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Funerária Dois Irmãos: Capítulo 14

Novela de Marcelo Caronesi
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FUNERÁRIA DOIS IRMÃOS - CAPÍTULO 14




 

            O bar de Pereira está cheio. Todas as mesas estão ocupadas, com muita comida e bebida sendo servida. Até um garoto de seus 15 anos está ajudando no atendimento. Dois violeiros tocam, atraindo todas as atenções dos clientes. Numa das mesas está Odilon acompanhado de Pedro. Ambos bebem cerveja, comem torresmo pururuca e fumam cigarros.

         Após um tempo, Odílio entra no recinto, cumprimentando as pessoas. Um dos violeiros grita:

         – Óia, aí. Nosso amigão Odílio.

         E continuam a tocar a moda. Odílio vai até a mesa onde estão Odilon e Pedro. Ele fala com os dois e faz um sinal pro ajudante de Pereira:

         – Ô, rapazola, traz aí uma cachaça pra mim, por favor!

         O garoto faz um gesto de positivo.

         Todos escutam os violeiros e conversam animadamente. Odílio está diferente, está animado, para surpresa de Odilon e Pedro. Hoje ele não está carrancudo, como é habitual dele. Depois que os violeiros terminam a sua apresentação, ele até conta algumas piadas, fazendo com que todos deem muitas risadas.

         O tempo passa rápido no divertimento que está o bar do Pereira e algumas pessoas já estão indo embora. O bar já vai ficando mais vazio. Um homem, aparentemente embriagado, se levanta. Ele acena para todos que estão no recinto. Odílio conta uma piada, mantendo os olhos no homem.

         Em menos de dois minutos após a saída dele, há um grande estrondo do lado de fora do bar. Todos correm para a rua. Quando Odílio, Odilon e Pedro chegam até o lado de fora, o homem está sendo acudido por outras pessoas. Elas o ajudam a se levantar. Ele ainda está bastante assustado, com um dos braços sangrando.

         – Puta merda! A sela se sortô. Não sei como foi isso.

         –  podia ter arrebentado a cabeça no chão, rapaz – comenta um dos homens que o ajudam.

         – Chega mais. Entra pra tomar um copo d’água – diz Pereira, o conduzindo para o bar.

         – Não é melhor levar ele pro hospital pra ver se não teve nenhuma lesão séria? – sugere Odilon.

         – Precisa não, seu Odilon. Eu vou é atrás do meu cavalo, que desceu a rua correndo.

         Ele aperta a mão de Pereira e sai em disparada na direção para onde o cavalo correu. Enquanto o homem que caiu segue com outros por onde o cavalo foi, outros voltam para dentro do bar, comentando sobre o ocorrido. Um homem cutuca Odílio.

         – Sorte que não aconteceu nada de grave, né seu Odílio?

         – Pois é. Foi muita sorte.

         Odílio senta-se na sua mesa. Ele grita para o ajudante de Pereira:

         – Ô, rapazinho, me traz mais outra garrafa de pinga aí.

escrita por
Marcelo Caronesi

elenco
Odilon
Odílio
Tereza
delegado Ferreira
Onça-parda

tema
Canções de Assassinato 

intérprete
Confraria da Costa

direção
Carlos Mota

produção
Bruno Olsen
Cristina Ravela

Esta é uma obra de ficção virtual sem fins lucrativos. Qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.


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