

GABO: Como diria a Sandra Annenberg, que deselegante. Qual foi o momento mais deselegante que cada um viveu?

ÉDY: Eu sempre mantive um bom relacionamento dentro do MV, com autores, produtores... Não tive momentos deselegantes.

GABO: Nem aquele barraco dos bastidores com a Ritinha? Fiquei sabendo que era por causa da cesta básica de conhaque.

ÉDY: Foi apenas um mal entendido. Ritinha confundiu minha caixa de espumantes com garrafas de desinfetantes que ela ia usar para limpar a sala. Cheguei a tempo de evitar uma tragédia. Mas nada demais. Depois ela até tomou umas taças comigo.

ÉDY: Aliás, Ritinha... Love you.

KAX:
Acho que foi quando o pessoal do Web Novelas Channel vieram fazer barraco porque não gostaram da minha resenha sobre Perna Mecânica. Mas gente, eu não inventei nada, apenas disse o que estava na história kkkk

FAILON: Barracos, meu filho! Eu já passei por muitos deles. Já tive altas tretas, mas hoje tô mais calmo, eu era descontrolado. Kkk. Vários momentos em que tive tretei com pessoal do MV. Não vou citar nomes. Mas tá tudo bem.....

GABO: Analisando o momento mais marcante com o deselegante, qual aprendizado vocês somam?

FAILON: Que devo manter o foco no trabalho. Não ligar pra certos comentários. Acreditar em mim e no meu talento. Ufa! Quase desabafei! Kkk

ÉDY: Que a imagem no MV é semelhante a de uma árvore frondosa, forte. Ninguém se mantém sem raiz bem firme no chão.

KAX: Que devo ter mais cuidado com as pessoas.

ÉDY: A gente acaba confiando em pessoas que não conhecemos a fundo né? A internet é um lugar desconhecido até pra quem acha que conhece... E no MV, infelizmente, há muita inveja. Nem todos torcem por você.

GABO: Édy filosofando essa hora da madrugada. Pode produção? Kkkkk

KAX: Acho que pode kkkk

ÉDY: kkkkkkkk e isso que nem bebi ainda.

FAILON: Verdade, Édy!

GABO: O que acham do posicionamento do Édy, onde ele cita que nem todos torcem por você. Concordam?

ÉDY: Eu nunca tive problemas com isso. Mas vejo em volta... MV às vezes se movimenta mais pelos barracos do que pelas obras que estão aí no ar. É um querendo o rim do outro, aparecer mais... Tem espaço para todo mundo. É questão de respeitar.

FAILON: Totalmente, eu estou de acordo com ele. Já passei por situações assim. Tem gente que se acha mais do que você. E sempre faz questão de deixar claro que pode tudo.

KAX: Concordo! Há sempre pessoas por aí que invejam nosso trabalho e crescimento. Considero isso uma consequência do seu bom trabalho e sucesso.

ÉDY: Verdade, Kax. Como diz o ditado, ninguém chuta cachorro morto hehe

GABO: Realmente. O respeito precisa vir em primeiro lugar. Um local onde todos se respeitam abre espaço para harmonia e sem falar no feedback que motiva o colega.

FAILON: Hoje ele tá filósofo!!

KAX: Ele tá muito filósofo, Failon kkk

ÉDY: kkkkkkkk parem meninos kkkk

GABO: Infelizmente hoje em dia não vemos feedback nas publicações. O que resulta nesse aspecto? Falta de tempo, interesse, ou cada um escreve seu projeto e não lê o trabalho alheio?

KAX: Acho que um pouco de cada, Gabo.

FAILON: É uma questão difícil. Acho que quase tudo. Como Kax já disse.

ÉDY: Eu procuro ler outros trabalhos. Não leio TODOS porque temos uma infinidade de obras. Mas gosto de acompanhar sim, até para conhecer o estilo de cada autor, o texto, o ritmo... Conhecer as narrativas. Acho que isso, além de entreter, enriquece a gente também. Tenho minha predileção por novelas, mas gosto do trabalho da Cristina Ravela nas séries.

FAILON: Te amamos, Cristina!

GABO: O que precisa mudar para que o feedback e interação entre as publicações, seja no Facebook, Instagram ou o próprio grupo no WhatsApp vire uma ferramenta de interação frequente sobre os materiais postados? Um exemplo, o desempenho de uma novela?

KAX: Confessor que eu sou mais adepto as séries virtuais. Comento sempre que possível. E como o Édy disse, há uma infinidade de obras virtuais, mas acho que se as pessoas lessem pelo menos uma e dessem seu comentário ajudaria muito

FAILON: Se todos os autores se unissem para fazer a união do MV. Um, ler o trabalho do outro, comentar.

ÉDY: Eu vejo que, às vezes, o feedback é mais de quem está fora do MV do que entre nós que o produzimos... E nós não nos habituamos a comentar o trabalho alheio. O leitor se sente mais livre para isso. Enxergo dessa forma. O por quê da gente não comentar em outras obras? Não sei kkkk Sempre que posso, eu comento. Seja nos grupos do whats, ou nas postagens. É bacana prestigiar os trabalhos e mostrar que o MV vive de coisas boas, com qualidade.

FAILON: Eu também comento em algumas obras.

KAX: Sempre que dá eu comento, ainda mais com o Visão Crítica.

ÉDY: Que responsa!

FAILON:
Né, mesmo menino?

GABO: O que vocês acham que falta no MV que agregaria valores e pontos positivos no contexto geral?

KAX: Bom, divulgação nós já temos nas mais diversas plataforma de redes sociais.

FAILON:
União, claro. Não querer querendo que todos se amem, mas por causa da interação dos mesmos.

GABO: Não sei vocês já pararam para pensar, mas o que vocês acham que aconteceria se um ator ou atriz conhecesse o MV, qual reação vocês acham que ele/ela teria?

ÉDY: A primeira preocupação talvez seria se não estamos usando a imagem deles de forma indevida, lucrando com isso heheheh mas depois acredito que eles encarariam como uma forma de homenageá-los, em respeito ao trabalho deles.

FAILON: A melhor possível! Eles são artistas! Acho que adorariam todo o MV. Principalmente suas fotos usadas em banners, divulgações, chamadas.

GABO: Eu também já pensei na teoria do processo kkkk, mas por não haver publicidade e lucro, eu acredito que eles veriam como forma de homenagem.

FAILON: Sim. Estamos correndo o risco. Kkkk.

KAX: Pensei igual a vocês, acho que eles iriam querer saber se estamos ganhando dinheiro com a imagem deles kkkk

GABO: Manchete: Grupo de autores vão a delegacia depor. Novas informações a qualquer instante.

FAILON: Onde será minha cela? Tem barata lá? Kkkk

KAX: kkkk com certeza

GABO:
Kkkkkkk.

FAILON: KKKKKK

KAX: Mas se for alguém de bom coração e que queira ouvir nossa explicação, pode ser que gostem e até mesmo nos ceda uma entrevista, imagina?

ÉDY: O bom é que os autores todos juntos na cadeia criariam a série sobre sistema prisional mais bombástica já vista.

ÉDY: kkkk

FAILON: Um sonho, seria.

GABO: Prison Break versão nacional \o/

FAILON: Nilo vai dar uma vista por lá!

ÉDY: Da cadeia para o mundo!

KAX: Fato! kkk

GABO: Já que estamos falando dos famosos, vocês acreditam que um dia alguns talentos do MV serão descobertos por algum famoso e será levado para tv ou plataforma on demand? Afinal, sonhar não custa nada kkkkkk

FAILON: Sim. Kkk. Nada é impossível! Tamo aí, né? Kkk

ÉDY: Olha... Eu fiz parte do Carnaval Virtual, realizando desfile de escola de samba pela internet. Hoje, teve gente que começou comigo lá no início despontando na Sapucaí, no maior carnaval do mundo... Então não acho impossível. O problema é que esse ambiente de dramaturgia acaba sendo um pouco fechado a novos talentos. Mas possibilidades temos.

ÉDY: Eu sempre digo que o MV faz história, marca seu nome no tempo todos os dias. Ninguém no país faz o que a gente faz. É um mundo tão rico de criações que algum dia alguém realmente vai descobrir.

FAILON: O Édy já tirou fotos com famosos, eu nunca.

ÉDY: Kkkk mas fotos é algo mais acessível do que um trabalho. E sendo sincero, não sei se quero ir para além do MV.

FAILON: Somos todos artistas do MV.

GABO: Vocês registram suas produções?

ÉDY: Eu estou buscando registrar sim. Ainda mais depois de observar tramas coincidentes com as minhas na TV.

KAX: Não registro, dá muito trabalho fazer o registro na biblioteca nacional.

KAX: Mas acho que é mais preguiça da minha parte mesmo kk

FAILON: Não registro. Mas deixo tudo em panos limpos! Um pouco misterioso, talvez

FAILON: Preguiça minha! Cabeça dura!

GABO: Como vocês trabalham com o clichê, sem que fique desgastante ?

KAX: Essa pergunta eu deixo para os dois autores kk

GABO: Você também escreve, não corra kkkkkkk. Ritinha vai brigar com você e vai perder o rumo de casa. Ela pediu pra avisar kkkk

KAX: kkkkk acalme-se Ritinha

FAILON: Ela vai rodar a baiana!

FAILON: Eu já trabalhei clichê , em Mundo Inteiro. Mas nada que perdesse o foco. Uma boa dose de perigo e humor, resolva. Kkk

ÉDY: Eu gosto do clichê porque acho ele natural e até essencial para o andamento das histórias. Minhas tramas têm muitos... Mas para não cair na mesmice, é preciso "treinar" seu instinto criativo a encontrar um novo olhar, uma nova saída sobre aquela trama. E isso é só com leitura, estudo (assistir filmes, novelas, etc)... Eu gosto de ler porque oxigena a mente e abre espaço para criar.

FAILON: Ler alimenta e nutre a pessoa!

ÉDY: Tem um verso de um samba enredo que eu AMO...

ÉDY: "A leitura é a luz do saber e o resplandecer da paz"

ÉDY: Lindo né?

FAILON: Palmas pra ele. Lindo todo!!

ÉDY: Unidos do Peruche (SP), 2007.

FAILON: Ainda piso na avenida algum dia! Kkk

KAX: Eu quando uso clichê eu tento disfarçar.

GABO: Dê um exemplo Kax

FAILON: E agora?

ÉDY: Gabo jogando o convidado no poço dos jacarés!

GABO: kkkkkkkkkkkkk

ÉDY: Antes que ele pergunte pra mim, eu vou pegar uma dose de vodka.

FAILON: Medo. Já basta Ritinha descendo ripa em todos! Kkk

KAX: Coloco um núcleo clichê e o outro não, pra equilibrar, sabe. Até porque eu tenho um gosto meio bizarro de vez enquanto, gosto de histórias malucas de vez em quando. Mas o disfarce que eu digo é assim: Uma menina pobre e um cara rico se apaixonam, não há nada mais clichê do que isso, aí eu coloco que ela descobre que é dona de uma máfia e ele está a beira da morte e deixará sua fortuna para a mulher que vencer um duelo até a morte com as outras pretendentes. A mafiosa ganha, mas depois ele não dá a herança pra ela, os dois brigam e ela se apaixona pelo irmão do sujeito, que mata o próprio irmão e os dois vão morar felizes para sempre no Caribe. Fim.

ÉDY: Eu vou lá fora pegar um ar...

FAILON: Eu tento mudar o rumo de tudo. Exemplo: Uma jovem pobre se apaixona por um jovem rico, é clichê, mas boto um núcleo de humor. Tipo: Ela tem uma família meio louca. Mãe, pai, irmãos e tios, que são meio fora do normal. Ele chega e namora ela, mas sua família não cai nos padrões do cara e ele foge dela. O moça pobre e o rapaz rico juntos, mas suas famílias não ficam em guerra. Cruz credo!

GABO: Entre série e novela, qual a preferência para leitura?

FAILON: Novela, sempre. Eu gosto de tramas maiores e longas. Com vários núcleos e personagens. Ver toda história contada por meio de uma narrativa fantástica.

ÉDY: Gosto mais de ler novelas também, pelo ritmo mais lento do que a série, por ter algo mais próximo do que eu faço. Gosto.

KAX: Acho que eu já disse aqui. Eu prefiro as séries, mas de vez em quando também curto uma boa novela virtual. Escolhi série porque se trata de uma história mais fora do padrão novelesco, um ritmo mais frenético, na maioria das vezes, e claro que também existe séries lentas e novelas movimentadas. E outro fator pra mim é a duração. Você objetivar a história em 10 ou 13 capítulos.

GABO: Já que entramos nesse assunto, o que vocês acham da decisão da Globo em reduzir a quantidade de capítulo das novelas, apostando na agilidade?

FAILON: Ótima. Pra não criar as famosas barrigas. Barriga de aluguel teve 243. Caras & Bocas uns 232. Entre outras. Mas a decisão é boa. Para não fugir do padrão e a história se perder no meio da exibição.

ÉDY: A Globo está tentando se adequar a uma tendência mercadológica né... Há um novo público adepto à uma linguagem mais ágil, vinda da internet, do streaming... Um novo telespectador que olha a novela, tuíta e posta no Face, Insta... É multimídia. E aí a novela precisa acompanhar essa realidade.

ÉDY: Pode ser bom, porque há autores ótimos que podem trazer novas historias, novo gás para a tela. Mas ao mesmo tempo vejo que a qualidade das novelas não tem sido das melhores.

ÉDY: E só lamento que uma novela do Maneco ou da Lícia Manzo nunca mais entrariam no padrão do novo horário das nove.

FAILON: Édy fala tudo!

KAX: Com certeza, Édy! Hoje as pessoas estão muito mais exigentes e querem tudo pra ontem. Foi-se o tempo que aguentávamos assistir mais de 200 capítulos.

ÉDY: A questão talvez nem seja a quantidade de capítulos, mas a qualidade da história. Porque tem tramas que se esgotam em menos de 100 capítulos...

FAILON: Sim. Isso é fato!

ÉDY: A Força do Querer foi um grande trabalho da Gloria, na minha opinião. E poderia render um pouco mais se tivesse capítulos para colocar... Segundo Sol, do JEC, ficou patinando praticamente 30 dias durante a Copa.

KAX: É assim, os primeiros 3 meses vai bem, depois vem a "barriga" e na reta final fica emocionante de novo.

ÉDY: E depois que voltou da Copa, pouca coisa se viu em evolução da história.

FAILON: Correto!

GABO: Li nos sites que teve bastante crítica em relação a novela.

ÉDY: É que a Globo insiste em vender o JEC como o fenômeno de Avenida Brasil e o público fica esperando algo do mesmo estilo. Mas isso era outra época, outro tempo... Aí eu acredito que o próprio autor fica se cobrando de ter que criar um arrasa quarteirão sempre! Enquanto ele tiver essa cobrança nas costas, não vai fazer outra trama de tamanho sucesso...

ÉDY: A Regra do Jogo foi ruim. Segundo Sol não está tão ruim, mas nem se compara à outras novelas dele.

GABO: Ele sempre é cobrado pra repetir o sucesso de Avenida Brasil, né?

ÉDY: Porque há essa insistência em tirar um coelho da cartola a cada capítulo. E isso não vai acontecer

FAILON: Isso

KAX: Sempre tem uma expectativa em torno dele para que repita o sucesso de Avenida Brasil.

FAILON: Foi exportada para vários países.

ÉDY: E isso frustra o público...

FAILON: Deu o que falar aqui no Brasil.

GABO: Aproveitando a deixa do Edy kkkk. O que frustra no MV?

FAILON: Pergunta difícil. Passo para meus colegas

GABO: Não pode correr kkkkkkkkkk

FAILON: No MV, treta.

ÉDY: Em termos de dramaturgia, para mim, tramas com personagens maniqueístas sem motivo fundamentado. Um vilão sanguinário forçadamente, me frustra por exemplo...

GABO: E no mv, Édy?

ÉDY: A briga de egos desnecessária...

KAX: O que frustra no MV são produções de qualidade que não são reconhecidas.

FAILON: Na escrita, o roteiro receber uma crítica não construtiva

ÉDY: Pegando o gancho do Kax... O que ou quem faz uma trama ser reconhecida?

GABO: Uma história bem construída, com plots que prendam o público e faça com que fiquem ansiosos para os próximos capítulos.

ÉDY: Jornalisticamente falando, posso estar desinformado, mas vejo que há apenas o Blog da Zih como veículo independente, sem ligação direta com alguma emissora. Os demais veículos e/ou programas jornalísticos, de críticas, etc, estão ligados à alguma emissora. Isso, muitas vezes, limita o espaço de obras serem "chanceladas" como um produto de boa qualidade por parte de quem entende da coisa...

ÉDY: Não sei o que os colegas pensam a respeito... Gostaria da opinião de vocês.

GABO: Acho relevante quando o jornalismo das emissoras autorizam a liberdade de expressão e deixa a equipe falar sobre todo o MV. Acho que esse ponto aproxima as emissoras e faz com que a interligação entre autor x leitor e emissoras sejam conectadas a longo prazo. Mostrando que além de concorrência é possível que exista a união.

KAX: De certa forma. O MV tem um problema sério que as emissoras são muito fechadas. Há sim algumas citações de obras da concorrência mas a maior parte do tempo a emissora fala dela mesma. O que ajuda a fortalecer as obras da casa. Mas concordo que deveria haver mais jornalismo independente também.

FAILON: Verdade.

GABO: Sim, jornalismo independente.

FAILON: Amo o Blog da Zih!

FAILON: Haver mais jornalismo nas emissoras. Embora esteja com um grande crescimento. WebTV tá investimento muito bem.

GABO: O papo está bom, mas infelizmente o nosso tempo está chegando ao fim. Deixo o espaço para as considerações finais.

FAILON: Foi bom passar esta noite com vocês. Até outro debate! Amo todos! Obrigados colegas! Agradeço a chance de estar aqui!

ÉDY: Sempre que tá bom, termina kkkk Obrigado pelo convite, obrigado colegas, amigos, pelo ótimo papo! Foi muito bom!!

KAX: Amei o convite, podem me chamar sempre! Gostei do bate-papo e também de ter conhecido um pouco mais do Édy, que eu não tinha muito contato, mas foi bom te conhecer! Tchau gente!

ÉDY: Oh, Kax! Que bom! Fico feliz com isso! A recíproca é verdadeira.

ÉDY: Gabo, libera os salgadinhos agora. Galera tá com fome...

KAX: kkkk solta o bufê, Gabo!

GABO: Ritinha liberou os salgadinhos. Fiquem à vontade kkk. Enquanto os convidados especiais comemoram após o debate, nós vamos descobrir tudo sobre o início da carreira da Andréa Bertoldo aqui no Mundo Virtual. Ela foi a vencedora da categoria revelação de 2017 no Troféu Mundo Virtual. Fiquem agora com o quadro: "Como eu cheguei aqui":

 
     

COMO EU CHEGUEI AQUI: ANDRÉA BERTOLDO CONTA TUDO!

     

ANDRÉA BERTOLDO: Meu nome é Andréa Figueiredo Bertoldo, sendo Andréa Bertoldo o nome que escolhi como escritora. Tenho 48 anos, sou bióloga, formada também em História e ainda pretendo cursar Letras e Arqueologia. Estou sempre estudando alguma coisa. Sou uma pessoa eternamente curiosa sobre tudo, como toda boa geminiana, por isso ler é meu maior prazer. Leio de tudo que me cai nas mãos, mas confesso que assuntos históricos e esotéricos, qualquer coisa ligada ao oculto e à magia, é o que mais me atrai. Quanto à gêneros literários, adoro tanto ler como escrever suspense, romance e fantasia, especialmente medieval ou alta fantasia e a chamada dark fantasy, com vampiros. Também gosto de escrever fanfictions. Também adoro séries de tv, jogos de celular (sou viciada em rpg românticos, confesso), cinema e teatro. Ah, e recentemente me lancei como cosplayer também.

COMO EU CHEGUEI AQUI

Justamente por causa das fanfictions. Minha amiga de RPG, Isa Miranda, a quem apresentei o mundo da literatura, me apresentou ao site Cyber Séries (agora CyberTV) e tive a ideia de divulgar algumas histórias que tinha guardadas, mas que sabia que não poderiam ser publicadas.
 

PRIMEIRAS IMPRESSÕES

Na verdade, eu até já havia publicado minha primeira série, Gêmeos - A Face Oculta, num site de fanfictions, o Animespirit, mas o alcance nem de longe foi o que obtive no Cyber, fora o acolhimento e o profissionalismo do Wellington e toda a equipe, com os banners, abertura e tudo mais. Fiquei encantada e me senti feliz por minhas histórias poderem ser lidas por mais pessoas com toda infraestrutura de uma webemissora.
 

O CONTATO COM A ESCRITA

Sempre gostei de rabiscar histórias variadas, mas meu primeiro contato mais sério foi através de um anúncio no extinto Orkut. Estavam convocando escritores para um projeto chamado Projeto 48 horas, onde uma história seria escrita conjuntamente e cada escritor seria responsável por um capítulo (que deveria ser enviado em até 48 horas) e um final alternativo. Infelizmente, não deu muito certo. Apesar de termos feito o combinado, acabou não sendo publicada. No entanto, um dos autores transformou seu pequeno jornal em uma editora e me convidou para participar de uma antologia de terror e foi assim que publiquei o conto “Alexis – O Nascimento de Um Vampiro” na antologia “Folhas de Espantos”, em 2009, na extinta Editora Folha da Baixada (conto publicado hoje na Amazon KDP).
 

A PRIMEIRA VEZ

Foi indescritível a sensação! Quando tive o livro em minhas mãos, eu só fazia folheá-lo e chorar! Abracei minha mãe, sai contando pra todo mundo. Ficava olhando direto, não conseguia acreditar! Foi muita alegria! Acho que só quem já passou por isso pode entender.kkk
 

CONVIVÊNCIA

Posso dizer que a convivência sempre foi boa, nunca tive problemas e a maioria sempre me apoiou. Claro que houveram críticas, algumas nem um pouco construtivas, bem ao contrário, mas isso acontece com todo mundo, nada que me abalasse por muito tempo. Minha única inimiga é a procrastinação. Minha batalha diária é vencê-la e estou na batalha sempre!
 

MUNDO VIRTUAL EM UMA PALAVRA

Desafio. Por que é estimulante pois você precisa constantemente se reinventar para agradar e conquistar leitores.

ANDRÉA BERTOLDO: Bem, sempre corram atrás de seus sonhos mesmo que as coisas sejam difíceis e tudo pareça estar contra você. Façam tudo no seu tempo mas mantenham o foco e nunca desistam.

GABO: Andréa, obrigado por contar sua história aqui no Misturama. Agora chegou a vez do Eduardo Moretti falar sobre a sua chegada aqui no MV. Vamos conferir:

 
     

COMO EU CHEGUEI AQUI: EDUARDO MORETTI CONTA TUDO!

     

EDUARDO MORETTI: Boa noite, olá a todos... Eu sou Eduardo Moretti, tenho 36 anos, escrevo desde os 15 e sou completamente apaixonado por contar histórias. Nascido e criado em Mococa interior de São Paulo, terra do nosso saudoso Rogério Cardoso. Sou o caçula de 11 irmãos, a rapa to tacho como dizia meu pai. (Risos) Sou um cara sensível e forte ao mesmo tempo. Também sou teimoso, corajoso, persistente, guerreiro e nunca me deixo abalar, se cair sete vezes, levantarei 8. Tenho muita fé em Deus e toda minha força vem dele, que é bom o tempo todo. Valorizo muito a amizade e sou um amigo verdadeiro, mas se não tiver verdade e reciprocidade vou logo cortando laços. Detesto mentiras e falsidades. Meu lema é: "Tudo posso naquele que me fortalece."

COMO EU CHEGUEI AQUI

Eu sempre fui um jovem bastante tímido e introspectivo, de ficar sozinho, isolado mesmo no colégio e foi uma época muito difícil pra mim, era como estar só no meio da multidão literalmente. Era como eu me sentia. Nessa mesma época, eu comecei a fazer terapia pra me descobrir melhor e nas redações semanais sobre como havia sido a minha semana, minha terapeuta virou pra mim e disse: Você escreve muito bem. Já pensou em escrever um livro? Eu comecei a rir na mesma hora e disse que não levava jeito pra coisa, apenas gostava de Língua Portuguesa, minha matéria favorita no colégio. O mais engraçado é que ela acabou plantando uma sementinha em mim. Até que num belo dia sem ter nada para fazer eu resolvi pegar um caderno e caneta, porque na época eu não tinha computador, e comecei a criar e escrever uma história. Dai nasceu Corações Partidos, que mais tarde se tornaria uma web novela, que inclusive será reprisada no Web Mundi. Mas voltando a história, eu escrevi Corações Partidos inteira em dois cadernos de 300 folhas cada e a mão. Totalizando 600 páginas de vinte e cinco capítulos. Foi ai que me descobri, vi que a minha terapeuta tinha razão e não parei mais de escrever, e lá se vão vinte anos de escrita. De lá pra cá me aperfeiçoei muito, sempre li e assisti muita coisa e comecei também a escrever contos, séries, minisséries e novelas. No mundo virtual eu cheguei a um ano e cinco meses e minha estreia foi com Garota de Ipanema, que se tornou um fenômeno no MV. Sem dúvida uma novela marcante, que eu fui muito feliz escrevendo ela, e que me rendeu várias indicações e premiações no meio. Inicialmente eu postava ela num grupo do facebook que acabou não dando muito certo porque eles foram antiprofissionais em vários aspectos e ela foi exibida somente até o capítulo 12, foi quando eu descobri o Cyber Séries na época, e a partir dai eu fui muito feliz, escrevi boas histórias e que fizeram sucesso. Eduardo Moretti se tornou um nome conhecido e respeitado no meio e tudo isso graças ao meu profissionalismo, comprometimento e amor pelo que faço e o talento que Deus me deu. Me aventurei no terror estilo americano e criei a série Dark Hills - Cidade Sombria da qual me orgulho muito. Também veio a novela Corações Partidos e três contos. Foi um ano e quatro meses no Cyber e por fim estava insatisfeito com algumas coisas, desanimado de escrever já para o site e decidi sair e me reinventar. Ai veio o casamento com a Web Mundi, onde estou muito feliz e me reencontrei de novo como pessoa e como autor. Fui muito bem recebido e hoje me sinto em casa de novo. E já com outro trabalho engatilhado que é a série antológica Terror Story - Quem Matou Elena Cooper? - E essa é a minha trajetória até aqui.
 

PRIMEIRAS IMPRESSÕES

Minhas primeiras impressões do mundo virtual foram muito boas, eu vi realmente que era uma forma de estar divulgando o meu trabalho e ganhar reconhecimento popular, porque hoje em dia tudo começa na internet e as pessoas estão cada vez mais conectadas. Você posta um novo capítulo de suas histórias e compartilha em grupos, divulga em outras redes e pronto. O seu peixe está vendido, agora se ele vai ser comprado, ai já são outros quinhentos. E para que o seu trabalho seja aceito, é preciso muita criatividade, amor, carinho, dedicação, esforço e muito talento. Tem muitas pessoas no meio que escrevem por hobby ou porque gostam, mas não tem talento nenhum pra coisa, isso é fato. E dentro dessas "qualidades" que eu citei, acho que eu tenho conseguido vender bem o meu peixe, com muito esforço, trabalho, boas histórias e o dom, talento que Deus me deu. Porque ele sempre capacita seus escolhidos e eu sou muito grato a ele e amo de paixão esse dom. E pra finalizar, gostaria de dizer que o MV tem seu lado bom, mas também tem o ruim. Tem que matar um leão por dia, e jamais baixar a cabeça, porque tem muitas pessoas maldosas, egoístas e invejosas que só querem o bem delas mesmas e não suportam ver o sucesso dos outros, e fazem de tudo pra te derrubar, comigo já tentaram, mas aprendi a lidar e me tornei ainda mais forte, sei o que quero, amo o que faço e nada e nem ninguém irá tirar meu foco ou me derrubar.
 

O CONTATO COM A ESCRITA

O contato com a escrita no início, com apenas quinze anos de idade foi meio tímido. Eu sempre me cobrei muito e isso de certa forma é bom, porque me fazia ler e estudar mais sobre esse universo mágico que é contar histórias. E com o tempo só fui melhorando e me aperfeiçoando cada vez mais e continuo até hoje. Porque eu não tô brincando de escrever, eu quero me destacar, e me tornar um escritor/autor profissional, e minhas batalhas são para isso. Pra poder alcançar esse lugar ao sol e se Deus quiser e ele quer, eu vou conseguir!
 

A PRIMEIRA VEZ

A primeira vez que eu publiquei um texto, eu tive um misto de sentimentos: Alegria por estar mostrando meu trabalho para o público. Insegurança por não saber se o pessoal iria gostar do meu texto, da história em si, e medo de não ser aceito e também do meu trabalho não ser. Mas independente de qualquer coisa a experiência foi maravilhosa, eu fiquei orgulhoso de ver meu texto todo organizado num site, de ter aquela sensação de algo bem apresentado e profissional. Ai depois não queria outra vida rsrsrs e foram chegando os leitores e fãs, que comentavam, vinham me parabenizar e dizer que estavam adorando e que eu escrevia muito bem, e todo esse feedback me fez continuar firme e forte. E o meu primeiro trabalho/texto apresentado foi Garota de Ipanema que foi um fenômeno de tanto sucesso que fez, e conseguir isso logo de cara, no seu primeiro trabalho, precisa amar mesmo o que faz e ter talento pra coisa. A web novela até hoje é lembrada com muito carinho pelo público, e isso é muito bom, não tem dinheiro que pague o autor, toda essa satisfação.
 

CONVIVÊNCIA

Olha amigos nesse meio é algo muito raro. No começo tinha bastante, mas a medida que eu fui me destacando como escritor e as pessoas viram que eu escrevia bem e não tava ali pra brincar, muitos se revelaram e as máscaras caíram. Teve um que tinha um ciúmes e uma inveja de mim e do meu trabalho e não se importava mais de deixar isso transparecer. E sempre conversava comigo, dizia torcer por mim, etc. Ai foi uma decepção atrás da outra. Teve um muito amigo também, que eu considerava muito e que parou de falar comigo da noite pro dia. Eu insistia, chamava e nada, por fim desisti e bloqueie de minhas redes. Porque eu sou muito amigo, sou verdadeiro, mas se eu ver que há falsidade, que a pessoa tem outras intenções, eu corto logo o mal pela raiz e um abraço. Comigo não tem segunda chance. Do meu lado eu só quero o que for bom e verdadeiro, quem não for que vá pra bem longe de mim. O bom nisso tudo é que a gente aprende e deixa de ser tão bobo, tão ingênuo. Hoje fico bem mais alerta e esperto, e desconfio sempre daqueles que elogiam demais, dizem que gostam muito de você, e fica o tempo todo puxando o saco e tals. Esse tipo de pessoa pra mim não é verdadeira e fico sempre com o pé atrás. Porque quando há verdade, tudo é na medida exata. Não precisa ficar com muito lambe lambe. Agora sobre inimigos, quem não tem nesse meio? Tenho alguns, mas não porque procurei isso, muito pelo contrário, as pessoas que se colocaram nesse papel se tornando minhas inimigas. Mas são pessoas que não valem a pena e não me acrescentam em nada e também não fazem falta nenhuma. Sou indiferente a essas pessoas. Eu acho que tem espaço pra todo mundo no meio e não precisa ter brigas, inveja, ciúmes, nada disso. É só cada um se preocupar com o seu, fazer o seu, como eu faço. Agora se não deu muito certo, as vezes o caminho é outro e a pessoa não tem talento pra escrita, ai é fácil parte pra outra, vai se descobrir e deixa quem realmente sabe o que esta fazendo no meio em paz.
 

MUNDO VIRTUAL EM UMA PALAVRA

Vitrine. Eu acho que o mundo virtual é uma grande vitrine para quem quer se destacar e mostrar seu trabalho. Agora como você vai usar isso a seu favor, só depende de você. Tudo tem seu lado bom e ruim, basta sabermos separar o joio do trigo, e fazer bem o nosso trabalho que o sucesso vem como consequência.

EDUARDO MORETTI: Bom pra terminar, eu gostaria de dizer que tenho apenas um ano e quatro meses de mundo virtual e que de lá pra cá, eu escrevi 2 novelas, 1 série e 4 contos. Atualmente eu escrevo outra série que estreia mês que vem. Foi um período de muito aprendizado e também de voltas por cima. E acima de tudo sem jamais desistir e sempre lutando, matando um leão por dia nessa selva cibernética que é o mundo virtual. Agradeço a todos que abraçaram a mim como autor e ao meu trabalho fazendo dele o sucesso que é. E deixo aqui o meu muito obrigado a WebTV e ao meu querido Gabo por essa entrevista. Admiro e respeito muito vocês. E quero convidar a todos para acompanharem minha nova web série Terror Story, na Web Mundi, é dia 17 às 21 hrs. Conto com vocês. Beijos no coração.

 
     

 

     
 

GABO: Eduardo Moretti você tem um ano e quatro meses de Mundo Virtual. Que essa idade aqui no MV seja replicada por muitos anos. Sucesso pra você meu querido. O nosso programa de hoje fica por aqui. Eu volto na próxima edição com muito mais. Boa noite e uma ótima semana pra vocês.

 
     
     
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apresentação
Gabo

convidados
Andréa Bertoldo
Eduardo Moretti
Édy Dutra
Failon Teixeira
Kax Silva

repórter
Ritinha

entretenimento
contatoredewtv@gmail.com


REALIZAÇÃO


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