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A Prometida: Capítulo 13

Novela de Fran Vicentini
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A PROMETIDA - CAPÍTULO 13
 

CENAS DO CAPÍTULO ANTERIOR:


Pérola morde a mão de Sérgio. Ele a solta, mas Pérola acaba tropeçando. Ele corre até ela

Sérgio: Sua selvagem! Olha o que fez na minha mão!

Sérgio a segura e fica sobre ela. Pérola se debate.

Pérola: Me solta! Eu vou contar tudo pro Julio!

Sérgio: Conta o que você quiser, você vai ser minha agora. Só minha.

Pérola: Seu maldito! Me solta!

Sérgio: Quanto mais se debater querida, mais prazer eu vou ter em te possuir a força.

Pérola chora e grita e Sérgio a violenta com brutalidade.


       

CENA 01 – PROXIMIDADES DA FAZENDA ESPERANÇA / EXT. / NOITE. 

Continuação do capítulo anterior. Pérola não consegue se levantar, Julio caminha até ela assustado. 

Julio: Pérola o que houve? O que você está fazendo aqui?

Pérola chora angustiada, chama pelo seu nome. Ele a abraça.

Julio: O que houve? Me diz Pérola!

Pérola o abraça com força e chora.

Pérola: Foi horrível meu amor. Eu juro que tentei evitar, mas foi impossível.

Julio: Evitar o que?

Pérola: Seu irmão Julio, ele...

Julio: O que foi que o estúpido do Sérgio fez com você meu amor?

Pérola: Ele me forçou a ter intimidade com ele. Foi a coisa mais horrível da minha vida!

Julio (furioso): O que? Eu não acredito! Desgraçado!

Pérola: Me perdoa, Julio. Eu juro que não consegui conte-lo.

Julio: Pérola, por favor, você não deve me pedir perdão. Venha, eu te levo pra casa.

CENA 02 – FAZENDA ESPERANÇA / CASA GRANDE / SALA / INT. / NOITE.

Julio chega amparando Pérola.

Alma (assustada): O que houve, por que está chorando minha filha?

Julio: Cuida dela pra mim tia Alma. Eu tenho que resolver uma coisa.

Alma acompanha Pérola para o quarto. Julio sobe imediatamente as escadas.

CENA 03 – FAZENDA ESPERANÇA / CASA GRANDE / QUARTO SERGIO E CAMILA / INT. / NOITE.

Julio (off/gritando): Abre essa porta seu miserável!

Camila: É seu irmão que está gritando. O que será que aconteceu?

Sérgio (assustado): Não sei, Camila. Ele deve estar ficando louco.

Camila: Vamos abrir pra ver o que houve!

Sérgio: Não!

Enquanto isso Julio esmurra porta. Cristine acorda.

Julio: Eu vou te matar seu maldito! Covarde!

CORTA PARA, corredor dos quartos

Cristine: Que gritaria é essa aqui?

Julio: Me deixe Cristine! Eu tenho que acertar as contas com esse covarde!

Camila abre a porta do QUARTO,

E Julio entra no quarto indo direto no pescoço de Sérgio.

Julio: Eu vou te matar, seu miserável.

Camila tenta conter Julio.

Camila: Solta ele, por favor, Julio! Pelo amor de Deus!

Julio aperta o pescoço do irmão e quase o mata de ódio.

Julio: Você tem que aprender a respeitar as pessoas! E principalmente a minha mulher!

Camila e Cristine puxam Julio. Sérgio sufocado se levanta.

Cristine: Está maluco, quer matar o nosso irmão?

Julio como um louco quebra quase tudo o que tem naquele quarto.

Julio: Eu devia matar esse imbecil.

Camila: O que o Sérgio fez, afinal?

Julio: Esse maldito estuprou a minha Pérola! Estuprou minha mulher!

Camila começa a chorar. Em Cristine, horrorizada.

Sérgio: Eu não estuprei ninguém, você enlouqueceu? Ela quis ficar comigo. Eu não tenho culpa se você não aceita ser traído, que confia tanto naquela mulherzinha.

Julio parte pra cima de Sérgio novamente, mas ele o empurra.

Julio: Não se faça de cínico! Eu vou sair daqui porque senão te mato. Não posso fazer isso aqui na frente delas. E também eu não quero destruir minha vida matando alguém tão sujo como você.

Julio sai nervoso.

Cristine: Eu não acredito que vocês estão quase se matando por uma mulherzinha como aquela.

CENA 04 – PERIFERIA DO MÉXICO / CASA VITÓRIA / SALA / INT. / NOITE.

Vitória: Me diz uma coisa minha filha.

Alicia: O que mãe?

Vitória: Aquele rapaz, aquele que você gosta dele.

Alicia: O Julio? Ele viajou com a mulher.

Vitória: Aqueles olhos. Aqueles olhos tão bonitos me lembram alguém, Alicia.

Alicia: Quem mãe?

Vitória: Você conhece a família dele?

Alicia: Eles não moram aqui. Julio é meio afastado da família. Tem dois irmãos parece, um irmão que já está casado e uma irmã. Moram em uma fazenda no interior. O pai dele morreu há pouco tempo e ele foi ver se tinha direito a alguma parte da herança. Eu acho que foi lá que ele conheceu a tal esposa.

Vitória: Você não sabe o sobrenome dele, os nomes dos irmãos?

Alicia: Pra que a senhora quer saber mamãe?

Vitória mexe a cabeça negativamente, Alicia percebe a tristeza dela, pensando muito a jovem olha pra mãe assustada.

Alicia: Mãe, a senhora está pensando que Julio, que Julio é o seu filho roubado?

CENA 05 – FAZENDA ESPERANÇA / EXT. / NOITE.

Pérola e Julio dentro do carro dele.

Julio: Nós nunca mais voltaremos aqui Pérola.

Pérola chora e acena pra Alma.

Pérola: Eu nunca mais quero ver a cara daquele monstro.

Julio: Eu te prometo uma coisa, nunca mais vou permitir que ele chegue perto de você.

O carro sai.

CENA 06 – PERIFERIA DO MÉXICO / CASA VITÓRIA / SALA / INT. / NOITE.

Alicia surpresa com a possibilidade.

Vitória (chora): Coração de mãe não se engana, Alicia, e os olhos deste rapaz... Eu jamais vou esquecer dos meus filhos e eu me lembro da última vez que os vi. Julio me olhou, com aqueles enormes olhinhos tão lindos e cheios de lágrimas. Sérgio nem sequer se importou, estava distraído com um cavalinho de madeira e Milena era um bebezinho ainda. Meu Deus, eu vou ficar louca! Os olhinhos de Julio nunca saíram dos meus pensamentos e esse rapaz tem os mesmos olhos, Alicia!

Alicia: A senhora está querendo dizer então que eu me apaixonei pelo meu próprio irmão?

Vitória: Eu preciso conversar com ele, minha filha.

Alicia (desorientada): Eu me apaixonei pelo meu próprio irmão! Eu amo meu próprio irmão!

Alicia sai correndo.

Vitória: Filha volta aqui!

Alicia bate a porta.

CENA 07 – PERIFERIA DO MÉXICO / RUA / EXT. / NOITE.

FADE IN: Solo una vez - Axel

Alicia vem caminhando e chorando.

Alicia (pensando): Meu irmão? Eu me apaixonei por ele, nos beijamos e por pouco eu não me entreguei a ele... Meu Deus, isso seria horrível. Eu não consigo tirar do meu coração esse amor tão profundo. E se minha mãe estiver enganada!

Alicia se sente muito mal em seu pensamento vem as lembranças que a atormentam.

FLASHES DESCONTÍNUOS,

Julio: Alicia, minha gatinha preferida. Eu não sei o que seria de mim sem você Alicia.

Vitória: Sim, eu disse filhos. Você tem três irmãos Alicia! Três irmãos que o maldito do Franco me roubou... Os olhinhos de Julio nunca saíram dos meus pensamentos e esse rapaz. São os mesmos olhos, Alicia!

FADE OUT: Solo una vez - Axel

Alicia desesperada, perdida em seus pensamentos não vê que um homem maltrapilho/mendigo, cabelos grisalhos, se aproxima.

Homem: Me passa a sua bolsa mocinha!

Alicia volta de seus pensamentos e nervosa olha pra ele, que a segura pelo braço e retira a sua bolsa lhe acertando um tapa, um jovem rapaz corre até eles.

Jovem: Não seja covarde, devolva a bolsa dela!

Homem: Eu faço o que quiser e você não se meta aonde é chamado!

O jovem tenta tirar a bolsa das mãos do velho homem, que fere o rapaz com uma navalha e some na noite.

Alicia (desesperada): Meu Deus, você está bem?

Jovem: Foi só um corte no braço, não se preocupe.

Alicia: Você me salvou. Esse homem poderia ter feito coisas piores comigo. Venha eu te levo pra minha casa, mamãe cuidará desse ferimento.

Jovem: Tudo bem. Meu nome é Tito, a propósito.

Alicia: Ah desculpa. Muito prazer, eu sou Alicia.

Tito dá a mão para a Alicia e a olha fixamente.

CENA 08 – FAZENDA ESPERANÇA / CASA GRANDE / QUARTO SERGIO E CAMILA / INT. NOITE.

Camila esbraveja.

Camila: Você me deve explicações, Sérgio. O que você fez com a mulher do Julio?

Sérgio: O que eu fiz com ela é um problema só meu e dela.

Camila: Como você pode ser assim?! Eu sou sua esposa, mas você parece que sempre se esquece, não me respeita Sérgio.

Sérgio (furioso): Cala a sua boca! Você não merece o meu respeito. Você é uma mulher incompleta, que nunca poderá ter filhos! Você é a desgraça da minha vida, Camila.

Nervosa Camila acerta um tapa em Sérgio. Ele, furioso, espanca a esposa.

CENA 09 – TAKES EXTERNOS

FADE IN: El ultimo vals – La Oreja de Van Gogh

Cenas de transição de tempo. Cidade do México e seus pontos históricos. O dia dia do povo cigano. Fazenda Esperança.

Legenda: Semanas Depois

FADE IN: El ultimo vals – La Oreja de Van Gogh

CENA 10 – APARTAMENTO JÚLIO / QUARTO / INT. / DIA.

Julio e Pérola dormindo. Ele acorda. A beija no pescoço devagar acariciando o corpo da esposa com a mão. Ela acorda no susto e se encolhe na cama.

Pérola: Sai! Sai, por favor.

Julio: Pérola, você não pode continuar assim! Já se passou quase um mês e você não aceita que eu te faça qualquer tipo de carinho! Eu não aguento mais.

Pérola começa a chorar.

Pérola: Me desculpa, por favor.

Julio: Você não me ama mais, é isso?

Pérola: Claro que eu te amo. Você é minha vida, Julio. Te amo mais que a mim mesma. Mas, eu não consigo esquecer. Eu sinto nojo de mim mesma. Eu sofro muito com as lembranças horríveis daquela noite.

Julio: Pérola... Você tem que esquecer isso. Já passou, eu entendo que foi ruim, mas eu não posso fazer nada. Eu queria matá-lo, mas pensei bem, iria diretamente pra cadeia e você ficaria sozinha. Não me olha com essa carinha triste, por favor, não me olha assim. Eu quero a mesma Pérola de antes. Sim?

Pérola sorri e Julio a abraça forte.

Pérola: Meu amor, eu queria te contar uma coisa. Com tudo que aconteceu, eu até me esqueci.

Julio: Assim que eu quero ver minha esposa, sorrindo e falante. Me diz o que é.

Pérola (sorri): Eu estou grávida.

Julio solta Pérola e olha espantado.

Julio: Não pode ser! Diz que você está brincando comigo!

Pérola (eufórica): Eu juro, é verdade. Não é ótimo?

Julio (se afastando): Isso não podia acontecer. Você tem que tirar esse filho Pérola. Não quero um bastardo na nossa casa!

Pérola fica horrorizada.

Pérola (assustada): Julio, por que você está dizendo essas coisas? Você queria tanto um filho. Um bebezinho, meu amor.

Julio (grita): Eu queria um filho que fosse meu, não um filho do Sérgio!

Pérola: Julio, esse filho não é do Sérgio... É seu!

Julio: Pérola, eu sei que você está nervosa, que não queria que aquilo tivesse acontecido. Mas não precisa mentir! Eu te perguntei aquela vez se você estava grávida e você disse que não.

Pérola: Eu não sabia!

Julio: Depois aconteceu o estupro e desde então não tivemos mais relações, esse filho só pode ser dele.

Pérola: Julio! Eu já estava grávida quando aquele/

Julio: Pérola, por favor! Não vamos brigar mais por causa disso! Você tira esse bebê e pronto.  Continuamos o nosso casamento normalmente e teremos nossos próprios filhos.

Pérola: Eu não vou tirar meu filho, não vou matar um inocente que não tem culpa de nada que aconteceu.

Julio: É melhor eu ir pro hospital, porque se ficar aqui vamos discutir mais e eu não quero isso. Pensa no que eu te falei Pérola, você vai ter que abortar.

CENA 11 – CASA VITÓRIA / SALA / INT. / DIA.

Tito: Dona Vitória, como está?

Vitória: Levando a vida meu filho.

Tito: A senhora está chorando por quê?

Vitória: Eu estou desconfiada que encontrei meu filho que não vejo há muito tempo. Alicia sabe onde ele mora e tudo e não quer me dizer.

Tito: Se a senhora quiser eu converso com ela.

Vitória: Por favor, eu te imploro. Alicia está arrasada, porque descobriu que se apaixonou pelo próprio irmão, até se demitiu do hospital.

CENA 12 – ACAMPAMENTO CIGANO / EXT. / DIA.

Sergei abraça Turquesa.

Sergei: Você não quer mesmo que eu vá com vocês?

Turquesa: Não se preocupe conosco Sergei, ficaremos bem, o doutor deixou o endereço da casa dele e vamos até lá. Vão operar nossa menina e depois nós voltaremos.

Sergei: Tudo dará certo. Eu te amo muito, Turquesa!

Turquesa (pensa): Que pena que eu não posso lhe dizer o mesmo Sergei.

CENA 13 – APARTAMENTO JULIO / SALA / INT. / DIA.

Batem na porta, Pérola corre chorando.

Pérola: É ele, é o Julio. Ele deve ter se arrependido e acreditado em mim!

Pérola abre a porta e quase desmaia de susto.

Pérola: Você?

Sérgio: Como vai minha princesa?

Pérola tenta fechar a porta, mas Sérgio a impede.

CENA 14 – CASA VITÓRIA / QUARTO ALICIA / INT. / DIA.

Tito: Posso entrar?

Alicia (enxugando as lágrimas): Tito? Como está?

Tito: Vou indo, mas você não parece estar muito bem.

Alicia: São bobagens. E aí está ganhando muito dinheiro nas ruas?

Tito: Muito pouco, quase não está dando pra pagar o quartinho da pensão, as pessoas não estão nem aí pra um palhaço triste como eu.

Alicia: Um palhaço triste? Triste por quê?

Tito: Porque minha Pérola sumiu. Mas, vamos deixar isso de lado, sua mãe está muito chateada, porque não diz o endereço do moço que ela diz ser seu irmão?

Alicia: Eu não quero me encontrar com o Julio de novo.

Tito: Você tem que ser menos egoísta Alicia. Sua mãe está sofrendo muito, se você não quer vê-lo sua mãe quer.

CENA 15 – APARTAMENTO JULIO / SALA / INT. / DIA.

Sérgio invade a casa.

Pérola: Some daqui!

Sérgio: Vim te ver e saber do nosso filho. Sabe que estou morrendo de saudades de você?!

Pérola: Filho? Que filho? É melhor sair daqui, hoje eu farei de tudo até te matar, mas você não vai encostar sua mão em mim!

Sérgio (ri): Eu sei que você não é capaz.

Pérola: Ah não?

Sérgio: Não, eu sei que você gosta de mim, linda.

Pérola fica morrendo de raiva, pega o primeiro vaso que está na sua frente.

Sérgio: O que é isso princesa? Vamos conversar como duas pessoas civilizadas.

Pérola (chorando): Você acabou com a minha vida! Eu te odeio!

Ele a puxa pro seu lado.

Sérgio: Não me odeia. Eu sei que não.

Pérola espatifa o vaso na cabeça de Sérgio, que cai desmaiado.

Pérola: Meu Deus! Eu o matei!

Julio chega e encontra o irmão estirado no chão.

Julio: O que aconteceu aqui?

Pérola (chorando): Ele tentou me agarrar de novo, eu o matei Julio! Matei!


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