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Antologia A Magia do Natal: 2x08 - A Primeira Neve e as Tradições Natalinas

Conto de Milson Dias
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Sinopse: Em uma cidade no Brasil, morava senhor John com sua esposa, um cachorro, um gato e 3 renas. Era uma família feliz e bem relacionada com os moradores dessa cidade. Certo dia a esposa adoeceu, e com o passar dos anos, John se tornou uma pessoa amargurada e rabugenta, apenas um coral, formado pelas vozes do latido do cachorro, o miado do gato e o som roco da rena faziam sorrir. De repente algo fenomenal aconteceu, que mudou completamente a forma dos moradores da cidade festejar o natal. Tudo começou quando pela primeira vez nevou naquele lugar, só que a princípio a neve caia somente em uma única casa que era a do senhor John. Episódios de choros de emoção, de trocas de presentes e cânticos natalinos, vão transformar a vida dos moradores daquela cidade, a ponto de influenciar o resto do mundo na tradição natalina.


2x08 - A Primeira Neve e as Tradições Natalinas
de Milson Dias

Há muito tempo em uma pequena cidade do Brasil, tinha um senhor chamado John, que vivia feliz ao lado de sua esposa, um gato, um cachorro e 3 renas, todos da cidade simpatizavam com aquela família. Certo dia, a esposa dele adoeceu e por longos anos ficou acamada. Com o passar do tempo, aquele semblante feliz, foi substituído gradativamente por um amargurado, ele se tornou uma pessoa triste e rabugenta. Esse novo perfil criou uma barreira, entre aquela família com o restante do pessoal da cidade. Se não fosse o amor por sua mulher e o carinho pelos seus animais, daria para pensar, que ele seria um ser desalmado, sem coração.

Certa ocasião algo fenomenal aconteceu, pela primeira vez, começou a nevar naquela cidade, o curioso é que a neve era restrita a casa do senhor John e em nenhum outro lugar daquela região. Esse ocorrido, deixou muitas pessoas intrigadas, curiosos perguntavam entre si: porque somente na casa daquele homem rabugento, acontece tal fenômeno? Sem respostas, eles faziam questão de ir perguntar pessoalmente.

Dia após outro, várias pessoas iam até a casa dele, batiam na porta, na expectativa de ter uma resposta plausível. O barulho do TOC, TOC, despertavam a atenção dos seus animais de estimação, o cachorro pulava balançando o rabo, o gato se esfregava nas pernas dele e miava, a hiena, toda desajeitada atropelava os demais e emitia um som roco e bem engraçado, a mistura daquelas vozes, virava um lindo coral. Essa cena fazia aquele homem por alguns segundos dar uma bela risada, mas esse riso, não durava muito, quando ele abria a porta, juntamente com os animais que o acompanhava, o seu semblante tosco e sombrio vinha à tona.

- Bom dia seu John! Posso entrar? Aqui fora está frio!

O silêncio por resposta,

- Posso fazer uma pergunta?

- Se eu responder você vai embora logo? - Ele raivosamente respondeu de forma afirmativa acenando a cabeça.

- Senhor! Por que entre todas as casas da cidade somente na sua neva?

Por um instante, ele ficou curioso, estava tão preso em seu mundo, que não tinha notado que não nevava em outras casas. Colocou a sua cabeça para o lado de fora, deu alguns sorrisos, e instantaneamente, bateu aporta sem dar resposta alguma, o sorriso dele só retornou quando escutou aquele coral cantado pelos animais, o mais engraçado era o som roco da rena, que se assemelhava a um baixo.

O povo da cidade não se contentava, estavam cada dia mais curiosos, queriam uma resposta e acreditava que John as tinha. Todas as tentativas de contatos eram frustradas, aquele homem tosco e rabugento, ignorava qualquer aproximação.

Depois de alguns dias, a neve começou acumular na frente da casa impedindo-o de sair para ir as compras, deixando-os com muita fome. Em uma tarde, algumas crianças movidas pelo espírito natalino, tirou uma quantidade expressiva de neve que obstruía a entrada, depois foi até a porta e deu 3 leves batidas.

Seu John, levantou para ver quem era, e notou algo estranho, seus animais de estimação, não levantaram, não fizeram barulhos, e não cantarolaram,  estavam tristes e com fome, nesse dia o coral não funcionou, vendo aquela situação, rolou em seus olhos uma lágrima, lacrimejando, ele levantou foi à porta, ao abri-la  surpreendeu-se com a atitude de algumas crianças que trazia de presente um  bolo e comida para os animais. Foi um momento mágico, ele as abraçou e as convidou para entrar, comeu um pedaço, levou o outro para sua esposa, quando retornou do quarto de sua amada, viu os meninos alimentando seus animais, foi algo maravilhoso de se ver! E porque não dizer “divertido”, pois mesmo fracos, aqueles bichinhos timidamente emitiam seus sons, é como eles estivessem agradecendo.

Ao anoitecer eles se despediram, cada um foi para suas respectivas casas, levando consigo como presente um copo cheio de neve. No dia seguinte, algo extraordinário aconteceu! Começou a nevar na casa daqueles que tinham levado um copo de neve para seus lares.

O povo entusiasmado queria saber o que aconteceu. As crianças contaram o ocorrido. Imediatamente os moradores daquela cidade, decidiram fazer uma outra visita ao Senhor John, só que dessa vez, levariam presentes e um copo nas mãos para pedir um pouco da neve, ao chegar lá, eles se surpreenderam, pois antes que eles batessem à porta,  o anfitrião abriu, foi até lá fora,  observou silenciosamente aquela multidão, que traziam presentes e um copo vazio, reparou também, que na casa daquelas crianças que o tinha visitado nevava. Naquele instante, o silêncio foi quebrado com um sorriso, na verdade não foi um sorriso, foi uma gostosa gargalhada, que se misturou, com o latido do cachorro, o miado do gato e os sons roco das renas, e para enfeitar mais aquela ocasião, ouviu-se uma outra voz entonada de sorriso e gritos de alegria que dizia: estou curada! Foi tão mágico, que desciam de todos os olhos uma lágrima de emoção, era a mulher de John, naquele dia a expressão a “Magia do Natal” ficou sendo conhecida e falada pelos moradores daquela cidade. Felizes e envolvidos por uma noite histórica, retornaram para seus lares, levando como presente, um copo cheio de neve.

No dia seguinte, ao despertar, se maravilharam ao ver que a neve caia em toda a cidade! Era um espetáculo tão lindo que dava gosto de se ver.

Todos os anos, eles se reuniam com presentes e canções em frente à casa de seu John, quando retornavam para seus lares, levavam, um copo cheio de neve e magicamente começava a nevar também na casa deles.

Com o decorrer dos anos, a tradição de trocas de presentes e cantos natalinos espalhou por todos os habitantes da terra. Essa cidade tornou muito conhecida, muitos viam de longe, para pegar um copinho de neve para poder desfrutar daquela magia que se repetia todo o natal.

Não estranhe quando você ouvir dizer que “papai Noel” nasceu naquela cidade.  Mas isso é uma história para os próximos capítulos.


Conto escrito por
Milson Dias

Produção
Bruno Olsen
Cristina Ravela


Esta é uma obra de ficção virtual sem fins lucrativos. Qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.


REALIZAÇÃO



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Sinopse: Maria tem um presente para José, mas por que ele deveria se interessar? Nenhum presente traria felicidade a alguém consciente de que lhe falta tudo. Ou traria?

Presente de Natal é uma contemplação crua da condição humana e uma história sobre o verdadeiro sentimento natalino.


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