Tiros são ouvidos a distância.
– Eita! Cadê a champanha? – pergunta o prefeito. – Meia-noite em ponto e o seu Meia-Noite, pelo que ouvimos, despachou aquele gota para o inferno. Uhu! O Meia-Noite é nosso, aha, uhu! – a rolha bate no teto e a espuma escorre pelas roupas do nobre representante do povo.
O celular toca.
– Quem está falan... QUEM? NÃO PODE SER! – berra Tanaka, para o estranhamento do edil, que se achega. – Ai, Jesus! Vou desmaiar! Me segure! Ai! Ai!..
E cai.
FLOR-DE-CERA - CAPÍTULO 30

O ruído de uma suindara¹ estremece
Paineiras, que à porta do boteco, guardado por um matagal, não encontra coragem
para avançar. E quanto mais aquela ave barulhava, mais seus instintos o
incitavam a sair dali. Seria o prenúncio da morte? Após respirar fundo, dá uns
dois ou três passos e para diante de uma chuva de vaga-lumes, que dividem o
espaço com outros tantos bichos, alguns peçonhentos, que à procura de vítimas,
não se intimidam com a presença humana.
O barraco feito de taipa, adornado por um
enorme telhado de palha e paredes do barro retirado do rio – que não espelhava
a lua em suas águas turvas –, testemunhava o mal-estar do homem, que ameaçava
cair a todo instante. Talvez fosse por conta do odor fétido do lugar. À
distância era possível identificar peixes boiando em meio a galhos de árvores e
animais em putrefação.
Era dessa água que os moradores mais
humildes de Vila dos Princípios se serviam para comer e saciar a sede; o mesmo
rio que o prefeito Tanaka Santuku, nas duas últimas eleições, prometera
desassorear e descontaminar; como tantas outras promessas, o rio permaneceria
Feio por muito tempo, porque a classe abastada, a que fazia girar a ciranda
financeira do município, diferentemente da plebe, recebia água do Rio do Peixe,
um pouco mais distante, todavia, cristalina como a de Brotas e Águas de São
Pedro.
Passando a mão pelo coldre, Paineiras
percebe ter esquecido a pistola no carro, estacionado um pouco acima, à sombra
de uma árvore centenária. Receoso de ali permanecer sem proteção, retorna ao
veículo; por pouco não esbarra em Zelão, que apeando de uma motocicleta com as
lanternas apagadas, saca-se de sua arma, e com ela rente aos olhos, caminha
devagar à varanda do casebre.
À espreita, sem conseguir distinguir a
figura à frente da do delegado, Meia-Noite se agacha em meio ao coaxar dos
sapos, com uma 38 às mãos. Traiçoeiro feito uma naja, aproxima-se, preparando o
bote, que seria rápido e letal, para o espanto do policial, que tem as narinas
congestionadas e os olhos irritados pela neblina de fel que ora se levanta do
rio, carregando consigo toda peste que pudesse imaginar.
Como um cordeiro ao sacrifício, Zelão vai
ao encontro do pistoleiro; ao passar pelos fundos da casa, Meia-Noite dá um
salto e o agarra pelo pescoço, impedindo qualquer reação por parte do oficial
desonesto. Um tiro é ouvido, para o espanto de Paineiras, que, ao retornar,
reconhece o matador de outras emboscadas, e contra ele dispara, não perdendo
tempo. O bandido cai de uma vez, sem emitir qualquer sinal de dor.
Com os corpos aos seus pés, escuta de novo
o ruído da ave agourenta, olha para o relógio. São meia-noite e dois. Dois
minutos apenas e estaria no lugar de Zelão, entrando para as estatísticas de
homicídio do Estado. Ao se abaixar, remexe a jaqueta do malfeitor, encontrando
um pacote lacrado, talvez com uns cinquenta mil; sem pensar duas vezes,
guarda-o em seu casaco e se recolhe ao carro.
“– O seu dinheiro será entregue em frente
àquele boteco que dá de encontro com o Rio Feio, à meia-noite em ponto. Vá
logo, antes que me arrependa!” – relembra o delegado, para constatar em
seguida: – Era uma armadilha! – está com o envelope às mãos. – E o prêmio seria
uma bala na minha cabeça. Se eu não tivesse voltado ao carro... Como fui burro!
Burro! Deveria ter imaginado... Marcar a entrega em um lugar isolado como esse?
Tô vendo que só entendo de “brincadeiras de menininhas”.
Tomado pela cólera, esmurra o volante aos
berros, rogando pragas contra a figura do maioral da política local, que à
prefeitura, comemorava sua morte ao lado do vereador – pelo menos imagina.
– Ele me paga! Isso não vai ficar assim!
Um dia é da caça, outro do caçador, como diz o ditado. Espere! Seu fim será
terrível, prefeito! – ameaça. – Se não, não me chamo Paineiras Ken!
Pega o celular e liga.
– Ele desmaiou! Tá no chão! – responde
George.
– Mande esse desgraçado se levantar agora,
senão pegarei o primeiro voo que tiver para o Brasil e dele farei picadinho. Ô
homem frouxo! O que fiz a Deus para receber um castigo desses? Bem que minha
mãe me dizia, case com o vigia, mas não case com essa praga, porque é fim de
carreira. Vamos, George, chame-o, já! Pois eu estou indo para o Brasil...
Ao ouvir a ameaça, o prefeito levanta-se
correndo e tenta contornar a situação:
– Minha querida mulher, Houba Santuku,
como é bom falar com você! Nossa! Até desmaiei de tanta felicidade!
– Largue de ser mentiroso, seu estrupício.
E desde quando se preocupa com sua família? Pois não me enfeze ainda mais,
Tanaka, porque sou bem capaz de fretar um jumbo e amanhecer em seu gabinete.
– Deus me li... Digo, que bom! Venha!
Estou morrendo de saudades de você!
– Mas não vale nada mesmo! Acha que vou
perder meu tempo para voltar a esta terrinha de loucos, doentes e pobres, que
Carlota Joaquina² tanto odiou, a ponto de nem querer seu pó? Não me conhece
mesmo!
– Benzinho, você fala cada coisa tão
linda, assim fico cada vez mais apaixonado... Aliás, por que liga tão tarde?
– Cale a boca, imbecil, em Tóquio é
meio-dia! Vamos deixar de lado os pormenores e ir direto ao assunto: cadê o
dinheiro que lhe pedi?
– Mas... mas... Houba, querida, eu já lhe
mandei anteontem.
– Quinhentos mil? E desde quando isso é
dinheiro? Como quer que eu viva em Tóquio com essa miséria? Só ontem, por causa
do novo coronavírus, tive de “molhar” a mão de um segurança para que ele
permitisse que a mamãe pudesse dar uma volta no shopping, ver as vitrines das
lojas. Pode um negócio desse? A coitadinha tá sofrendo! Sniff! Responda-me,
cadê os dois milhões que lhe pedi, Tanaka? Fale, estrupício!
– A-a-amor, de onde eu tiraria essa
quantia?
– Ué, da verba que o Estado enviou para
desassorear o Rio Feio.
– Aquele dinheiro já foi para o beleléu.
– Como é que é? Conseguiu gastar os seis
milhões com o quê? Já sei! Deve ter enchido a adega de saquê, aliás, já parou
de beber como havia me prometido?
– Eu... eu...
– Shoganai³ ! Você é um perdido mesmo! O
bafo de bode podre tá chegando aqui. Olha, Tanaka, você se vire, quero o
dinheiro até amanhã, porque se não volto para esta terra e acabo com você. Sabe
que seria bem capaz de procurar a Polícia Federal só para delatá-lo.
– Eita! – espanta-se. – Acalme-se,
Houbinha, tem um restinho da verba do Posto de Saúde e amanhã, na primeira
hora, farei a transferência para sua conta. Fique tranquila.
– É bom mesmo, ou você acha que eu pagarei
as férias das crianças nos Alpes suíços com que dinheiro? Elas merecem férias
justas! Necessitam conhecer o mundo. O que quer deixar para elas? Cultura?
Como? Não consegue nem afanar os cofres da prefeitura, quanto mais levar os
filhos para conhecer outros continentes. Estrupício!
De lobo a cordeiro, George estranhava a
atitude do amigo diante da esposa. Se alguém contasse, não acreditaria. Sabia
que Tanaka tinha algum receio da família e, em especial, da mulher que lhe
agraciara com dois filhos, mas não a ponto de mudar o tom de voz e extinguir as
ofensas dos diálogos. Incrível!
– Mas... mas...
– Cale a boca, Tanaka! Cale a boca! Ô
homem imprestável, por isso a Yakuza não o aceitou como membro, pudera, é um
jegue de coleira. Não sabe fazer nada direito. Será que precisarei ir ao Brasil
te ensinar como retirar doce de pobre? Basta arranjar umas notas fiscais frias
com seus amigos, superfaturar os valores das licitações, cobrar propina dos
empreiteiros, comprar parte dos políticos e meter a mão nos cofres públicos.
Até a mamãe, que completará noventa anos, no mês que vem...
– Velha rabugenta! Que o novo coronavírus
a leve dessa para pior!!! – pragueja, sendo parcialmente compreendido pela
mulher.
– O que disse aí da mamãe, seu estrupício?
Olhe, não me desafie, Tanaka Santuku, se não volto ao Brasil ainda hoje e lhe
meto a mão na cara... Quer ver?
– Não é preciso, minha querida Houbinha,
imagine! Deixe de estresse, assim que os bancos abrirem, mandarei três milhões,
assim você poderá comprar também uma nova Prada; fica como presente, você
merece! A minha família em primeiro lugar!
– Que estranho, o telefone só dá ocupado!
Será que o beberrão já descobriu que estou vivo? Preciso, primeiro, manter a
discrição, para depois dar um jeito nele. Sabe, vou para Vila Bonita, lá
conseguirei pensar melhor – diz o delegado, ainda atordoado, ao partir.
– ACHEI!!! Você tinha razão, meu querido
amigo! – Ernestina dá um beijo no pobre jardineiro. – George armou tudo! Está
aqui! Veja, veja, a câmera gravou tudo... – as imagens saltam de um DVR direto
para a tela de um computador. – Está tudo aqui! Ele entrou no quartinho com a
arma.
– Nóis tá passandu na Grobo? Comu ocê tá
venu tudo isso?
– Aquela câmera que vimos há pouco está
conectada a este aparelho – mostra-lhe o DVR –, que mantém as imagens gravadas
para que, em caso de furto, incêndio, sequestro e... NÃO É POSSÍVEL!!! – grita
a mulher, completamente fora de si. – MEU DEUS DO CÉU!!!
– U qui foi, Ernestina? Viu arguma barata?
Sabi, tenhu um fio que si vê uma barata andanu, dismaia...
– Olhe aquilo, Moacir. Não foi Joaquim que
fez o disparo, mas o próprio vereador. Meu Deus! Me dê um copo d’água com
açúcar, por favor! Por favor!
– Virge! É memu! Óia, ele atirô nu pórprio
braçu...
– Ande, homem, estou passando mal, o
coração tá para sair pela boca.
E as imagens, como num desses romances de
Agatha Christie⁴, não deixavam dúvidas. O pobre Joaquim havia mesmo sido vítima
das traquinagens daquele demônio em forma de gente. E como reparar tal
injustiça se o rapaz já havia encontrado a paz do outro lado? Trazê-lo de volta
era impossível; mas resgatar o seu nome do vale das sombras não o era, por
isso, Ernestina estava disposta a qualquer coisa, até mesmo a MATAR, se fosse o
caso.
– Sabe, Moacir, “três coisas não podem ser
escondidas por muito tempo: o sol, a lua e a verdade”, como disse o príncipe
Sidarta Galtama⁵ – profere, tomando a água.
– I eli vai morá aqui im Vila dos
Princípius? Nóis vai tê um príncipi aqui? Ó, qui chisque!
Comovida com a ingenuidade do homem, a
empregada verte uma lágrima, que desce o rosto desorientada.
– U qui foi Ernestina? Pru que intá
choranu?
– Doutor Rubens... – chama Maria, ao vê-lo
chegar em casa. – Fiquei sabendo há pouco, pelo rádio, da morte do rapaz. Sinto
muito!
– Também sinto! Não sabe como! Fiz de
tudo!
– Eu sei! Tenho certeza disso!
– Sabe, minha amiga, gostaria que este dia
acabasse logo, não aguento mais tanto sofrimento...
– Como está dona Catharine?
– O rádio também divulgou isso?
– Só se fala na possível derrocada da
família Dumont.
– Exagerados. Ela terá um longo caminho
até...
– ...Até a cura? – interrompe-o.
Rubens se recolhe sem responder à
pergunta. Vendo-o sumir, questiona a si mesma:
– Será que ele contou que é o pai dela?
Hum! Não sei não! – depois suspira fundo, apaga a luz e vai para seu quarto.
O dia ressurge nas terras em que
Dilermando transformou soja em ouro...
O jornal chega às bancas, para o desespero
dos filiados do Partido Redentor de Vila dos Princípios, que exigem de Alberto
uma resposta altura. A imprensa local reproduzia, na íntegra, a reportagem
feita com George, ainda no hospital, quando este acusou o partido centro-direitista
de ser o suposto mandante do crime que quase acabara com sua vida.
– O que isso significa, doutor Alberto? –
vocifera Desirê, às voltas com o jornaleco às mãos. – Agora viramos assassinos?
Assassinos de oponentes? O que nos diz sobre isso?
– Fale logo! Queremos uma resposta – exige
Lúcio, batendo a bengala contra uma mesa.
O homem, que acabara de chegar, pega o
jornal em mãos e toma ciência dos fatos, para então emitir uma opinião.
– Senhores – diz, minutos depois –, isso é
obra do Tanaka, aquele ser asqueroso. É claro que não fizemos nada disso. Acha?
Dizer que fomos capazes de contratar um pistoleiro para pôr fim à vida do
vereador? Que horror!
– Acho que não se atentaram para a
reportagem ao lado da nossa – diz Ricardo, apontando para uma fotografia de
Catharine com o motorista na capa.
– Do que está falando? – cobra o idoso.
Todos se voltam para o “Tributo ao Povo”.
– Dona Catharine, amante de um motorista?
Nossa! – assusta-se Desirê. – Isso é pior que contratar um assassino.
– O jornal insinua apenas – adverte o
assessor.
– Mas o motorista morreu depois de sofrer
um ataque na delegacia de Vila Bonita – rebate a mulher.
– Crime passional! – declara Lúcio.
– A população ficará em choque – comenta
Alberto. – A família Dumont é o alicerce desta sociedade.
– Um alicerce corroído pelos cupins! –
declara o velho.
– Que seja! – afirma o líder.
– Contrate o melhor advogado da cidade e
processe esse jornal; que mostre as provas de que somos um bando de mafiosos.
Por ora, a candidatura de Zé dos Cobres está cancelada – anuncia o ancião.
– Como assim? – espanta-se o doutor. – E..
.e... por quê?
– Aqui está! É um abaixo-assinado que fiz
hoje de manhã, após ler estas agruras; precisamos de um homem idôneo, firme com
as palavras, conhecedor das chagas desta plebe, que esteja à altura dos anseios
do partido, para que nosso voo à prefeitura seja exitoso. E este homem é
Giacomo Benatti. Já falamos com ele e, em breve, estará de volta ao Brasil.
– Vocês não podem fazer isso, eu já havia
conversado com o Zé...
– Zé... Zé... quem é Zé perto de um
Benatti? Acho que está ganhando alguma do partido rival, porque não é possível,
desde quando a elite se inclinará aos ditames da gentalha? O que esse homem
possui que Giacomo não possa driblar e tirar de campo? – desafia Lúcio.
– O caráter!
– Acusa nosso candidato de mau-caráter?
Que audácia! Vou propor sua expulsão.
– Acredito que possamos reparar a acusação
do vereador e de sua trupe no âmbito jurídico e relegá-la ao esquecimento,
desde que exploremos com eficiência o suposto caso de traição envolvendo a dama
dos Dumont e seu motorista – aposta Alberto.
– Isso é uma hipótese, meu rapaz! E com
hipótese não se constrói História.
– Nem com falsos heróis se faz uma pátria
– revida.
– Está dizendo que Giacomo é incapaz de
ler a alma dessa gentinha molambenta, acostumada à sombra de uma árvore, suco
de laranja e Bolsa Família?
– Não tem vergonha do que diz, seu Lúcio?
– repreende Alberto.
– Vergonha deveria ter o senhor, que
aposta numa figura desqualificada, sem o esmero de que gozam nossos filiados,
para concorrer ao pleito municipal.
– O senhor nem o conhece.
– E nem quero! De pobre, já bastam aqueles
que me limpam os sapatos e me servem as refeições.
– Pois, saiba, como líder, não mudo minha
posição, ainda que ela contrarie a visão do partido. Zé dos cobres será o nosso
candidato.
– Só se for por cima do meu cadáver.
– Confesso, estou impressionada com sua firmeza – diz Desirê. – Se fosse outro, ao primeiro susto, já teria mudado o candidato; diferentemente, o senhor o mantém, ainda que isso contrarie os abastados da região. Já que insiste nessa sandice, porque o é, afinal, desde quando um “sujeitinho do povo”, por mais vivido que seja, será capaz de desbancar um homem que carrega o brasão da família Dumont? Nunca! Mesmo que o caso do motorista e da esposa vire fofoca, caia na rede social, atinja seu ápice, Tanaka, a grande raposa política destas terras, encontrará uma forma de transformar seu discípulo em anjo, duvida? De “corno”, desculpem-me a palavra, à vítima, e lá estará George, ocupando a cadeira de prefeito, que todos nós almejamos há anos. Todavia, diante de sua teimosia, tenho uma proposta a lhe fazer.
– E qual seria? – pergunta o político,
desconfiado.
– Aceitaremos o seu candidato...
– Como assim, mulher? – interfere o velho.
– Enlouqueceu?
– Acalme-se, Lúcio, ainda não terminei...
– Volta-se para Alberto e dá o bote: – ... desde que a campanha seja toda
custeada por você e por quem mais quiser assinar esta que será a sentença de
morte de nosso partido.
– Mas temos o fundo partidário...
– Não será suficiente! E sabe disso!
Retiro-lhe o cheque em branco! Se quiser ir à ruína, que vá sozinho.
– Mas... mas...
E os dois se vão, deixando Alberto e
Ricardo atônitos.
– E agora, doutor Alberto? Sem eles, não
há como manter a campanha.
Sentado a uma cadeira, o homem abaixa a
cabeça, olha para o chão, enche os pulmões com gosto e nada responde. No
íntimo, sente-se um derrotado. Uma pena!
Encerra com a música: (Marcas de Ayer -
Marcus Viana e Transfônica Orkestra)
__________________
1. Conhecida também como rasga-mortalha,
Suindara é uma coruja que possui fama de agourenta. Em algumas regiões,
principalmente no norte e nordeste do Brasil, acredita-se que quando essa ave
passa por cima de alguma casa soltando um ruído semelhando a um ―pano sendo
rasgado, é sinal de que algum morador por ali está perto de morrer.
2. Princesa do Brasil e, depois, Rainha de
Portugal. Filha dos reis de Espanha Carlos IV e Maria Luísa de Parma, nasceu na
Espanha em 22 de abril de 1775. Quando completou 10 anos de idade, casou-se por
procuração com D. João VI. Ela detestava o Brasil. Quando pôde retornar a
Portugal ficou radiante. No dia 25 de abril de 1821, Carlota Joaquina, seu
marido D. João VI, seu filho Miguel, seis princesas e 4.000 cortesões, levando
mais de 50 milhões de cruzados roubados às escondidas do Banco do Brasil, valor
que correspondia à grande parte do Tesouro Real Brasileiro, embarcaram de volta
à Europa. Seu desprezo por estas terras era tanto que ao embarcar no navio,
Carlota tirou os sapatos e disse: “Nem nos calçados quero como lembrança a
terra do maldito Brasil”.
3. Pode ser traduzido literalmente como –
não há o que fazer. No entanto, a utilização dessa palavra não tem a intenção
de desencorajar ou desesperar. Esse termo possui o propósito de incentivar as
pessoas a aceitarem as coisas que estão fora do seu controle.
4. Foi uma escritora britânica que atuou
como romancista, contista, dramaturga e poetisa. Destacou-se no subgênero
romance policial, tendo ganhado popularmente, em vida, a alcunha de Rainha/Dama
do Crime.
5. Foi um príncipe de uma região no sul do atual Nepal que, tendo renunciado ao trono, se dedicou à busca da erradicação das causas do sofrimento humano e de todos os seres. E desta forma encontrou um caminho até a iluminação. É popularmente conhecido por Buda, ―o despertado.

A novela "Flor-de-Cera" é remake de "Venusa Dumont - da memória à ressurreição" de Carlos Mota
Grazi Massafera como Catharine Dumont
Thiago Lacerda como George Dumont
Ricardo Pereira como Joaquim
Elisa Lucinda como Ernestina
Carlos Takeshi como Tanaka Santuku
Miwa Yanagizawa como Houba Santuku
Jesus Luz como Pietro Ferrara
Lucinha Lins como Franceline Legrand Dumont
Lima Duarte como Dilermando Dumont
Herson Capri como Doutor Rubens Arraia
Tonico Pereira como Moacir
Werner Schünemann como Paineiras Ken
Rosi Campos como Adelaide
Humberto Martins como Alberto Médici
Cauã Reymond como Ricardo
César Troncoso como Zé dos Cobres
Ilva Niño como Josefa
Selton Mello como Zelão
Matheus Nachtergaele como Meia-noite
Caio Blat como Delegado de Vila Bonita
Caio Castro como Leandro
Alexandre Borges como Doutor Jaime
Caroline Dallarosa como Carmem
Fernanda Nobre como Stela
participação especial
Stênio Garcia como Doutor Lúcio
Drica Moraes como Desirê
Marco Nanini como Chico Santinho
atores convidados
Ary Fontoura como Doutor Tobias
Alexandre Nero como Júlio Avanzo
Elizangêla como Maria
a criança
Valentina Silva como Alana
trilha sonora
Lágrimas da Mãe do Mundo - Sagrado Coração da Terra (abertura)
Marcas de Ayer - Marcus Viana e Transfônica Orkestra
desenhos
Andrea Mota
produção
Bruno Olsen
Cristina Ravela

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