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New Stages - 2x10

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2x10
 
 
 

VOZ DE JOSH – Anteriormente em New Stages...
 
KURT – ...O que você veio fazer aqui em Los Angeles?
 
ELIZABETH – Eu vim te conhecer.
 
KURT – Não sei se eu mereço essa gentileza.
 
ELIZABETH – Claro que merece. (sorri) Você é o meu pai!
 
...
 
KURT – Eu preciso saber quem é a mulher que colocou essa ideia absurda na sua cabeça...
 
Então, Elizabeth tira a mochila das costas e, com muita calma, a abre e tira de dentro dela a foto de uma mulher. Ela entrega para Kurt.
 
KURT – (pegando a foto e olhando atentamente para ela) Mas esta é a... Kirsten?!

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CHELSEA – Já faz sete dias que a minha menstruação está atrasada. E ela nunca atrasa, Keith. Todo mês é sempre no mesmo dia.
 
KEITH – Calma, amiga, tem sempre uma primeira vez para tudo... Você está se desesperando à toa.
 
CHELSEA – E você acha que eu não tenho motivos? Minha menstruação resolve atrasar justamente no mês em que eu transei pela primeira vez com um garoto.
 
...
 
KEITH – Para de querer encontrar problema onde não tem, Chelsea. Deve ser um atraso normal. Sem falar que a camisinha é totalmente segura.
 
CHELSEA – Em 97% dos casos. (irônica) Do jeito que eu sou sortuda, é bem capaz de eu estar entre os outros 3%.

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MARK – E eu estou feliz pelo meu filho. Finalmente ele deixou as más companhias de lado e fez uma amizade que vale à pena. Acho que ir para a Universidade da Califórnia fez muito bem ao Austin.
 
AUSTIN – (olha apaixonadamente para Josh) Sim, pai, me fez muito bem.

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AUSTIN – (pega na mão de Josh) Obrigado pela companhia, viu? Tudo o que meus pais disseram desde que chegamos aqui é a mais absoluta verdade. Eu não sei o que seria da minha vida hoje se eu não tivesse um amigo como você.
 
JOSH – De nada. Agora solte a minha mão, porque alguém pode acabar nos vendo...
 
Os garotos sorriem. Close no fim do corredor, onde a mãe de Austin escuta a conversa dos dois garotos atrás de uma parede.

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BARBARA – (encara Josh e diz em tom baixo) Eu quero que você fique longe do meu filho Austin. Pelo jeito, você não está encaminhando positivamente o garoto, mas sim o levando para direções erradas.
 
JOSH – Espera aí... Você está tentando dizer que eu estou influenciando o Austin?
 
BARBARA – E quem mais colocaria na cabeça do meu filho a ideia de que ele é gay?

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CENA 01. UNIVERSIDADE DA CALIFÓRNIA. CAMPUS. SALA DE AULA. INT. DIA.

A imagem abre em uma sala de aula da Universidade da Califórnia. O professor da disciplina explica o conteúdo da matéria atentamente. Close em Josh e Austin que olham um para o outro e sorriem. Atrás deles, um pouco mais ao fundo, está Ryan, que encara os garotos.

PROFESSOR – Aproveitando esta matéria, eu vou dividir a sala em duplas e cada uma será sorteada com um respectivo tema sobre o que estamos estudando. Vocês terão duas semanas para realizar as pesquisas e desenvolver o trabalho. Lembrando que o tempo para a apresentação permanece igual: dois minutos para a introdução, quatro minutos para o desenvolvimento das ideias e mais dois minutos para a conclusão. Certo?

Os alunos acenam positivamente com a cabeça.

PROFESSOR – (olhando para a caderneta) E a primeira dupla sorteada é formada pelos alunos Joshua Parker e... (olhando para a classe) Ryan Jordan. Estão presentes?

Close em Josh, que engole seco ao ouvir que seu parceiro de dupla será Ryan. Austin olha para o namorado e percebe que ele está incomodado com a ideia. A câmera vai até Ryan, que ao notar a reação dos dois garotos, levanta a mão.

PROFESSOR – Pois não, senhor Jordan? Possui alguma indagação?

RYAN – Sim. Será que eu posso fazer o meu trabalho com outra pessoa?

PROFESSOR – Desculpa, senhor Jordan, mas isso não será possível. Eu deixei bem claro que as duplas seriam sorteadas por mim. Lembre-se que você está em uma universidade. Deve se preocupar com as suas atividades curriculares e não com quem você irá realizá-las. Estamos entendidos?

RYAN – (acenando a cabeça afirmativamente) Sim, senhor.

PROFESSOR – Ok, vamos seguir com a divisão das duplas.

Close em Josh, que permanece assustado com o que acabara de acontecer, enquanto ainda é observado por Austin.

CENA 02. UNIVERSIDADE DA CALIFÓRNIA. CAMPUS. ALOJAMENTO. CORREDOR DE DORMITÓRIOS. INT. DIA.

Josh e Austin andam silenciosamente pelo corredor.

AUSTIN – (quebrando o silêncio) Tem alguma coisa te incomodando?

JOSH – (olha surpreso para Austin) Não... Claro que não... Por que você acha isso?

AUSTIN – Não sei, você está quieto desde que ouviu que seu parceiro de dupla é o Ryan.

JOSH – Não é isso... Eu fiquei surpreso porque não esperava ter que me reaproximar do Ryan tão cedo. Você sabe que as coisas não terminaram muito bem entre eu e ele...

AUSTIN – Mas já faz parte do passado, Josh. Talvez seja a hora de vocês esquecerem tudo o que aconteceu antes e se tornarem amigos... Ou pelo menos pararem de se comportar de forma estranha ao ouvirem falar no nome do outro.

JOSH – Austin, você não está com ciúmes por eu ser o parceiro do Ryan, né?

AUSTIN – Claro que não, Josh, eu só quero ter a certeza de que você está bem quanto a isso. Porque pela a sua reação, parece que você não esqueceu o Ryan ainda...

JOSH – Eu esqueci, Austin. Eu só estou dizendo que não vai ser fácil dividir o mesmo espaço com uma pessoa que me machucou muito...

AUSTIN – Em relação a isso, você não precisa se preocupar. Você e o Ryan vão fazer apenas um trabalho juntos, não precisam conversar nada além do tema proposto, muito menos olharem um para a cara do outro. Você faz o seu trabalho, vem embora e está tudo acabado. O que me diz?

JOSH – É... Você está certo... Não tem razão para eu ficar encanado com isso. É só um trabalho. (sorri)

AUSTIN – (para de andar e olha para Josh) E se por acaso esse cara voltar a dar em cima de você, é só me contar que eu vou correndo tirar satisfações com ele.

JOSH – (ri) Então quer dizer que agora eu tenho um escudo para me proteger?

AUSTIN – Eu vou te proteger sempre.

Austin sorri. Josh retribui o gesto. Eles continuam andando pelo corredor.

JOSH – Tem algum compromisso para essa tarde?

AUSTIN – Sim, eu vou até a casa do meu pai. Depois do que aconteceu com o velho, eu me vejo na obrigação de ficar de olho nele. Ainda mais agora que a minha mãe voltou para Nova York... Falando nela, o que achou da senhora Davis?

Close em Josh, embaraçado.

JOSH – Ela parece ser uma mulher... uma mulher bastante rígida.

AUSTIN – (estranhando o comportamento do namorado) Que foi, Josh? Aconteceu alguma coisa entre você e a minha mãe?

JOSH – Não... Foi só uma conversa que tivemos que não me agradou muito...

AUSTIN – (preocupado) Josh, então você está esperando o quê pra me contar?

JOSH – Eu quero te contar, Austin. Mas é a sua mãe, eu não quero que você pense que eu estou te pondo contra ela.

AUSTIN – Exatamente! Ela é a minha mãe e você é o meu namorado. O que acontece entre os dois me interessa muito.

JOSH – É que... (pausa) Sua mãe pediu para que eu me afastasse de você. Ela acha que fui eu que te influenciei a ser gay.

AUSTIN – (surpreso) O quê? Eu não acredito que a minha mãe falou essa bobagem para você... E, peraí, de onde ela tirou a ideia de que eu sou gay? Quer dizer... Eu sou, mas não era pra ela saber.

JOSH – Eu também não entendi a origem da conversa, Austin, mas ela deve ter visto algo que a fez desconfiar da gente.

AUSTIN – Talvez essa seja a oportunidade perfeita, Josh...

JOSH – Oportunidade? Que oportunidade?

AUSTIN – A oportunidade de eu me assumir para os meus pais. Não tem mais razão para esconder isso deles. Eu sou o que sou e eles vão ter que respeitar isso. Principalmente, respeitar você. Minha mãe foi muito cara de pau em te colocar a culpa.

JOSH – Não se preocupe com isso... O que me surpreende é ver uma diretora de escola não aceitando a opção sexual alheia.

AUSTIN – A minha mãe não é uma mulher preconceituosa, Josh... Ela só não esperava que isso acontecesse com o filho dela. Poderia acontecer com todos os seus alunos, menos com Austin Davis. (ri) Talvez ela só precise de um tempo para se adaptar a ideia.

JOSH – E você vai mesmo se abrir com os seus pais?

AUSTIN – Sim, eu vou... Hoje eu vou me assumir para o meu pai. Vai ser complicado, mas eu vou resistir. Quanto a minha mãe, vou esperar mais um pouco. Ela está em Nova York e não quero dar a notícia por telefone. Não sou tão covarde a esse ponto.

JOSH – Lembra o apoio que você me deu quando minha mãe descobriu sobre a gente? Saiba que eu vou fazer o mesmo com você.

AUSTIN – (pegando na mão de Josh) Muito obrigado, amor...

JOSH – (olha feio para Austin) O que você está fazendo?

AUSTIN – Nós somos assumidos, amor... Não tem mais razões para esconder o que a gente sente um pelo outro...

JOSH – Mas nós estamos em uma universidade, Austin. (solta a mão do namorado) E além do mais, você ainda nem chegou a se assumir... Então baixa a sua bola, ok? (ri)

AUSTIN – Você dispensou andar de mãos dadas comigo, mas lembre-se que eu posso fazer coisa muito pior... Como... Declarar o meu amor por você na rádio da universidade.

JOSH – Você não seria louco...

AUSTIN – Pode apostar que eu seria...

A câmera se afasta enquanto os dois garotos continuam andando, rindo e conversando.

 
 
     




 

2x10 - A NOTÍCIA
 
     

CENA 03. CASA DE SUZIE. SALA DE ESTAR. INT. DIA.

A campainha toca. Suzie desce a escada em direção a porta.

SUZIE – (abrindo-a) Você? O que faz aqui?

A câmera então revela Kurt.

KURT – Olá, Suzie... Desculpa aparecer sem telefonar antes, mas é que eu estou realmente precisando falar com você... Será que posso entrar?

SUZIE – (receosa) Claro...

KURT – (entrando na casa) Não precisa ficar com medo. Eu não vim te ameaçar. Eu só quero ter uma conversa a sós mesmo... Aquele treinador está?

SUZIE – (corrige) Eric. (fecha a porta) O Eric está trabalhando. Sente-se.

Kurt senta-se no sofá.

SUZIE – Você quer alguma coisa? Uma água, um suco?

KURT – Não precisa se preocupar comigo, Suzie. Por favor, se sente. O que eu tenho para tratar com você é urgente.

SUZIE – (sentando-se ao lado de Kurt) Claro... Eu ainda estou meio atordoada com a sua visita. Eu realmente não esperava te ver de novo.

KURT – O meu último desejo neste momento era voltar a atrapalhar a sua vida, Suzie... Mas eu vi a necessidade de te preocupar, porque eu estou precisando muito de ajuda.

SUZIE – Fale, Kurt... Por acaso os tratamentos não estão resolvendo?

KURT – Não, os tratamentos estão caminhando perfeitamente bem. (sorri esperançoso) Inclusive, eu não coloco mais um pingo de álcool na boca desde toda aquela confusão que aconteceu... É que uma garota simplesmente apareceu na minha vida, Suzie.

SUZIE – (ri) O que? Você quer que eu te ajude a conquistar uma garota?

KURT – Não, Suzie... Eu não sei como te dizer isso, mas... Essa garota faz parte do meu passado. Do nosso passado, na verdade. Muito antes da gente se casar.

SUZIE – Agora você me deixou curiosa, Kurt... O que quer dizer com isso?

KURT – (olha firmemente para os olhos da ex-esposa) Eu tenho uma filha, Suzie.

(música: The Past - Sevendust feat. Chris Daughtry)
 

SUZIE – (balança a cabeça negativamente) Não, eu vou fazer de conta que não ouvi isso... Você só deve estar tirando uma com a minha cara.

KURT – Eu sei que é duro pra você ouvir isso... Mas foi um erro, Suzie. Mais um dos meus imperdoáveis erros. Eu só preciso que você esqueça os detalhes e se disponha a me ajudar.

SUZIE – Não tem como eu não me apegar aos detalhes, Kurt... Quem é esta garota? Quantos anos ela tem? De onde veio? Por que ela apareceu?

KURT – Um ano a mais que o Ryan.

SUZIE – (ri inconformada) Quer dizer então que você engravidou outra mulher um ano antes de saber que eu estava grávida, Kurt? Vale lembrar, inclusive, que você ficou maluco quando soube que seria pai.

KURT – Eu nunca soube desta gravidez, Suzie. A menina apareceu subitamente na minha casa e disse que eu era o pai dela. Eu estou tão surpreso quanto você!

SUZIE – (deixa uma lágrima rolar em seu rosto) Não bastou ter me feito sofrer com o seu vício incontrolável em bebidas, Kurt... Você também me traiu. E um ano antes de termos nosso filho. Nós estávamos prestes a nos casar, Kurt. Você fez questão de me machucar desde o início.

KURT – Desculpa, Suzie... Eu sinto muito, ok? Eu sei que você não merecia tudo o que eu fiz com você. Mas a verdade é que você não me merecia. É por isso que eu estou te procurando. Eu preciso de ajuda, eu preciso consertar esse erro, eu preciso ser um homem melhor.

Close em Suzie. Outra lágrima volta a rolar em seu rosto. A imagem corta rapidamente para:

CENA 04. EFEITO FLASHBACK. LOS ANGELES. SALÃO DE FESTAS. INT. NOITE.

(Música cessa.)

Estamos de volta ao ano de 1993. Uma grande celebração de noivado acontece no local. Kurt (aos seus 23 anos) está trajando um terno e conversa com os seus dois padrinhos.

PADRINHO 1 – Cara, você não vai acreditar quando eu te contar quem está de volta à cidade... Uma dica: era a menina mais gata dos nossos tempos de colegial.

PADRINHO 2 – Bons tempos, bons tempos...

KURT – (ri) Vamos, me contem logo...

PADRINHO 1 – Kirsten Lewis. Encontramos ela esta semana. Tá ainda mais bonita do que antes. É, o tempo é generoso com algumas pessoas... (empurra levemente o outro padrinho) Bem que ele podia ser com você, né cara? (ri)

PADRINHO 2 – (ri forçadamente) Ótima piadinha. (volta a ficar sério)

KURT – (surpreso) O que ela veio fazer de volta em Los Angeles?

PADRINHO 1 – Ela terminou a sua faculdade em Berlim e sentiu falta das terras americanas. Então decidiu voltar. O que eu acho ótimo, porque mulheres bonitas deveriam ser proibidas de sair da América.

KURT – Cara, eu acho que seria muito bom reencontrá-la... Eu e a Kirsten tivemos bons momentos no segundo grau.

PADRINHO 2 – (ri) E quem não se lembra? O diretor te flagrou várias vezes beijando a menina pelos corredores do colégio.

KURT – Era um relacionamento inocente... A verdade é que a Kirsten foi a minha melhor amiga durante toda a minha adolescência. Seria ótimo revê-la, abraçá-la, matar as saudades daqueles tempos... Vocês sabem onde ela mora?

PADRINHO 1 – Sim, mas toma cuidado, cara... (aponta para a aliança no dedo de Kurt) Você acabou de ficar noivo e a Suzie é uma moça maravilhosa. Não merece nenhum chifre.

KURT – E desde quando eu te dei permissão pra falar assim da minha mulher? Vai, esperando o que pra pegar mais bebida? É a noite do meu noivado e eu não quero miséria. Vamos beber, galera!

Os três caras riem. Close na aliança de Kurt. A imagem corta rapidamente para:

CENA 05. EFEITO FLASHBACK. LOS ANGELES. APARTAMENTO DE KIRSTEN. QUARTO DE KIRSTEN. INT. DIA.

Kurt e Kirsten estão deitados na cama cobertos por um lençol. Eles se beijam calorosamente.

KURT – (interrompe o beijo) Eu estou tão feliz por você ter voltado...

KIRSTEN – (sorri) Kurt, desde o dia em que pus os meus pés em Berlim, eu não consegui parar de pensar um minuto em você. Eu acho que você... Eu acho que você é o amor da minha vida.

Close em Kurt, que engole seco.

KURT – Olha, eu preciso ir ao banheiro... Daqui a pouco eu volto, ok?

Kirsten acena positivamente com a cabeça. Kurt se levanta da cama, apenas de cueca, e se dirige em direção ao banheiro. Close na moça, que se senta na cama e pega o casaco de Kurt que estava um pouco longe dela. Ela ameaça dobrá-lo, mas um objeto cai de seu bolso sobre o lençol. Close em Kirsten, que olha assustada para ele: trata-se da sua aliança de noivado. Ela leva a mão até o anel e o levanta, olhando firmemente para ele, bastante assustada.

KIRSTEN – Eu não acredito que você me enganou, Kurt...

A mulher ouve os passos de Kurt e, imediatamente, guarda a aliança em seu casaco.

KURT – (entrando no quarto) O que você acha da gente repetir a dose?

KIRSTEN – (abalada) Eu acho que talvez seja melhor você ir embora, Kurt...

KURT – (surpreso) Ok... Tudo bem... Vamos continuar nos vendo?

KIRSTEN – Não sei, é melhor eu não te prometer nada. Mas... A gente se vê por aí. Quem sabe.

Close em Kurt, sem entender a reação da mulher e, em seguida, em Kirsten, ainda assustada. A imagem corta rapidamente para:

CENA 06. CASA DE SUZIE. SALA DE ESTAR. INT. DIA.

Continuação imediata da terceira cena deste episódio.

SUZIE – (limpando a lágrima) Tudo bem, Kurt... Do que adianta eu me lamentar pelo passado? O importante é que já demos um fim neste sofrimento, certo? Sem falar que a menina não tem culpa pelo pai que você é... (olha feio para Kurt e em seguida ri) Eu vou te ajudar!

KURT – Obrigado, Suzie.

SUZIE – Me diga, de que forma eu posso te ajudar?

KURT – (cabisbaixo) Eu não sei como dizer isso... (levanta a cabeça) Eu vou precisar parar de pagar a pensão do Ryan.

SUZIE – O que? Eu sei que uma nova filha apareceu na sua vida, Kurt, mas você não pode se esquecer que você tem um que sempre fez parte dela.

KURT – Eu não me esqueci do garoto, eu só não posso me comprometer com ele agora sabendo que tem uma menina precisando conhecer o pai. Eu quero recompensá-la por todo o tempo perdido, Suzie. E, infelizmente, eu estou sem trabalho e minhas economias já estão chegando ao fim...

SUZIE – Não, tudo bem. Você tem uma filha e precisa se responsabilizar por ela. Eu tenho certeza que o Ryan vai compreender. Sem falar que meus pais me deixaram uma generosa herança, o suficiente para continuar mantendo eu e meu filho vivos. (sorri) E também estou tendo uma ideia aqui...

KURT – Posso saber que ideia?

SUZIE – Por enquanto, não... Mas o que eu posso adiantar é que eu não quero mais ficar parada. Não quero continuar gastando o dinheiro dos meus pais sabendo que posso manter a minha família com o meu próprio esforço. (sorri) Talvez uma nova vida esteja começando pra gente, Kurt...

KURT – Obrigado por me entender, Suzie... Eu quero ser realmente um ótimo pai para a Elizabeth.

SUZIE – Elizabeth? Este é o nome dela? Pois saiba que eu adoraria conhecê-la, mas... Você tem certeza de que ela é a sua filha, né?

KURT – Ainda não, mas eu conversei com a Kirsten e ela aceitou que a filha fizesse um exame de DNA. Não por desconfiança minha, mas para garantir que tudo fique esclarecido.

SUZIE – Ótimo.

KURT – E pode ficar tranquila, Suzie, a partir de hoje eu volto para Los Angeles e começo a busca por um novo emprego. Em pouco tempo, eu volto a pagar a pensão do Ryan fielmente. Eu só preciso que você limpe a minha barra por alguns meses até eu me restabelecer.

SUZIE – (segura firmemente a mão de Kurt) Boa sorte com a sua nova filha, Kurt. Eu sei que apesar dos seus erros passados, você vai conseguir ser um bom pai para ela. E qualquer coisa, me procura, ela é a irmã do Ryan e vou adorar ajudá-la.

KURT – Ok. Muito obrigado. (sorri) Você conta para o Ryan?

SUZIE – Sim... Acho que ele vai gostar de saber que tem uma irmã.

Kurt e Suzie sorriem.

CENA 07.

(música: The Past - Sevendust feat. Chris Daughtry)

(A música tocada na terceira cena deste episódio continua a ser executada nesta.)

Tomada da cidade de San Francisco com imagens dos principais pontos turísticos da cidade.

CENA 08. CONSULTÓRIO MÉDICO. RECEPÇÃO. INT. DIA.

(Música cessa.)

Chelsea está terminando de ser atendida por uma recepcionista. Ao seu lado, está Keith, que a faz companhia no local.

RECEPCIONISTA – Senhorita Harris, o doutor Danes já vai chamá-la. Peço que aguarde mais alguns instantes aqui na recepção.

CHELSEA – (aflita) Ok. Obrigada.

Chelsea e Keith saem do balcão de atendimento e caminham até as poltronas, onde se sentam para aguardar ao chamado.

CHELSEA – (com as mãos aparentemente trêmulas) Depois que eu entrar naquela sala, a minha vida pode mudar completamente, Keith...

KEITH – Eu já disse pra você parar de pensar no pior, não disse, Chelsea? Você se protegeu durante a sua primeira vez e, por mais que você queira questionar, as camisinhas são sim muito seguras.

CHELSEA – Keith, qual outro motivo faria com que a minha menstruação atrasasse?

KEITH – Pode ser uma simples coisa. E você está a tornando em uma grande preocupação. Vamos aguardar o médico, ok? Eu tenho certeza que ele te dará boas notícias.

CHELSEA – (olha para a amiga) E se, por acaso... Ok, eu sei que você não está levando a sério essa história da camisinha ser segura em apenas 97% dos casos e eu fazer parte dos outros 3%, mas... E se por acaso, o que eu estiver pensando realmente acontecer?

KEITH – (leva sua mão até a de Chelsea) Eu vou estar com você, Chelsea... Porque é pra isso que as amigas servem e eu jamais te deixaria num momento como esse. Se, por acaso, uma gravidez vier a acontecer, eu vou estar ao seu lado, te apoiando, não importa qual seja a sua decisão.

CHELSEA – Muito obrigada, Keith. (sorri)

SECRETÁRIA – (entrando na recepção) Senhorita Harris.

CHELSEA – (levanta-se da poltrona) Sou eu.

SECRETÁRIA – Me acompanhe. O doutor Danes irá atendê-la.

CHELSEA – (apontando para Keith) Ela pode me acompanhar?

SECRETÁRIA – Sim.

A secretária sorri e sai. Keith aperta forte a mão da amiga, encorajando-a, e as duas seguem os passos da secretária.

CENA 09. CONSULTÓRIO MÉDICO. ESCRITÓRIO DO DOUTOR DANES. INT. DIA.

Chelsea e Keith entram no escritório.

CHELSEA – Olá, doutor...

A câmera revela Dr. Danes, que estava centrado em alguns papéis, mas desvia o olhar assim que escuta a voz de Chelsea.

DR. DANES – Olá, querida. Pode se sentar. (olha para Keith) Veio acompanhada?

CHELSEA – (sentando-se na cadeira) É, ela é a minha melhor amiga. Veio me dar uma força caso aconteça o pior.

KEITH – (também se sentando) Eu sou a Keith. Prazer em conhecê-lo. Eu também sou atendida neste consultório, mas a minha ginecologista está de férias pelo o que a recepcionista informou. Ela é ótima, doutor, mas aposto que você também faz um ótimo trabalho, afinal, é o seu trabalho, não é mesmo?

Chelsea cutuca a amiga para que ela pare de falar.

KEITH – (olha para Chelsea) Desculpa, eu estou tão nervosa quanto você...

DR. DANES – (pega o envelope de Chelsea) Senhorita Harris, quando você veio fazer os exames, o seu principal receio era que estivesse grávida.

CHELSEA – Exatamente... E então, eu estou?

DR. DANES – Quanto a isso, você pode ficar sossegada. Você não está grávida.

Chelsea sorri e respira aliviada.

KEITH – (batendo levemente na amiga) Viu? Eu não disse que isso era ideia maluca da sua cabeça? (olha para o doutor) Quer dizer então que está tudo bem com a minha amiga?

DR. DANES – Não exatamente. (olha seriamente para Chelsea) Senhorita Harris, eu tenho uma notícia não tão agradável para lhe dar. Você não se importa em estar acompanhada?

CHELSEA – (tira o sorriso do rosto) Claro que não. Como eu disse, a Keith é a minha melhor amiga. Não tenho nada para esconder dela. Mas me diga, doutor, que notícia é essa?

DR. DANES – Eu sinto muito em te dizer isso, senhorita Harris, mas você foi diagnosticada com menopausa precoce.

CHELSEA – (um pouco alterada) Menopausa precoce? Isso parece ser algo ruim... É ruim, não é doutor?

DR. DANES – Em termos, Chelsea, porque você pode se adaptar a ela. Mas, infelizmente, a menopausa precoce tira alguns direitos de você...

CHELSEA – Como por exemplo...?

DR. DANES – A menopausa precoce é um problema que ataca o sistema reprodutor feminino, fazendo com que os ovários sejam lesionados e os impeçam de fabricar hormônios femininos. Tentando ser mais claro, você não poderá ser mãe, Chelsea.

Close em Chelsea, surpresa com o que acabara de ouvir. Uma lágrima rola sobre o seu rosto.

CHELSEA – (desesperada) Como isso é possível, doutor? Eu sou uma garota saudável. Eu me alimento nas horas certas, durmo a quantidade ideal de horas por dia, me exercito... Você só pode estar de brincadeira comigo. Eu sou uma garota saudável!

DR. DANES – Chelsea, um dos fatores que podem ter acarretado o problema é o estresse diário. Você por acaso passou por algum tipo de conflito emocional recentemente?

CHELSEA – Isso não vem ao caso. Eu sou uma garota de 18 anos, a minha vida adulta só está começando agora. (grita) Você não pode me impedir de ter filhos, você não pode me impedir que eu seja uma mulher. (batendo na mesa) Eu não posso ter isso.

DR. DANES – Senhorita Harris, eu sei que é difícil para uma mulher ouvir isso, mas você precisa se controlar, ok?

CHELSEA – Me controlar? Eu vou dar é um fim nessa palhaçada. Muito obrigada, doutor, mas a sua ajuda não foi nem um pouco útil. (se levanta) Vamos, Keith, eu não tenho mais nada para fazer aqui.

Chelsea sai, apressada. Keith se levanta da cadeira, aflita.

KEITH – Mil desculpas, doutor... A Chelsea é uma pessoa muito calma, mas você sabe como é...

DR. DANES – Sim, eu sei perfeitamente, tente acalmá-la.

KEITH – Eu farei isso.

A imagem corta rapidamente para:

CENA 10. CONSULTÓRIO MÉDICO. FACHADA. EXT. DIA.

Chelsea está sentada na sarjeta da calçada, chorando. Keith caminha até ela e senta-se ao seu lado.

KEITH – Amiga, está tudo bem com você?

CHELSEA – (olha para Keith, irritada) Como você pensa que eu estou, Keith? Eu acabei de descobrir que eu não posso ser mãe. Como assim, eu venho para um consultório acreditando que eu estou grávida e, em cinco minutos, me tiram o direito de ser mãe?

KEITH – Calma, Chelsea, isso não quer dizer que você não possa ser mãe... É claro que você tem esse direito. Você pode adotar uma criança. O processo é complicado, mas eles verão que você é uma ótima pessoa. Sem falar que, dependendo do lugar de adoção, você pode até escolher a carinha da criança... E então? Você escolhe a mais bonita!

CHELSEA – Para de falar asneira, Keith. (grita) Aliás, me deixa em paz.

KEITH – Chelsea, eu só estou tentando te tranquilizar...

CHELSEA – Eu não quero ficar tranquila. A única coisa que quero neste momento é ficar sozinha. Será que eu posso?

KEITH – (atendendo ao pedido da amiga) Ok... Então eu vou para a universidade... À noite a gente conversa. Qualquer coisa, você me liga.

CHELSEA – (grita) Sai, Keith!

Keith se levanta da sarjeta, assustada, e toma o seu caminho. Close em Chelsea, que continua chorando após receber a triste notícia de que não pode ser mãe.

CENA 11.

(música: It Is What It Is - Lifehouse) 

Tomada da cidade de Los Angeles com imagens dos principais pontos turísticos do local.

CENA 12. LOS ANGELES. RUA QUALQUER. EXT. DIA.

(A música tocada na cena anterior continua a ser executada nesta.)

Kurt anda pelas ruas de Los Angeles sem uma direção fixa. Ele encara as pessoas e carros que transitam por ali e, muitas vezes, passa a mão pela cabeça, preocupado. Então avista um boteco e decide entrar. A imagem corta rapidamente para:

CENA 13. LOS ANGELES. BAR. INT. DIA.

(Música continua.)

Kurt entra no local e se senta em um banquinho em frente ao balcão de atendimento.

ATENDENTE – (indo até Kurt) O que deseja?

KURT – Um copo de uísque, por favor... Sem gelo.

ATENDENTE – Um instante.

O atendente caminha até a prateleira de bebidas e pega uma garrafa de uísque. Ele serve a bebida em um copo e o leva para Kurt.

ATENDENTE – (colocando-o sobre o balcão) Aqui está.

KURT – (olha gentilmente para o atendente) Obrigado.

Close em Kurt, que encara o copo de uísque por alguns instantes.

KURT – (em pensamento) Eu não posso fazer isso... Eu não posso colocar meses de tratamento no lixo por causa de um mísero copo de bebida... Eu não posso afastar a única pessoa que resta na minha vida por causa desse vício maldito.

E Kurt fecha os olhos, atordoado. Ele, então, os abre, se levanta do banquinho e tira do seu bolso alguns trocados, colocando-os sobre o balcão.

KURT – Aqui está o dinheiro...

ATENDENTE – (olhando para o copo de uísque) Mas você nem tocou no copo.

KURT – (saindo) Eu não posso...

Close no atendente, confuso.

(Música cessa.)

CENA 14.

(música: Innocent - Taylor Swift) 

Tomada da cidade de San Francisco.

CENA 15. PARQUE URBANO. EXT. DIA.

(A música tocada na cena anterior continua a ser executada nesta.)

A câmera explora o belíssimo parque urbano da cidade de San Francisco. Muitas crianças, acompanhadas de suas mães ou babás, estão no local, brincando e se divertindo nos brinquedos ao ar livre. Chelsea anda lentamente pelo lugar, observando as crianças e deixando algumas lágrimas rolarem sobre o seu rosto. Chelsea, então, se aproxima de um balanço e se senta nele, impulsionando seu corpo calmamente no brinquedo. De repente, notamos que uma bola vem em direção aos seus pés. Uma garota com aparentemente seis anos vai buscá-la. Chelsea interrompe o balanço e pega a bola.

CHELSEA – (olhando para a menina) A bola é sua?

MENINA – Sim, você pode me dar?

CHELSEA – Claro que eu posso. (entregando a bola para a garotinha) Ela é sua.

MENINA – (com a bola em mãos) Por que você está chorando?

CHELSEA – (sorri) Digamos que eu estou triste...

MENINA – Minha mãe disse que não podemos chorar em dias bonitos, pois eles são feitos para a gente sorrir.

CHELSEA – (limpa as lágrimas) E a sua mãe te ensinou direitinho. Pode ficar tranquila porque eu não vou mais chorar, ok?

MENINA – Legal, porque hoje está um lindo dia. Você quer brincar comigo?

CHELSEA – Não, mas eu prometo que vou ficar te assistindo.

MENINA – Obrigada... Você é muito bonita!

CHELSEA – Você também é muito bonita.

A menina sorri e sai correndo com a bola em mãos. Close em Chelsea, que volta a impulsionar o seu corpo no balanço e observar as crianças. De repente, ela ouve uma voz ao seu lado.

VOZ – Tudo bem com você?

A câmera revela Josh, que também está sentado no balanço, impulsionando o seu corpo.

CHELSEA – Josh, o que você está fazendo aqui?

JOSH – Eu sempre ando pelo parque... Esse é um dos lugares mais calmos de San Francisco.

CHELSEA – É... (olhando para as crianças) É um lugar encantador.

JOSH – Você por acaso estava chorando?

CHELSEA – (sorri) Acho que deu para perceber, né? (volta a ficar séria) Josh, sabe quando muitas coisas ruins começam a acontecer em sua vida e você tem a sensação de que irá explodir a qualquer momento?

JOSH – Você está se sentindo assim?

CHELSEA – Eu estou quase próxima disso. Definitivamente, os últimos dias não foram fáceis pra mim. (olha para Josh) Hoje eu descobri que não posso ter filhos.

JOSH – (olha comovido para Chelsea) Você está falando sério?

CHELSEA – Queria eu estar brincando. Mas foi a mesma pergunta que eu me fiz quando o médico disse que fui diagnosticada com menopausa precoce... Quer dizer, como vai ser a minha vida de agora em diante?

JOSH – Normal, Chelsea. Eu sei que essa não é a melhor notícia que uma pessoa poderia receber, ainda mais você sendo uma mulher, mas... Você pode seguir em frente.

CHELSEA – Essa é a parte difícil... Seguir em frente... Porque eu não vejo um caminho a minha frente, sabe? (começa a chorar) É como se a minha visão estivesse escura, embaçada... Poxa, eu sou uma mulher, eu tinha o sonho de gerar um filho, ser a mãe que a minha mãe nunca se deu ao trabalho de ser... Eu queria mostrar a alguém que eu sou alguém nesta vida, entende? E me tiraram esse direito, Josh...

Josh deixa uma lágrima rolar sobre o seu rosto e segura uma das mãos de Chelsea.

JOSH – Chelsea, eu não sei ao certo o que te dizer agora, porque infelizmente eu não sou o melhor conselheiro do mundo, mas você vai poder sim ser uma grande mãe. Não importa se o filho seja de sangue ou não. Te tiraram o direito de gerar um filho, mas você está enganada em pensar que te tiraram o direito de ser mãe... Porque eu sei que você vai ser uma mãe incrível, assim como a pessoa incrível que você é. E você é alguém nesta vida, alguém que tem o meu total respeito, alguém que me ensinou muitas coisas, principalmente a me descobrir.

CHELSEA – (limpando as lágrimas) Obrigada por tentar me consolar, Josh, você está sendo muito gentil... Mas eu sinceramente não sei como será daqui pra frente. Nenhum cara vai querer se casar com uma mulher sabendo que ela é infértil. Eu não vou poder ter a minha família.

JOSH – Vai sim, para de dizer bobagem, porque você vai sim. Você vai encontrar um cara que será capaz de enxergar as suas infinitas qualidades e que vai te fazer muito feliz. Porque é o que você merece, Chelsea... Ser feliz. Muito feliz!

CHELSEA – (olha para Josh) Esse cara poderia ter sido você... Ainda continua gay?

JOSH – (ri) Sim, eu continuo gay. Mas eu sou o seu amigo, certo? Eu estou aqui com você agora e nós vamos passar o resto do dia juntos.

CHELSEA – Tendo que me ver chorar?

JOSH – E quem disse que você vai chorar? Olha o lugar lindo onde estamos. Sorria, Chelsea. Você pode ser maior do que qualquer problema.

Chelsea sorri.

JOSH – E a diversão começa agora...

Josh impulsiona o seu corpo no balanço com muita força, permitindo que o brinquedo o leve a uma altura bastante considerável.

JOSH – Vamos, Chelsea, me acompanhe...

Chelsea ri e também impulsiona o seu corpo com muita intensidade a fim de alcançar a mesma distância que Josh. A garota ri e permite-se ser levada pelo brinquedo.

A câmera se afasta, enquanto os dois garotos disputam quem chega a uma altura maior. A sua frente, várias crianças brincam, sorriem e se divertem, desfrutando do maravilhoso dia ensolarado que faz em San Francisco.

A imagem escurece.

 

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AUTOR
André Esteves

ELENCO
Graham Phillips como Josh Parker
Sterling Knight como Ryan Jordan
Jean-Luc Bilodeau como Austin Davis
Victoria Justice como Chelsea Harris
Ariana Grande como Keith Hurly
Natasha Henstridge como Suzie Gregson
 
ATOR CONVIDADO
Liev Schreiber como Kurt Jordan
 
PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS
Sebastian Stan como Kurt Jordan (23 anos)
Lyndsy Fonseca como Kirsten Lewis (23 anos)
Patrick Dempsey como Doutor Danes
Caitlin Carmichael como Menina do Parque
 
Pequenas aparições que não constam na listagem acima (Professor, Padrinho 1, Padrinho 2, Recepcionista, Secretária, Atendente, neste episódio) são interpretadas por atores contratados pela produtora.
 
TRILHA SONORA
So Small - Carrie Underwood (Tema de Abertura)
The Past - Sevendust feat. Chris Daughtry
It Is What It Is - Lifehouse
Innocent - Taylor Swift

PRODUÇÃO
Bruno Olsen


Esta é uma obra de ficção virtual sem fins lucrativos. Qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.


REALIZAÇÃO


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Proibida a cópia ou a reprodução

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