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Antologia A Magia do Natal: 5x15 - Sorrisos Brasileirinhos (Season Finale)

Conto de Rayssa Hellena
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Sinopse: Laura precisa fazer o faturamento da loja disparar na véspera da véspera de Natal. O problema: a família depende disso e ela odeia o Natal.



5x15 - Sorrisos Brasileirinhos
de Rayssa Hellena


O som do guizo e as luzes de pisca-pisca são as primeiras coisas que Laura nota ao despertar de seu sono naquela manhã. Do mesmo jeito que têm sido nas últimas duas semanas e como será até o fim desta também. “Esse clichê de Natal, não aguento mais”. Laura nunca entendeu a fascinação das pessoas pelas luzes brilhantes, jingles e renas puxando trenó na neve. “Estamos no Brasil, nem temos renas, nem velhinhos num trenó, muito menos neve!!!” A garota reclamava mentalmente enquanto deixava seu pijama de lado e vestia um conjuntinho natalino (por obrigação, óbvio).

Só porque estamos na época de Natal tudo tem que ser vermelho, branco e verde, alegre, cheio de doces e musiquinhas festivas???  Reclamou em voz alta.

Sim!!! Sua avó e sua irmãzinha responderam animadas, assustando a morena.

Credo! Como vocês entram assim? O que vocês… Argh! Laura tenta se acalmar Desculpa vovó, mas eu estou me arrumando agora Ela se dirige com calma para a senhora e em seguida cerra os olhos para a garota de 12 anos ao seu lado.

Desculpe, querida! Às vezes esqueço que você já é uma mocinha crescida E solta aquela risadinha que desmanchava sempre qualquer mau humor de Laura Não devíamos invadir sua privacidade assim, né, Talita?

— Hum… A mais nova diz distraída enquanto fuçava nas roupas da irmã.

Essa aí não tem jeito! Laura diz sentada à cômoda, enquanto se maquia para mais um dia tedioso, xoxo, sem graça e que mesmo assim vai deixá-la cansada quando retornar para casa ao cair da noite, pois tinha uma missão importante a cumprir.

Não mesmo… Mas sabe o que tem jeito? A loja Ares com Sorriso! Precisamos de você mais do que nunca, querida… Você é a única que ainda pode salvar o fluxo dessa loja “Sem pressão”, Laura pensou Estamos perdendo muito espaço para a concorrente e nesse ritmo… Teremos que fechar a loja… A loja da família… Dona Flávia já lutava contra as lágrimas que insistiam em deixar seus olhos.

Calma, vovó. Eu vou conseguir, nós vamos. — Assegurou, não sabia se para sua avó ou para si mesma.

Ela odiava o Natal, mas amava sua família. Precisava fazer isso por eles, depois de tudo… Uma emoção teimosa e doída tomava conta de seus pensamentos… “Não. Eu devo isso a eles, e não tenho tempo para lamentações.” A garota não iria deixar o sonho de sua família escapar por suas mãos.

Após chamar um carro pelo aplicativo, chegou à loja e mantendo a rotina habitual, fez todos os preparativos para abrir o estabelecimento. Agora, sentada no banco do caixa, pensava em como cumpriria sua promessa, salvar a Ares com Sorriso e consequentemente o Natal de toda sua família.

— Ainda bem que é uma tarefa bem simples — Riu sem humor, começando a se entristecer. Ela era a mais jovem dos Soares a trabalhar ali, sempre fora comunicativa, criativa e a única que sabia era utilizar as redes sociais apropriadamente. Para sua família, era a receita perfeita para salvar um negócio de décadas de falência iminente!

Decidiu, então, sair para caminhar pelo shopping onde o estabelecimento ficava, na esperança de encontrar alguma inspiração. Como, justo ela, que odiava o Natal, poderia tornar uma loja irresistivelmente natalina e atrativa? Após muito caminhar, desanimada e com a cabecinha oca de ideias, ouviu de longe uma canção. “Eles olharam para cima e viram uma estrela, brilhando no Oriente muito além deles”.

— Não aguento essas canções! — “E à terra que deu grande luz, e assim continuou durante o dia e noite” — Quero ter uma ideia decente e não consigo, que saco! — “E a luz dessa mesma estrela, três homens sábios vieram de um país distante… Para seguir a estrela, onde passar.” Uma faísca de empolgação cruzou sua mente por um segundo.

— Espera aí! Já sei! — Abriu um sorriso de satisfação. Conseguiria salvar a loja, a sua loja.

O plano não era complexo, mas envolvia muitas pessoas, além dela mesma. Passou uma hora ao telefone, apenas tentando entrar em contato com o supervisor que estava responsável pelo shopping naquele dia, véspera da véspera de Natal, aliás. O último dia de funcionamento da loja, que possivelmente reabriria somente por um curto período pré Ano Novo, antes de fechar as portas de vez. Último dia, última chance. Não poderia desperdiçar, mas…

— Ninguém consegue ajudar. — Bufou, impaciente — Como vou fazer algo que envolve o shopping todo, se estou há sessenta minutos somente tentando encontrar o responsável pelo shopping todo? — Olhando em volta, sem saber o que fazer, bateu os olhos no relógio — Droga! Tinha que ter aberto a loja há 20 minutos. Quer saber? Situações desesperadas requerem medidas desesperadas! Laura ligou para sua prima e disse que precisava que a cobrisse na loja.

— Eu sei que é meu dia e eu vou cumprir minha parte, mas preciso de uma ajudinha aqui… Por favor, Monique… — Choramingou, quase em desespero.

A mais velha morava perto e chegou em quinze minutos. Com a loja aberta e a prima tomando conta, a morena partiu com seus olhos verdes brilhando em determinação. Faria o que fosse preciso.

Seus sessenta minutos sendo jogada de um lado para o outro mesmo estando parada no lugar (o poder do telefone) não foram em vão. Agora ela sabia quem era o responsável e em qual andar ele estava, o único problema: o homem era o “senhor trabalho”, e estaria ocupado o dia inteiro com reuniões. Mas, como dizem, “O não ela já tinha, não havia como piorar”. Ao menos, era o que pensava.

Chegando ao respectivo andar, tudo parecia caminhar! O homem, a quem já havia obviamente pesquisado sobre na internet e sabia exatamente sua aparência, surpreendentemente estava fora de sua sala, apoiado numa bancada, tomando um café, enquanto parecia colocar o papo em dia com seu assistente. “Que reuniões são essas?” Laura pensou, porém, melhor assim, não iria reclamar.

— Bom dia, com licença… Poderia falar com o senhor? Juro que é rápido — O homem à sua frente, cessou a conversa com o colega, arrumou o cabelo que caía em sua testa e olhou diretamente para ela. Algo muito efêmero passando por aqueles frios olhos azuis.

— Desculpe, quem é você? — A voz contida e seu tom áspero fizera algo contorcer em seu estômago. “Nossa, um verdadeiro miss simpatia”, pensou.

— Perdão. Meu nome é Laura Soares, trabalho na loja Ares com Sorrisos e gostaria de sua permissão para implementar uma ideia que vai (aju…)

—  Estamos na véspera da véspera de Natal, todo mundo está apressado, atarefado. Não há como inventar moda a essa altura. Bom dia! — Apenas isso. E foi se dirigindo para sua sala. “Nem Ferrando.” Claro que a guerreira não iria desistir tão fácil e saiu correndo atrás dele.

— Espera aí! — A baixinha colocou o braço na porta, impedindo o homem de fechá-la. O que lhe rendeu sobrancelha arqueada e uma careta de indignação — Desculpe, mas você precisa pelo menos me ouvir.

—  Preciso? — A feição de completamente indignado só se intensificou. Laura, porém, abaixou sua mão e relaxou, pronta para dar seu melhor.

—  Sim. Precisa. Olha, eu não quero atrapalhar seu dia, mas eu necessito dessa chance. O negócio da minha família, de décadas, de muito antes de eu nascer está quase fechando. E eles acreditam - pode confiar em mim, eu sei que é loucura - que eu sou a melhor opção deles. Mas eu não consigo colocar minha ideia em prática sem sua autorização.

Hum, faz sentido.

—  Calma, qual parte? Onde eu digo que preciso de você ou que eles são loucos por precisarem de mim? — A carranca do homem se desfaz e a sombra de um sorriso surge em seu rosto.

— A primeira opção  — Diz ele. — Obviamente — Em tom bem mais baixo, deixando a garota ainda um pouco confusa.

— Bom —  Diz ainda desconfiada — Então, a ideia é a seguinte: eu odeio o Natal, mas estava lá, sofrendo sem ideias pelos corredores desse shopping e uma musiquinha me deu exatamente o que eu estava precisando. Sabe aquela lá? “Eles olharam para cima e viram uma estrela, brilhando no Oriente muito além deles. E à terra que deu grande luz…” — Sim, ela começou a cantarolar. O moreno à sua frente segurou o riso — Ahn… Acho que você entendeu. O que eu quero é fazer uma… Caça ao tesouro! Espalhar algumas luzes pelo shopping, saindo da loja e esconder um monte de brinquedos, algumas comidinhas natalinas e uns vale canção, onde a pessoa pode escolher a música que mais remete à sua infância e vai receber uma linda serenata! Lógico que um vale compras também. Aí, as dicas estariam escondidas na loja, conforme as pessoas as encontrassem pelo caminho, teriam que voltar à loja, onde eu, de um jeito muito carismático, explicaria melhor as dicas, para que a pessoa pudesse prosseguir. Assim, o fluxo na loja iria aumentar e, se Deus quiser, vamos vender mais! — Quando voltou seu olhar fixamente para o homem, notou que estava - quase - sorrindo.

— Parece que eu realmente precisava lhe ouvir — Logo em seguida, voltou a ficar sério — Pode utilizar o espaço do shopping, só quero tudo recolhido depois — Começou a fechar a porta, mas parou brevemente — Boa sorte, para você e sua família — Laura estava aliviada, quase emocionada.

— O-obrigada! — Disse apressadamente enquanto a porta se fechava à sua frente — Ok, agora ao trabalho.

Novamente, o terror das ligações. Precisava de pessoal e material, também. Ela precisava das luzes (porque tudo no Natal se tratava de luzes), que ficariam espalhadas pelo shopping, contendo as pistas. Precisava de coisas natalinas, para esconder as pistas, como renas de pelúcia, meias de Natal e um pouco de neve artificial. Precisava de musiquinhas clássicas, para compor as dicas, talvez até alguns radinhos. Mapas para os participantes e alguém que ficaria acompanhando tudo, fazendo algumas gracinhas para entreter o público. Algumas coisas eram vendidas na Ares com Sorriso, outras não. Mas para montar tudo do jeito certo, ela teve que pesquisar e enfiar goela abaixo tudo sobre o Natal. Viu dezenas de fotos, viu videoclipes, leu contos, mergulhou totalmente nesse universo. E, quando percebeu, estava até murmurando um pouco de jingle bell. Não que ela fosse admitir isso. Montou o “mapa do tesouro” para se guiar e contratou os músicos também, que chegariam com os instrumentos a noite. Mesmo com o clima de correria do fim de ano, a empresa disse que, como eram poucas quantidades, chegaria tudo, com o ajudante, em três horas. Eram nove da manhã, ainda tinha tempo até o horário de real fluxo no shopping. Estava dando tudo certo. Laura fez até posts anunciando a caça ao tesouro e, consequentemente, o ritmo na loja começou a aumentar, mas, ainda não o suficiente para salvá-la.

De repente, não era mais nove da manhã, e sim meio-dia, hora do recebimento. Bruno, o supervisor meio áspero e indecifrável, com seu cheiro de tangerina, passou em frente à loja.

— Boa tarde, Laura. Como está indo?

— Estamos bem, as coisas estão chegando. A caça deve começar às 13:30. A tempo do bom fluxo.

— Ok — E apenas saiu. “Por que ele era assim? Que homem doido”, pensou.

Porém, de repente, já não era mais meio-dia, e sim 12:30. E depois 13:00… Depois 13:15… Laura não aguentava mais ligar e ligar. O terror das ligações!

— Ninguém atende! Socorro! Por que estão tão atrasados?

— Ai prima, não acredito… E agora?  — Monique disse apreensiva, a ideia toda estava indo pelo ralo.

— Eu… eu não sei, eu… Sair. Sair — Laura disse, ou sussurrou, quase sem ar. Não era possível, quando as coisas finalmente pareciam estar se encaminhando… Que ódio!

Correndo desorientada pelos corredores do shopping, os mesmos corredores que haviam dado para ela a melhor ideia de todas, Laura não aguentou e cedeu. Ela se sentou num banco e se permitiu chorar, afinal, ninguém é de ferro. Ela chorava porque sua família iria se decepcionar, iriam perder algo tão valioso, porque ela deixou escapar por suas mãos

— Ei, calma. O que foi? — Ouviu uma voz grave que, a esse ponto, conseguiu reconhecer.

— Nada… Eu só… — Tentava se recompor e falar, não gostava de demonstrar “fraqueza”, como se sentir a fizesse menos forte, mas claro que não. Era justamente o contrário.

— Tudo bem, pode chorar — Bruno sentou ao lado dela e o cheiro inconfundível de tangerina invadiu suas narinas  — Não segura. Tudo bem só sentir.

Então ela se permitiu e chorou um pouco, ao lado daquele homem indecifrável. Depois de alguns minutos, se recompôs e contou o problema a ele.

— E agora está tudo perdido. Eles fizeram um empréstimo para pagar minha faculdade e eu ainda nem terminei! Sem o lucro da loja é impossível pagar. Além de tudo, colocaram a Ares com Sorriso como garantia… Se falir, vão ficar com nome sujo e… E… —  Laura começou a chorar de novo — Ele a abraçou, inesperadamente, a abraçou, soltando-a rapidamente antes de começar a falar.

— Olha, não posso dizer que sei o que está passando, porque cada situação é única. Mas não vim de família rica, meus pais também fizeram muito sacrifício para que eu conseguisse chegar onde estou. Sei como é essa sensação de dever, de ter que retribuir o que fizeram por nós. Isso é uma pressão horrível, mas muitas vezes também é força, é gás. E só pelo modo como você praticamente invadiu meu andar e exigiu que eu te ouvisse, sei que você tem isso de sobra. Então junte tudo, resgata sua garra, que eu tenho certeza que você vai conseguir achar a solução, bem aí dentro de você — Aqueles olhos azuis exalavam determinação, e naquele momento, Laura acreditou ser possível, e quando a mesma música natalina que havia lhe dado a grande ideia ressoou novamente, ela entendeu tudo.

— Obrigada, muito obrigada mesmo — Laura sorriu, abraçou-o novamente e saiu.

Coqueiros, cachorrinhos cor de caramelo, araras-azuis (tudo de brinquedo, lógico), grama artificial, bolas de futebol, de vôlei, brigadeiro, samba e até funk. Ela precisava de tudo isso e, bom, ela estava no Brasil, não seria tão difícil. Após quase duas horas de muita correria, conseguiu. Nesse meio tempo, o fornecedor ligou e disse que não conseguiriam fazer a entrega, ela apenas concordou e agradeceu. Tinha coisas melhores para fazer além de reclamar ao telefone. E assim, às 15:30 fez a postagem oficial nas suas redes, da largada da “Caça ao Tesouro do Natal Brasileiro!”. Enfim, no lugar de renas, neve, biscoitos decoradinhos, roupinhas que aparentam esquentar muito e músicas que falam sobre inverno e chocolate quente, o Natal de Laura foi a cara do país que tanto amava, o Brasil.

Dessa forma, a caça foi um sucesso. As músicas clássicas do país e outras releituras com o samba, molejo, funk, alegria, tudo sem perder o clima natalino. As pessoas ficavam surpresas e empolgadas, com a iniciativa de uma caça ao tesouro e se dedicavam para desvendar as dicas. Também gostavam da nova decoração da loja, a única com clima brasileirinho presente no shopping. Havia mais de um tesouro escondido, claro, para a graça não acabar tão fácil, e a cada pessoa que encontrava, era Laura mesmo que aparecia, deixando a timidez de lado e cantando a sua música, “The First Noel” traduzida para português e com direito a cavaquinho e tudo! O ótimo ouvido de seu avô e seu tio foram de grande ajuda para fazer a adaptação. Todos se divertiam muito, lotando a Ares com Sorriso, que realmente estava conseguindo distribuir largos sorrisos. Monique foi até a loja procurar por Laura, dizendo que o tesouro havia sido encontrado e estava na hora de seu “último show de sambinha natalino”.

— Sua boba! Já vou — Laura respondeu rindo ao vento, estava radiante de alegria. Finalmente conseguiu retribuir um pouquinho, do muito, que já fizeram por ela. Feito com amor, dedicação, criatividade, alegria e um pouco de lágrimas, tudo estava dando certo. A loja estava faturando o suficiente para não precisar fechar este ano. Claro que precisam trabalhar duro daqui pra frente, mas haviam cativado as pessoas, elas perguntavam quando retornariam às atividades após o Natal, quando reabririam no próximo ano e que mal podiam esperar para o próximo evento! Haja criatividade, mas conseguiram, de novo!

Chegando ao local do último tesouro, teve uma surpresa. Aquele par de olhos azuis esperava animado. Agora, não havia nada de indecifrável nas feições de Bruno. Ele estava claramente feliz por ela e ansioso para ouvi-la cantar.

— Ouvi falar muito bem da cantora sambista do Natal. Sei que não vou me decepcionar — Disse com aquela firmeza, e ao mesmo tempo, com suavidade. Sorria largamente para ela.

— Bom, então aproveite o show  — Laura disse. E enquanto cantava, percebeu, existe sim uma magia do Natal, só é preciso encontrar sua própria forma de enxergá-la. A garota passou a gostar de ouvir jingle bell e pisca-piscas iluminando tudo, se pudesse comer pão de queijo e ter graminha espalhada pelo chão. Mas, a quem preferir neve, tudo bem. Contanto que enxergue que essa data realmente é linda. Natal é esperança, confiança, união, família, é amor — Feliz Natal! Ela disse ao terminar a canção. Em seguida foi até Bruno e lhe deu um cachorrinho rodeado de pisca-piscas de presente — Não se esqueça de ir até a Ares com Sorriso conferir nossas ofertas!

— Pode ter certeza que vou passar lá muitas e muitas vezes — Em seguida baixou o tom de voz e se aproximou, fazendo Laura sentir aquele cheiro único de novo — Principalmente para ver a moça determinada e com uma mente brilhante que trabalha ali — Disse sorrindo.

— A loja agradece — Sorriu de volta — E a moça também — Então, ousada como era, ficou na ponta dos pés e deu um beijo em Bruno que, claro, retribuiu. Ficaram ali, abraçados e contentes, rodeados de músicas alegres, pessoas felizes, luzes e cores vermelhas, brancas e verdes (e amarelas também, por favor).

 

Conto escrito por
Rayssa Hellena

CAL - Comissão de Autores Literários
Agnes Izumi Nagashima Francisco Caetano Gisela Lopes Peçanha Liah Pego Lígia Diniz Donega Mercia Viana Pedro Panhoca Rossidê Rodrigues Machado

Produção
Bruno Olsen
Cristina Ravela


Esta é uma obra de ficção virtual sem fins lucrativos. Qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.


REALIZAÇÃO



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