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Crônicas do Despertar - Pesadelo Raro: 1x06

Série de Jonnathan Freitas
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CRÔNICAS DO DESPERTAR - PESADELO RARO



 


1x06 - Perigos na Colônica Amish
 



O grupo de ocultistas se encontra na sala das refeições na manhã seguinte. Jack Harper costumeiramente chega por último.

- E aí, galera dos feitiços? Tenho que falar pra vocês, apesar da ressaca de agora foi uma noite in-crí-vel. Já sei onde quero vir passar minhas férias. – Fala Jack sorrindo e sentando para pegar uma torrada.

- Eu conto ou vocês contam? – Pergunta William Carter.

- Peraí, contar o quê?

- Seja lá qual for a orgia e bebedeira que você participou ontem a noite, foi apenas um sonho. Estamos no reino do “Sonhar”, todos os sonhos parecem reais. – Explica Arslam Nogawa antes de tomar um gole na xícara de café.

Carter e Lorenzo começam a rir da expressão de idiota de Jack Harper.

- Ontem depois que terminei a bússola de ressonância passei no seu quarto e você dormia como um bebê, Jack. – Comenta Carter entre risos.

- Você foi o primeiro a dormir, Jack. – Fala Lorenzo rindo dele.

- Puta merda, era tão real. – Lamenta Jack Harper.

Logo em seguida, entra na sala a rainha do mundo dos sonhos, Maya. Os presentes se levantam das cadeiras e reverenciam a linda mulher indiana.

- Bom dia, Senhores. Como passaram a noite?

- Muito bem, obrigado pela hospitalidade, majestade. – Agradece Lorenzo.

- Quero informar, majestade, que já concluí o aparelho localizador. Já podemos partir para a missão. – Diz Carter.

- Isto é muito bom, vou lhe dar um artefato que pertence ao meu marido um broche com propriedades mágicas de ligação com este mundo. Deve usá-lo para encontrar as ferramentas dele, já que também pertence a ele.

Maya entrega a William Carter um broche dourado com um Rubi encravado no centro. Pede as coordenadas da máquina e Carter liga a bússola de ressonância que projeta um certo mapa.

Em seguia Maya abre um portal e ordena que passem, e diz que se estiverem em apuros devem se reunir e apertar a joia para voltarem para aquele lugar.

- Voltaremos com a primeira ferramenta do senhor Morpheus. – Afirma Arslam Koto Nogawa.

- Conto com vocês. – Diz Maya se despedindo enquanto os aventureiros entram num portal brilhante.

 

Ao saírem do portal instantaneamente avistam a entrada de uma comunidade rural no interior do estado da Pensilvânia. Os magos caminham até uma choupana de recepção característica para turistas que contém uma placa na entrada com os dizeres: “Turismo suspenso até segunda ordem”.

- Por que diabos estamos aqui? Quem iria esconder um artefato mágico nesse lugar? – Pergunta Jack.

- É justamente por não dar na vista que se torna um bom lugar para esconder. – Comenta Nogawa.

- Vamos entrar, pessoal. – Fala Lorenzo abrindo a porta.

Os Ocultistas entram na choupana e encontram um jovem de 25 anos, com roupas características, que diz:

- Boa tarde senhores, meu nome é Heinz Egon Philippsen, sou o guia turístico da comunidade. Mas infelizmente não poderei recebê-los, pois o turismo está suspenso. Até as coisas se acalmarem.

- Não estamos vendo nada de estranho, na verdade está calmo até demais por aqui. – Diz Domenico Lorenzo.

- Melhor perguntar para ele sobre os artefatos e sobre o que está acontecendo, Dom. – Aconselha Carter.

Domenico Lorenzo afirma com a cabeça e se dirige ao rapaz Amish.

- Você viu alguém na comunidade com alguma máscara, bolsa ou joia diferente recentemente? Estamos procurando alguns itens perdidos e é muito importante recuperá-los. Não podemos ir embora até termos alguma pista de algum dos objetos.

O rapaz olha para as tatuagens do italiano com um pouco de asco por lembrar de algum versículo da bíblia, mas então se concentra no que o estranho falou e comenta:

- Sinto muito, Senhor. Tem acontecido coisas estranhas por aqui, mas nada de objetos como esses apareceu. Somos orientados a seguir as tradições e evitar objetos de fora. Agora se me dão licença...

- Espera aí, carinha. Que coisas estranhas são essas? Nós somos detetives e temos algumas habilidades especiais, se é que me entende. Podemos ajudar vocês e em troca podem nos dar algumas pistas. – Negocia Jack Harper propondo ajuda.

- Eu não deveria contar... para pessoas de fora. – Diz o rapaz em dúvidas. – Mas se vão ajudar vou contar um pouco. Venham aqui para outra sala vou lhes convidar para a Pantagruélica, podemos conversar enquanto tomamos um café.

Os magos acompanham o rapaz e sentam ao redor de uma mesa de madeira ao estilo colonial e conversam enquanto aproveitam a Pantagruélica, celebração do café colonial servido a tarde. Na mesa tem xícaras de Café forte, Wickbold (pão alemão), torradas, compotas, mel, ovos e bagels. O jovem Amish explica que a refeição lhe é trazida por sua mãe e sempre excede para o caso de turistas em passagem.

O rapaz, que deve ser o guia de turismo local, então fala:

- Há alguns meses alguns moradores tem contado sobre fatos estranhos onde coisas saem do lugar e pessoas sofrem acidentes, mesmo tomando muito cuidado. A idosa irmã Judith faleceu de uma queda de escada e o irmão Alphonses quebrou o braço. Outras pessoas também contam sobre movimento de cadeiras e objetos voando.

- Parece bem estranho mesmo. Vamos ter que ficar alguns dias para visitar as casas e conversar com as pessoas. – Comenta Harper.

- Você poderia nos levar até os líderes da comunidade? Devemos pedir permissão a eles para começar a investigação. – Fala Arslam Nogawa.

- Certo. Venham comigo.

Heinz os leva até o líder da comunidade, chamado Wilhelm que está cortando lenha e a princípio ambos falam em um dialeto denominado pensilvan-germany uma mistura de alemão e suíço, falado somente nas comunidades Amish. Falam nesse dialeto para não passar informações para os visitantes. Depois Wilhelm se aproxima.

- Senhores, Heinz disse que são investigadores e estão à procura de objetos perdidos. Somos só uma comunidade Amish tentando viver pela graça do Senhor Jesus. Mas ultimamente o próprio satanás parece estar a espreita nessa comunidade. Não podemos deixar que os senhores fiquem muito tempo, pois já temos problemas demais e não temos dinheiro para pagar o serviço.

- Não viemos por pagamento, Senhor. Vai ser um prazer ajudar. Só precisamos de no máximo dois dias. Depois iremos embora. – Promete Lorenzo.

- Pois bem, se é assim vocês vão ficar na hospedagem de turistas e vão ter que seguir nossas tradições enquanto estiverem aqui. Espero que creiam em nosso senhor Jesus Cristo e não causem mais problemas. – Wilhelm então se vira para Heinz e completa: - Heinz, pegue roupas para eles se vestirem como nós e diga para cobrirem as tatuagens e outra coisa estranha. Não queremos os irmãos mais assustados.

Domenico olha para as próprias tatuagens e faz uma cara de impaciente.

Arslam então diz:

- Obrigado senhor, vamos passar despercebidos e em breve estaremos partindo.

- Espero que sim, forasteiro. – Fala Wilhelm se despedindo num comprimento com o chapéu preto e depois levantando o machado para continuar cortando lenha.


autor
Jonnathan Freitas

elenco
Tom Hardy como Domenico Lorenzo
Rodrigo Santoro como Jack Harper
Lucas Till como William Carter
Hidetoshi Nishijima como Arslam Koto Nogawa
Seu Jorge como Akidaban
Gary Oldman como Morpheus
Aishwarya Rai como Deusa Maya
Thaís Araújo como Calíope
Jeffrey Dean Morgan como Calisto

trilha sonora
The Vikings - Alexander Nakarada

produção
Bruno Olsen
Cristina Ravela


 

Esta é uma obra de ficção virtual sem fins lucrativos. Qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.


REALIZAÇÃO




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